RACISMO, ECONOMIA, MEIOS DE PRODUÇÃO E USO MÃO OBRA PERIODO 1800 A 1888

ECONOMIA, MEIOS PRODUÇÃO E USO MÃO OBRA ESCRAVA PERIODO 1800 A 1888.

A história me fascina, embora não seja eu historiador, só um curioso, gasto boas energias do meu tempo em observar relatos de acontecimentos passados, na história do Brasil, as expansões fronteiriças ocorridos principalmente na última metade do século passado do século XX, bem como fatos históricos envolvendo o Triangulo Mineiro que foi uma das principais entradas do Centro Oeste Brasileiro, bem como que envolvam especificamente nossa região Bragantina,

Muitas pessoas gastam suas energias com documentários, que acho importante e até vejo alguns,

Este século de 1800, ano em que meu tataravô, Joaquim Antonio Leme (Maciel Leme como registro seus filhos) estava nascendo na região de Anhumas-Vargem, terceiro ou quarta geração dos Lemes, que vieram de Mogi Guaçu, que durou 115 anos, falecendo em 1950, muitos dos mais antigos de minha geração ou conheceu e puderam falar dele, como jogador de truco na vendo do Bairro, e depois descia o morro da igreja de São Benedito, tentando segurar o corpo para não disparar morro abaixo.

Começa por informar como eram as cidades (ou vilas) em 1938,

Marechal Muller e Prado Jr, citam forma de divisão de territórios em comarcas, vilas, freguesias, etc. “Muller, Daniel Pedro. Ensaio de um quadro estatístico da província de São Paulo. 3ª ed. São Paulo. Governo do Estado. 1938 (1ª ed. 1838). P. 54-56

Veja que Bragança com 24 quarteirões era a sede da região Bragantina, que tinha em seu “município”, 2º Distrito Freguesia: - Socorro com 15 quarteirões; 3º Distrito Freguesia: - Amparo com 10 quarteirões;

Por sua vez Atibaia contava com o 1º Distrito da Vila com 8 quarteirões, o 2º distrito Freguesia de Nazaré com 24 quarteirões e o 4º distrito capela de Campo Largo com 6 quarteirões;

Vejam que Atibaia 8 quarteirões, comparado com Bragança, tinha 24, esta Bragança que era comparada com Nazaré que também tinha 24 quarteirões.

Conforme quadro abaixo extraído da referida tese, a população de Bragança era 9.250, de Atibaia era 7.751, somando 17.001 habitantes.

enquanto que a de São Paulo sede da Provincia era de 21.829, ou seja, menor que as duas vilas da região Bragantina, e isto que São Paulo compreendia, o que conhecemos como Guarulhos, São Bernardo, etc.

Passados quase quarenta anos conforme imagem abaixo nota que pouco aumentou a população onde o total é de 9.648, sendo os brancos 4.520, enquanto pardos livres 2.803; pretos livres 1.573; e caboclos livres 752; enquanto a população escrava era de 1975, sendo pardos escravos 747 e pretos escravos 1228

População total Região Bragantina em 1872 era de 29.209, sendo brancos 13.393, pardos 8.030, pardos escravos M 742, F 1521, pretos livres 3.123 (10,69%), pretos escravos (9,66%) M 1.385, F 2.821; caboclos todos livres 1.842 (6,31%), portanto mais de 90%, eram livres, e com certeza, muitos viviam em choupanas e com cultura de subsistência; mas mesmo a população escravas vivia abaixo de um costume e legislação, onde tinha a folga da semana, bem como parte tinha roças de subsistência, sem questionar que uma pequena parte vivia a ferro e que alguns patrões eram carrascos.

Com certeza a lavoura do café impulsionou o aumento populacional na região Bragantina, mas que teve crescimento muito lento, e não trouxe para cá em aproximadamente 70 anos dos dados a seguir, grande aumento de escravo, visto que o aumento real se deu praticamente após a escravatura.

Importante citar também, que a mão de obra escrava e não escrava era importante para a produção de gêneros em geral conforme relato na imagem seguinte: embora não seja citado quantos não escravos trabalhavam nas propriedades, visto que escrava representava apenas 10% da população existente, a de se indagar, o que faziam os 90% restante da população, que deviam serem trabalhadores remunerados, diaristas, meeiros, terceiros, agregados de alguma forma nas atividades econômicas da época.

