“Perseguidores Emocionais” (Parte 1)
“O mecanismo perverso visa aprisionar o outro num sistema sutilmente violento onde a principal arma é a inserção do sentimento de culpa, a desqualificação e a negação de tudo que signifique a identidade do parceiro.”
Normalmente os carrascos emocionais são motivados pela insegurança ou pelo ódio a si mesmo e sentem bem em relação às pessoas que fazem parte de sua vida, sejam amigos íntimos, sejam parentes. Justamente por isso eles tratam as pessoas estranhas com gentileza e respeito.
Eles dão a quem está próximo o mesmo tratamento de desprezo e hostilidade que dão a si mesmos. Tudo é gerado por uma falta de auto-respeito, amor- próprio e auto-estima.
Os perseguidores emocionais odeiam quando se deparam com alguém bem sucedido e com beleza física. E vão detesta-lo também quando fracassa.
Não há como agradar estas pessoas, assim como não é possível agradar a todos que convivem com você. É comum encontrar pessoas que passam pela vida tentando agradar todo mundo e tentando fazer com que sejam amados, quando na realidade existem pessoas que jamais irão aceitá-la.
Talvez tenham uma razão que desconhecemos e assim tornam-se venenosas para a pessoa que tenta “agradar sempre”.
A grande sacada para conviver de maneira saudável com todos seria tomar consciência que não importa a razão pela qual somos perseguidos ou rejeitados. Lembrar que o amor por nós mesmos e a nossa auto aceitação como somos é mais importante do que tudo, deixamos de valorizar o que os outros pensam e dizem a nosso respeito.
Seríamos mais felizes e não daríamos a mínima importância aos desapontamentos que aparecem em nosso caminho simplesmente porque não tentaríamos agradar a ninguém além de nós mesmos.
Lilian Maria Nakhle
Psicoterapeuta/Neuropedagoga
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