Confusão e mais confusão!


Viver no Brasil está difícil. Entender, então está pra lá de sacricicial. Está intolerável. Perdeu-se a noção de certo errado. Dizem que a questão é relativa, que o que certo para uns, é errado para outros. E assim lá se vão os valores que deveriam reger uma nação. Que deveriam reger uma nação.

Mas o Brasil é uma nação? Só porque falamos a mesma língua é condição para sermos uma nação? Somos formados por grupos tão variados que nem noção dos valores universais hierárquicos nos une. Então que tipo de nação é esta. Ah! Somos uma sociedade pluralista! Mas que é uma sociedade pluralista? Uma sociedade pluralista respeita as diferenças, as opiniões.

Claro que tudo e todos devem ser respeitados e numa sociedade pluralista não há unidade de pensamento que una todos em torno do bem comum que também acaba sem sentido visto que o conceito de bem comum se perdem em meio a tantos conceitos gerais e inespecíficos.

A cada minuto um conflito moral, um problema surge e devem ser resolvidos mais cedo ou mais tarde, mas como se a sociedade brasileira não existe portanto a solução dos problemas que surgem não pode depender da população. Então vai depender do... Estado que agrega um outro Estado emanador de diretrizes com se fosse um deus, um sabe tudo... O cacique da aldeia de indígenas incapazes de resolver seus s problemas. Aí aparece o Supremo Tribunal Federal.

Como não somos uma sociedade, pois nos falta a união, não temos unidade de pensamento,o desejo pelo bem comum, próprio e característico de uma nação, precisamos de um herói, de alguém que resolva por nós, que nos dite o que é certo e o que é errado, o que é verdade e o que é mentira. E todas as questões fundamentais, morais, de valores morais e éticos passarão a ter o valor aprovador do STF. Eles vão dizer o que podemos, e como podemos, e o que devemos seguir, acreditar, fazer, obedecer, e submeter-nos. E eles são homens, com ideologias bem próximas um do outro. São onze homens, somente a determinar e reger os destinos da sociedade.

É o que está acontecendo com essa discussão das drogas. A Constituição não faz nenhuma alusão ao porte de drogas mas determina que o tráfico de drogas é análogo a crime hediondo, portanto um crime bem grave cometido por quem trafica drogas. Eles estão julgando o porte de drogas, permitindo que haja consuma para uso próprio. Tudo bem, o viciado age em nome do direito a privacidade e do direito à individualidade. Que seja.
Mas como é permitido comprar a droga para uso próprio e a venda é proibida? Sinceramente?

Há algo errado no país das maravilhas.

Pois é... E a Constituição voa. Vai pro espaço pelas mãos dos guardiães da mesma.  O STF vai liberar o porte de drogas  e proibir a venda. Quero ver o que acontecer. Aliás já sei como termina essa confusão . Com famílias sem a mais mínima proteção, de braços dados com um viciado dentro de casa porque ele tem direito ao vício, a sua individualidade. Que se dane as crianças que a lei teria e tem obrigação de proteger e defender de viciados e traficantes. Não há traficante sem viciado e o STF vai garantir esse consumo. Vai garantir o tráfico, pois não terá como evitar algo que só terá a ampliação facilitada. Como a polícia vai prender alguém com drogas por tráfico se ele portar apenas estiver com pequenas porções e terá toda a liberdade de protestar contra a arbitrariedade policial... que acabará enquadrado e preso.

Depois dizem que isto é nação? É um amontoado de pessoas que vendem seus valores por qualquer vintém, por qualquer ideologia que lhes caiam ao colo para lhes trazer alguma vantagem. Nação é algo mais sério, mais envolvente. Sem individualismo barato. Onde todos pensam em todos e pelo bem de todos não de uma porção, de uma categoria apenas. Somos apenas uma babel. Todos falam, palpitam, e ninguém entende nada. Cada um cuidando do seu pedaço .

É o que está acontecendo no brasil, minúsculo de valores morais , éticos, religiosos, cristãos. De verdade. De certo e de errado. De tanta diversidade. De tanta pluralidade perdeu-se. Dividiu-se. Subdividiu-se. Está fragmentado. E vamos ao supremo para decidir questões pessoais, individuais. Que não consta da Constituição Federal. E eles vão arbitrar, qual juízes de futebol. E CUMPRA-SE a lei.
MVA
Enviado por MVA em 05/09/2015
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