O clube literário Bragantino que foi fundado em 1873, a instalação do clube dos escravos em agosto ou outubro de 1881, sendo este clube dos escravos o único do Brasil. Conforme quadros abaixo.

Conforme relatos do Jornal o Guaripocaba, que naquela época, vários temas atuais eram debatidos no referido clube literário, até “PORQUE A MULHER É REPELIDA NOS NEGÓCIOS SOCIAIS” e outros assuntos.

Neste período da história era importante as doenças de chagas, tuberculose e varíola conforme relato da tese. Bem como que o Estado não dava conta de cuidar das doenças sendo necessários a ajuda dos homens bons, como eram chamados os com direito a voto

Nesta época também era importante a mão de obra do menor, como aliás em todos os tempos, e principalmente os garotos pobres, que não dava conta de trabalhar com os próprios pais, e então eram arrancadas de suas casas para morar com famílias abastadas nos termos da legislação, que visava tirar crianças da rua, fossem brancas, ou fossem negras, conforme se vê dos relatos, na imagem a seguir.

Era também normal, ceder o uso da mão de obra que possuíam, escravas ou não conforme se vê dos referidos anúncios do Guaripocaba, citado.

Era normal também a permuta de mão de obra, que eram feitas principalmente pelo sistema de mutirão, quando então era agendado dias para a roça de cada proprietário, e em outro agendamento iam para outra roça de outro proprietário, e depois todos se compensavasa os dias trabalhados um para outro, e se houvesse algum crédito então se acertavam de alguma maneira, por troca de produtos, animais, etc, dificilmente por dinheiro que era recursos escassos naquela época. É certo que estes costumes vieram até pouco tempo quando eu comecei minha vida trabalhando na roça, e até hoje em minha fazenda fazemos estes tipos de permuta e mutirão, principalmente hoje para fazer silagem de milhos onde exige várias pessoas e vários tratores e várias carretas, então costuma-se juntar os equipamentos e pessoas em cada propriedade que se vai fazer as silagens, e depois fazemos compensações de dias de trabalhos e de horas usadas de equipamentos, para verificar quem ficou com crédito ou não.

Por volta de 1870, Bragança era uma cidade muito grande para a Capitania de São Vicente, Provincia de São Paulo, que a esta altura já tinha desmembrado, Minas Gerais, Goiás, e as províncias do Sul, Paraná e Rio Grande, sendo que o Uruguai, já tinha se tornado outro país com a independência do Brasil em 1822.

A partir de 1871, já existia a lei do ventre livre, e, portanto, a expectativa de quem nascesse a partir de então não seria mais escravo no Brasil, que desde 1850, não recebia mais importação deste tipo de mão de obra, havendo importação só de região interna do Brasil.

Nesta época havia uma evolução natural para chegar à libertação geral dos escravos, e até os jornais já publicavam textos que levavam as pessoas a entender isto.

O fim da escravatura era eminete, embora fosse 10% da população ativa, era importante pensar e agregar mais pessoas com o fim da escravatura, e o pensamento era o imigrante europeu que estava na mira da complementação da mão de obra.

É importante também frisar, que certas comunidades, ou em particular certas pessoas não foram criadas para pensar em progresso, sucesso pessoal e familiar, não lhes foram dados a educação nestes sentidos aos mesmos. O que aliás vem acontecendo com a população e a educação nos últimos 50 anos, que são educadas para prestar serviços como servidores públicos, ou privados, contudo, sem expectativa dos debates que já havia lá no clube literário da década de 1870, da filosofia do positivismo, que foi que norteou os nortes americanos que vinham da Grã-Bretanha.

Assim os Caboclos, ou os escravos libertos, não tinham visão empreendedora, não pensavam em ganhar mais para poupar, se contentavam em ter “uma choupana” e um pedaço de terra para plantar para a sobrevivência, e não pretendiam trabalhar mais para ganhar mais, mesmo que estes serviços existissem como o caso dos cafezais e canaviais. Salvo exceções como o caso do Barão negro, que era tropeiro e negociante, e ficou rico, inclusive tendo centenas de escravos para os trabalhos de suas lavouras e fazendas.

