Somos país de maioria analfabeta, dirigido por maioria absoluta de saqueadores dos cofres públicos os quais circulam entre os Três Poderes de desmoralizada República, dando lição de moral enquanto roubam aberta e descaradamente. São verdadeiros bárbaros, pessoas primárias que desconhecem rudimentares ensinamentos de História, especialmente no atual momento de séria combinação de crises (capitalista e
ambiental), que irá causar explosão social como jamais se viu ou existe registro.

O problema é que boa parte dos nossos chamados homens públicos não possui qualquer ideia de administração e age como se beneficiária de polpuda loteria cujos infindáveis recursos financeiros se renovam a cada mandato eleitoral. Não está distante o dia em que toda essa lambança irá ruir. Infelizmente, todos nós iremos arcar com o custo dos desmandos, embora muitos dos principais responsáveis estejam condenados a sucumbir diante de inevitável violência a ser deflagrada. Por que não enxergam isso?
 
Os meios de comunicação anunciam que os advogados dos figurões presos na Operação Lava a Jato estão engendrando fórmula que conduza à anulação de todas as provas contra seus clientes. Querem acabar com a Operação assim como quem dá descarga numa privada qualquer, muito embora os processos contra a Petrobras estejam prosperando mundo afora, pois a empresa comercializa suas ações no NYSE (New York Stock Exchange), em Nova York. Os prejudicados querem seu dinheiro de volta.
 
Os ilustres causídicos não se veem comprometidos com a repercussão que tal medida poderia acarretar, principalmente no âmbito interno, onde existe visível saturação por parte de uma população enojada com vergonhosos exemplos oferecidos. A situação se mostra tão deteriorada que o então secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, viu-se obrigado a dizer “-Não somos ladrões!”, em sua fala de despedida do posto (pegou um melhor e triplicou o salário).
Num país onde um de seus principais dirigentes se vê obrigado a declarar não ser malfeitor, a periferia de seu campo de ação tem de estar apodrecida. Gilberto Carvalho repetiu, em menor proporção, a atuação do então presidente dos EUA, Richard Nixon, que foi à televisão dias antes de renunciar ao cargo (por conta do escândalo Watergate), afirmar não ser um“escroque”. A revelação de fitas de áudio com a participação de assessores, em reuniões na Casa Branca, mostrou, sim, que o então presidente era um escroque.

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Karpot
Enviado por Karpot em 16/01/2015
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