A Parada Gay e os Crimes contra o Sentimento Religioso

A Parada Gay e os Crimes contra o Sentimento Religioso

Publicado por Antonio Luiz Rocha Pirola

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No dia 07 de junho de 2015 aconteceu na cidade de São Paulo a 19ª Parada do Orgulho LGBT, popularmente chamada de “Parada Gay”. As imagens do evento mostram que houve uma verdadeira afronta aos cristãos. Há quem diga que ficou clara a prática de crime contra o sentimento religioso (artigo 208), não somente por escarnecer publicamente dos cristãos, como também por vilipendiar publicamente os atos e objetos de culto religioso.

Entretanto, políticos e religiosos de várias partes do Brasil estão se manifestando, demonstrando repudio ao que consideram crime contra a fé religiosa, e também por causa do mau uso do dinheiro público. Eles têm razão. Como podem empresas estatais e órgãos da administração pública bancarem ou patrocinarem atos públicos de escárnio e ultraje ao sentimento religioso, que discriminam cristãos e promovem a intolerância religiosa, num país regido por uma Constituição que, no Título “Dos Direitos e Garantias Fundamentais”, afirma que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegura o livre exercício dos cultos religiosos e garante proteção aos locais de culto e suas liturgias (Art. 5º VI)? Como podem desperdiçar milhões de reais, num tempo difícil como este, com o desemprego batendo na porta de milhares de brasileiros, as nossas crianças estudando em escolas precárias, os jovens impossibilitados de conseguirem financiamento para os seus estudos, e os hospitais colocando os pacientes em corredores imundos por que faltam recursos para aplicar na educação e na saúde? É simplesmente lamentável!

Durante a “Parada Gay”, enquanto um travesti seminu desfila “crucificado”, profanando o ato da crucificação de Cristo, outros faziam gestos obscenos com uma cruz afrontando os cristãos. A baixaria foi total! Até a eucaristia católica foi desrespeitada pelos manifestantes. Um deles representou a hóstia sagrada com uma “camisinha”. Os atos praticados foram vergonhosos e as explicações dadas pouco convincentes. Fato é que a coisa foi tão feia e pegou tão mal que até alguns homossexuais repudiaram a manifestação. Sabemos que a nossa sociedade sofre com a violência.

Homens e mulheres de todas as raças, idades e religião, têm sido vitimas de preconceitos e agressões. Dentre essas vítimas, logicamente, existem homossexuais. Mas qual a razão para transformar o debate sobre a causa gay, se o consideram tão relevante, em um carnaval de obscenidade e imoralidade? Se as pessoas que participam desse movimento lutam tanto para serem respeitados, porque não agem de forma respeitosa? Por que não apresentam seus argumentos de forma ordeira e responsável? Por que afrontar as famílias e pessoas de bem, com obscenidades em praça pública? Seria uma espécie de vingança pelo fato dos cristãos pensarem diferentes (segundo a bíblia) a respeito da homossexualidade? Então a filosofia gay ensina que os diferentes, quando são cristãos, devem ser condenados ao escárnio público, e seus objetos de culto vilipendiados no meio da rua?

Tempos atrás durante um Seminário LGBT no Congresso Nacional, um ativista gay defendeu a desconstrução da cultura judaico-cristã e a construção de estratégias para implantação do kit gay nas escolas. Referiu-se ao termo casamento como uma “desgraça de palavra eivada de sentimento cristão”. Também mostrou a Bíblia e insinuou que o que ela diz não é a verdade. Ao final ameaçou até pegar em armas para defender seus ideais. Lamentável! Penso que esse não é o caminho mais adequado para se defender uma causa.

Agora mais recentemente a Rede Globo de Televisão, depois das críticas ao gay “crucificado”, voltou-se com mais fúria contra os cristãos e a bíblia através da novela Babilônia, onde os personagens de "referência" argumentam que é incoerente alguém que segue a Bíblia não concordar com o homossexualismo. Envolveram na trama até uma atriz mirim para transmitir essa mensagem. Na novela também foi encenado um debate sobre o homossexualismo entre um prefeito mau caráter e um advogado boa gente. Estranhamente o argumento bíblico-teológico foi defendido pelo político mau caráter. Isso é um absurdo! Repudiar e afrontar o cristianismo para atender as conveniências de movimento homossexual não trará bênçãos para o país.

A Bíblia diz: “Feliz é a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo ao qual escolheu para sua herança” (Salmo 33:12). É inegável a contribuição que as igrejas cristãs têm dado ao longo dos tempos. Os Batistas brasileiros, por exemplo, criaram as “Cristolandias”, um trabalho social que visa recuperar pessoas jogadas no “lixo” das grandes cidades, por causa do crack e outras drogas que causam dependência e destroem o ser humano. Sem falar dos milhares de instituições evangélicas que atendem crianças abandonadas ou vítimas de abuso. E como esquecer a importância do trabalho social da Igreja Católica, que alcança presidiários, drogados, crianças desnutridas e outros numa dimensão talvez muito maior. Até mesmo um homossexual, quando se cansa da vida que leva, procura abrigo numa igreja cristã, por ser um ambiente seguro que propicia a sua restauração espiritual. É o único lugar onde eles realmente encontram amparo quando necessitam, pois muitas vezes nem as próprias famílias os recebem de volta.

De certa forma tudo o que está acontecendo não é novidade para os cristãos. A dois mil anos atrás o apóstolo Paulo já escrevia ao jovem Timóteo: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos,... Soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis,... Obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela... resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e réprobos quanto à fé. Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o seu desvario,... Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” (II Timóteo 3:1-5,8-9, 14-17).

Antonio Luiz Rocha Pirola

Acadêmico de Direito e Pastor Batista

Estudante de Direito e Pastor Batista

Formado em Teologia em Teologia pelo CETEBES - Centro de Educação Teológica Batista do Estado do Espírito Santo em 1990. Formado em Tecnólogo em Processamento de Dados pela UNESC em Colatina ES no ano de 1998. Atualmente cursa Direito na Faculdade Pitagoras de Linhares ES.

Concordo com cada palavra do autor do texto. Defendo os valores morais e éticos, o respeito de todos por todos. O que aconteceu na Paulista, na minha opinião foi além de desrespeito, um crime contra a sociedade, a família, aos idosos que lá estavam, às crianças que foram expostas àquele horror. Quem defende aquilo parece que perdeu o senso moral. Eu sou conservadora, sim, conservo os conceitos e os valores morais aprendidos EM FAMÍLIA, e na IGREJA de JESUS CRISTO., com os professores que professavam valores morais em continuidade ao aprendido em família. Parabéns, Antonio Luiz Rocha Piroli. Seja feliz e Deus o abençoe sempre.

Antonio Luiz Rocha Pirola
Enviado por MVA em 14/06/2015
Código do texto: T5277280
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