Passado quase duzentos anos, não é muito diferente tudo isto, a mão de obra no estado de São Paulo é importada do Nordeste todo ano, para os canaviais e cafezais, por pessoas lá que tem então esta ganancia (ganancia boa) de ganhar em período de trabalho de 6 a 8 meses o salário do ano todo, que lá no Nordeste é impossível de ganhar, normalmente estes trabalhos executados são por medição, quem colhe mais ganha mais e assim todos são estimulados a trabalharem mais para poderem ganhar mais

Nos últimos anos o Ministério Público Federal, questionou no Noroeste de São Paulo nos cortes de cana, estes tipos de empreitada, de pagamento por produção, pois achava que humilhava aqueles com menores capacitadas, além de estipular esforços naqueles que queriam ganhar mais, e acabou na justiça do trabalho vencendo sua tese, que é uma pena a meu ver.

O filme “xogum”, de uma diretora japonesa, mostra a migração japonesa no Brasil em nossa região, no Bairro de Anhumas, em uma fazenda de café, onde o trabalho era semelhante à de escravo, pois os custos pagos pela migração eram difíceis de se pagar, e em quanto não pagassem, ficavam retidos na fazenda, e então tirava a liberdade de ir e vir, tornando-os escravos, e com um problema especial para eles, que era a alimentação muito diferente com eram acostumados no Japão.

Nós com quase 70, que vivemos com pé na roça, na lavoura de café, olaria, conseguimos entender as dificuldades de ganhar o sustento, principalmente há mais de 50 anos, quando não existia vale gás, vale escola, cestas básicas, aposentadoria, tudo tinha que sair de lá da roça, todos eram treinados a produzir a subsistência, não estava presente o Estado como hoje que forneces salário ajuda e sementes, naquela época a primeira coisa que se fazia ao colher era separar as sementes para a próxima colheita, guarda-las com a vida para que não fosse danificada, e plantas como mandioca, não se tirava uma raiz, sem enterrar a haste, para voltar a produzir na próxima época.

A vida era dura, sempre começava as 05;00 horas, o almoço era as 09:00 horas, o café era ao meio dia do que tinha sobrado do almoço, e muitas vezes na safra o dia só terminava quanto não tinha mais luz do sol. Embora havia período do ano, fora da plantação e colheita que os serviços eram mais “froxos”.

Não era o ano todo assim tínhamos os dias Santos, os domingos de reza e missa, tínhamos escolas aos menores de 10 anos, e trabalho junto é claro, tínhamos que acompanhas nossos pais e aprender com eles o dia a dia da vida.

Mesmo na escravidão havia alguma forma de relação social com a religião, com as famílias que podiam serem formadas e até legislação que proibia a separação de famílias, tinha também dia de folga, para passear na cidade nos cultos religiosos, e tinham roças privadas como agregados.

Os pretos, pardos, caboclos, brancos pobres e outras pessoas não proprietárias prestavam serviços esporádicos, viviam em “choupanas” e tinha roças em parcerias, meeiros, terceiros, agregados com proprietários de terras, sendo certo que aqueles que eram mais gananciosos, progrediam, e outros menos viviam da subsistência.

É certo que mesmo na escravidão haviam estes costumes e benefícios não era geral, eram para aqueles que viviam submissos em paz com patrões homens bons, não só com direito a voto, mas cristão que acima de tudo respeitava os escravos pretos ou brancos com humanos. Disse brancos por que existiam população de pretos livres, de caboclos e pardos escravos e livres, mas existiam também população de brancos escravos apesar de serem raridades.

A definição de caboclo, conclui-se que não é o mestiço de indio com branco, mas simplesmente o caipira, aqueles que vivem na zona rural, que era a maioria na época, com culturas de subsistência.

José Bento Renato Monteiro Lobato Taubaté 18/4/1882 a 04/07/21948, advogado escritor, ativista e tradutor brasileiro, criou em artigo de jornal a figura do “JECA TATU”, que foi seu maior sucesso. Em artigo

https://www.infoescola.com/biografias/jeca-tatu/ Por Ana Lucia Santana

Jeca era um caipira de aparência desleixada, com a barba pouco densa, calcanhares sempre desnudos, portanto rachados, pois ele detestava calçar sapatos. Miserável, detinha somente algumas plantações de pouca monta, apenas para sua sobrevivência. Perto de sua habitação havia um pequeno riacho, no qual ele podia pescar. Sem cultura, ele não cultivava de forma alguma os necessários hábitos de higiene.

Residente no Vale do Paraíba, em São Paulo, região muito arcaica, era visto pelas pessoas como preguiçoso e alcoólatra. A questão da saúde transparece no enredo quando um médico, ao cruzar o seu caminho, passa diante de sua tosca residência e se assusta com tanta pobreza. Notando sua coloração amarela e a intensa magreza, decide examinar o caboclo

SILVA, Roberto Bitencourt da. O “Jeca Tatu” de Monteiro Lobato: Identidade do Brasileiro e Visão do Brasil. 19&20, Rio de Janeiro, v. II, n. 2, abr. 2007. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/resenhas/jecatatu_rb.htm>.

Bonifácio ardorosamente defendia o fim da escravidão e a adoção de medidas de caráter estrutural que permitissem a integração dos negros à nação.

o Romantismo indianista de José de Alencar [3], que converteu a figura do índio em símbolo do povo brasileiro, todavia, em virtude das transformações sociais e econômicas experienciadas no Brasil, já em fins do século XIX.

, Euclides da Cunha. Sem embargo a adoção de pressupostos típicos do racismo científico nas páginas de Os Sertões, teoria paradigmática à época, a ideia de força e de bravura do homem simples, que persistentemente luta contra as adversidades, encarna, até os dias que correm.

Lançado ao público em 1914, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, intitulado “Velha praga”, o personagem revela a ótica pela qual Lobato enxergava o trabalhador rural: um sujeito obscurecido pela preguiça e inapto à civilização.

Diversos autores citados nos artigos acima citados de Silva Roberto Bitencourt em http://www.dezenovevinte.net/resenhas/jecatatu_rb.htm; e https://www.infoescola.com/biografias/jeca-tatu/ Por Ana Lucia Santana, não foge as definições do jornal Bragantino “O Guaripocaba da década de 1870, ainda no período da escravidão, mas com uma população de homens livres de mais de 90%, mas de “caipiras” que recusavam trabalho pesado, preferindo viver de roças de subsistência, e o Caboclo, que era o caipira simplesmente que vivia de cultura de subsistência, não tinha anseio de progresso social/econômico, cuidava de sua rocinha e só, não almejava mais, portanto não se enquadrava como trabalhador que aceitasse a trabalhar nas lavoura de cana e café, que eram empreendimentos voltados para a exportação e tecnificada, já no fim da escravidão e até antes era um agro negocio industrializado.

Monteiro Lobato quando cita Jeca Tatu inicialmente, vê exatamente isto, depois com o tempo seus textos ficaram famosos e foram usados para fins de implementar programas de saúde contra o “amarelão”; outros Autores famosos acima, como José de Alencar, Euclides da Cunha, e até José Bonifácio na primeira Constituição do Império de 1840, já pensava em uma forma de integração.

Após a constituição de 1988, com a demarcação indígena e Quilombola de terras muitos artigos e até formação de ongs dão muitas informações e fecham entendimento conclusivo de forma de “lacração”, que lá atrás mesmo nos idos de 1870, já se falava em racismo cientifico, recentemente vem com algumas obras de racismo reverso tratando tudo como “racismo estrutural”, dizendo que tudo é racismo, que sempre foi assim e que ainda é, mas a coisa grave é generalizar que todos os brancos são racistas, não havendo exceção.

Ninguém iria discordar o bater de frente com os racistas reversos, pois eles põem goela abaixo, com dedo em riste, que não admite opinião contraria, que todos sem exceção somos racistas, até aqueles que casaram e tem vida boa interracial, que tem filhos mestiços, que ao contrário da Australia, que vê no mestiço um “paria” totalmente sem qualquer direito em qualquer comunidade, no Brasil tanto os pretos como os mestiços, como os caboclos tem possibilidade de crescer socialmente, economicamente.

Presidente da Fundação Palmares chama movimento negro de "escória maldita"

Sérgio Camargo também atacou Zumbi, referindo-se a ele como um "filho da puta que escravizava pretos"Redação Brasil de Fato | Brasília (DF) | 03 de Junho de 2020 às 12:31 "O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Sérgio Camargo, lamenta a gravação ilegal de uma reunião interna e privada. Assim, reitera que a Fundação, em sintonia com o Governo Federal, está sob um novo modelo de comando, este mais eficiente, transparente, voltado para a população e não apenas para determinados grupos que, ao se autointitularem representantes de toda a população negra, histórica e deliberadamente se beneficiaram do dinheiro público.

No livro do filosofo Jean Paul Sartre (francês), sobre os judeus na Franca, e o racismo, mostra bem que a legislação não permitia aos mesmos o direito ao voto, bem direito de propriedade (Jean-Paul Charles Aymard Sartre (Paris, 21 de junho de 1905 – Paris, 15 de abril de 1980) foi um filósofo, escritor e crítico francês;

Machado de Assis, um dos maiores escritores brasileiros Machado de Assis Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839, morreu em 29 de setembro de 1908. O escrivão Olímpio da Silva Pereira escreveu “homem branco” em seu atestado de óbito. “Temos vários depoimentos ao longo da vida de Machado que ele não se entendia como negro. Isso é importante porque naquele ponto se considerar negro era se considerar escravo”, explica Fischer. No entanto, mesmo Machado recebeu críticas por não ter abordado mais a questão de sua pele e da escravidão em suas obras. Viveu sua vida inteira na época da escravidão como homem livre, sendo filho de homem livre, e neto de escravo. Seu pai morreu quando tinha 10 anos, e foi criado pela madrasta, e estudou onde a madrasta trabalhava como doceira.

Pobre, negro e epilético. Nascido nessas condições, Machado de Assis encontrava-se em condições completamente adversas para que se tornasse, ainda em vida, um dos mais célebres brasileiros de todos os tempos, tendo sido fundador e o primeiro presidente da então renomada Academia Brasileira de Letras e sendo reconhecido como o maior escritor do país. O trajeto para que isso ocorresse, obviamente, não se deu sem muitas dificuldades.

No Brasil sempre existiu e existe rejeição, ao caipira, ao jeca tatu, ao ser não empreendedor, ao ser que está em situação socio econômica em situação de subsistência, sem interesse em sair desta situação, seja branco, preto, pardo ou índio, pessoas que se conforta em viver de ajuda do governo, com pequenas roças de subsistência.

Logico que mesmo dentro desta família nem todos pensam da mesma forma. Alguns deles buscam estudar, ou trabalhar além da subsistência, buscando acumular, negociando, buscando lucro e alguns se tornam ricos pelos empreendimentos que montaram, e mesmo outros que se tornam funcionários públicos bem remunerados também acabam acumulando fortunas pelo interesse em investir e acumular.

E certo que muitos conseguem sucesso socio econômico, em alguma proporção, como dito, o sucesso socio/econômico não é para todos, é para alguns artistas vocacionados, que trabalham muito, mais de 12 horas e querem o acumulo de riqueza.

É certo que não é fácil para ninguém principalmente em uma educação não empreendedora, que ensina todos a serem funcionários públicos do estado ou empregados privados, não se ensina a ter vontade de ganhar além do necessário, não ensinam nas escolas a serem empreendedores.

Muitos tiveram a chance, como o Barão negro do século XIX, que interessado em negócios, tropeada e outras atividades econômicas se tornou muito rico, outros vem tendo a chance é minoria talvez, mas é uma minoria pobre que conseguem crescer socio/economicamente.

A maioria das pessoas que ocupam lugar de destaque no mundo socio econômico, e digo maioria de 90%, saíram da pobreza e venceram atingindo posições empresariais, por sorte, ou preparação, por vocação artística no futebol, nas artes, nas ciências, mas principalmente aqueles que se tornaram empreendedores de alguma forma, dispostos a trabalharem mais de 12 horas por dia, sem folga nos finais de semanas.

Aqueles que vivem do serviço público, ou da intelectualidade, ou dos direitos humanos tentam sempre responsabilizar os empreendedores de sucesso que conseguiram capital acumulado como responsáveis por aqueles que querem viver a vida mais simples, sustentáveis, com cultura de subsistência, que não querem acumular capital. (Definição de Monteiro Lobato: : - Lançado ao público em 1914, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, intitulado “Velha praga”, o personagem revela a ótica pela qual Lobato enxergava o trabalhador rural: um sujeito obscurecido pela preguiça e inapto à civilização).

Nada muda no mundo antigo, ou no mundo novo contemporâneo da atualidade, sempre existirão pessoas sem interesse e expectativa de acumular riqueza de produzir mais do que a subsistência exige.

Devemos respeitar todos aqueles que querem trabalhar menos, viver de recursos necessários somente a subsistência, é um direito dos mesmos, contudo, não poderia responsabilizar aqueles que não concordam em viver desta forma com recursos e economia de subsistência, e então com trabalho extra consegue acumular riqueza.

O Estado por sua vez, vendo esta pobreza, (estipula até uma linha da pobreza) e querendo torna-los consumidores da indústria e do comercio, transforma-los em cidadãos homogêneos da civilização consumidora, subsidia “renda”, com bolsas famílias, vale gás, vale escola, salários emergenciais, etc., o aumenta a renda mínima dos mesmos, que ficam esperando tais benefícios dormindo em rede, pitando e cuspindo, contudo com estas rendas extras que lhes são entregues e até imposto a aceitação, essas pessoas desinteressadas, se tornam consumidores, adquirindo os bens de consumos da indústria e do comercio.

Existem outros que mesmo interesseiros e progredir socio/economicamente não dispensam estes benefícios para alavancar o crescimento socio econômico somando com os esforções próprios para acumular recursos financeiros.

A indústria e comercio, que recolhem os impostos e sustenta o Estado, não criticam e até estimulam estes subsidio a estes menos afortunados, que na verdade são pessoas desinteressada em ter mais do que a subsistência, mas quando recebem estes recursos subsidiados, saem da linha da pobreza e acabam entrando no mercado de consumo.

Os funcionários públicos bem ou mal assalariado com a segurança de emprego e renda vitalícia e até depois da morte, deixando pensões até a netos, também muito deles acabam adotando esta filosofia de vida, achando que o salário eterno é meio de subsistência suficiente para não buscar mais nada nesta vida; ao contrário de uma minoria deles que buscam aplicar o resultado e sobra do salário muitas vezes querem ser rico e com altos salário, acabam fazendo fortuna com o resultado dos salários dos serviços públicos.

Assim muitos são ricos, mesmo sendo funcionário público, acumulando bens e capital. O mesmo se dá com uma parte dos políticos, embora exista uma “lacração” que aponte a criminalização de todos os políticos, são poucos que se enriquece com a atividade política, e muitos deles que assim enriquece, é por que buscou fora do horário de seus trabalhos, constituir, empresas e trabalhos extras que resulte em recursos financeiros. É certo também que existem alguns corruptos.

Tenho feito estatísticas financeiras dos políticos locais, todos aqueles que passaram pela política nos últimos 50 anos, e notamos, em 12 legislatura de 19 vereador são 228 políticos que cumpriram mandatos eletivos, alguns por mais de uma, duas ou até três vezes, e notamos que não tem mais de 5 (cinco), ou seja 2% (dois por cento), enriqueceram em suas vidas nos últimos 50 anos, e com certeza não foi da política.

Deputados estaduais, são 70 x 12 legislatura, ou daria em torno de 840 deputados, também muitos com vários mandatos eletivos, mas só uma minoria de 5 a 10% por cento, conseguiram enriquecer, e a maioria ainda com rendas extras externas de negócios que já estavam envolvidos antes da eleição, ou até de heranças e rendas de fora.

A mesma proporção e regra se aplica para os mandatos eletivos federais.

É certo que quanto aos cargos executivos de prefeitos, governadores e presidente, aqueles que comandam cidades acima de cem mil habitantes, tende a enriquecer com atividades paralelas, sendo corrupto ou não.

Vejam que não é a maioria dos Políticos que se dão bem, é como no ramo de futebol, são uma minoria, que se enriquece com a atividade.

O sucesso riqueza não é para todos, mas aqueles que empreendem trabalhando duro mais de 12 horas por dia, cria os empregos para aqueles que querem a tranquilidade de serem bem assalariados ou não conseguiram o privilégio de poder ter estudado o suficiente, estes também têm seu emprego bom ou ruim nas atividades empreendidas pelos vocacionados privados, que saíram da pobreza e aí estão empresariando empregos. 14.02.2022

estreladamantiqueira
Enviado por estreladamantiqueira em 20/02/2022
Código do texto: T7456308
Classificação de conteúdo: seguro