Refletindo - Maçonaria

Ainda pequenos comentários sobre o artigo "Para refletirmos", abaixou descrito, pontuamos também que a ritualística deve ser preservadíssima, gastar menos tempo e mais objetividade também é necessário ...

Aquela da melhor escolha é 10.

Valorizar o estoque de membros e não concentrar as decisões. Se não valorizar o que temos? Tudo isto que estamos referindo faz referencias antes do período Covid 19, ou seja antes dos finais de 2019, pois 2 anos após ficamos sem reuniões e não há o que se falar...

Só agradecer por o GADU por ...!

A objetividade a prestação de serviços "Tornar feliz a humanidade", sendo uma, entre muitas atribuições, não esta funcionando ou seja "Seja feita a vossa vontade" o "Vosso Reino", parece meio desligado. Seria aquela de trabalhar em ações para diminuir a necessidade de ajudas financeiras, cesta básica, moradias em barracos de favelas, cobertores sapeca negrinhos, reduzir a criminalidade, mais escolas, etc...

Não esquecer que essa meio apatia, inércia, acontece nos últimos 20 a 25 anos...

A nossa Loja a Comendador Gomes da Silva 90, nos primeiros 25 anos foi um exemplo de trabalho e criaividade local, regional, no Brasil e no Mundo...além do mais com um quadro de obreiros pequeno , menos de 30. Basta consultar o meu livro "Síntese Histórica da Maçonaria Frutalense em 30 anos" ...de 2010...

Certa vez a minha esposa, lá por uns 30 anos passados, perguntou, "Porque você foi fundador da Loja e ainda não foi Vulnerável Mestre?"

Vaguei na resposta e disse, não me interessei muito e não pude disponibilizar tempo, pois naquela época a Empresa com mais 5 locais diferentes dentro do meu ramo. No mais quando havia pequenas chances no fundo do túnel, me aventurei ser Presidente da ACIF/CDL, fazendo até um bom mandato...

Quanto a Loja com relação a mandatos, não sobrava para ninguém e sempre circulava entre os contadores, advogados, etc, num sistema meio fechado...

Oxalá também não tenha caído no agrado de maiorias e mesmo nunca apresentei interesse. Oxalá foi tudo bem, tudo em Ordem, Tudo Justo e Perfeito...

Gravado também no subconsciente...Para assumir esta responsabilidade V.:M.: precisa de tempo, abandonar os seus labores profanos em parte e visitar IIr.:, Ser uma espécie de Page da Tribo, participar de reuniões gerais, reuniões politicas, em outras Instituições, estar sempre disponível à sociedade, visitando promotor, Juízes, prefeitos, etc, etc...

Meados de 80 estava em Cajuru SP, vendendo sementes de brachiara a um Ir.:, onde no intervalo de nossas negociações, falamos sobre Lojas, os interesses ou não em ser Venerável Mestre...Ele disse fui sondado para este cargo, porém devido aos trabalhos profanos, ai enumerando as atividades do V :.M.:, acima descritos e que havia de deixar tempos disponíveis para tal...também esta gravação criou status no meu consciente e sempre fiquei a parte neste sentido...

A despeito mesmo, a Maçonaria estando mais em marcha lenta, meio inercia, não deixa de ser um escudo de proteção da humanidade, ativos com eminente cinzas encobrindo as brasas, acordados estão e se necessário colocarão seus aventais, sua ferramenta de trabalho e certamente enfrentaram com bravura qualquer situação, com exceção de alguns IIr.: da politica, não coadjuvantes com os rigores da Sublime Ordem - A Maçonaria ... E 42 anos se foram ...

A seguir posto um trabalho correlato engendrado nos meandro do nosso grupo, sem descrição do autor...

Para refletirmos:

Qual será o futuro da Ordem Maçônica?

Abaixo, algumas informações sobre a Maçonaria no Brasil.

Obs. 1: 51% dos Maçons brasileiros tem acima de 60 anos.

Obs. 2: apenas 1/3 dos Maçons brasileiros tem menos de 46 anos de idade.

Obs. 3: Há um choque de gerações na Maçonaria brasileira entre os Maçons com menos de 46 anos e os de mais idade. A geração sub 46 foi educada por metodologias de ensino pós freireanas e piagetianas (a partir de 1970), nas quais se incentiva o questionamento, o exercício da antítese, o que parece ser, de certa forma, mal visto pela geração mais velha. A geração mais jovem também apresenta características mais críticas, tem uma média maior de nível de escolaridade e de hábito de leitura.

(fonte: relatório da CMI).

Ainda segundo o relatório da CMI, os anseios dos Maçons mais jovens divergem essencialmente dos anseios dos Maçons idosos. Como estes são a maioria nas Lojas brasileiras, aqueles acabam por perder o interesse nos assuntos maçônicos, desligando-se, assim, dos quadros das Lojas.

Outro fator citado pelo relatório da CMI são as insatisfações apontadas, as quais ficaram em terceiro e quarto lugares, respectivamente, quais sejam os chamados "profanos de avental", como são conhecidos no Brasil os maçons que não têm comportamento maçônico; e os chamados

"donos de Loja", fenômeno em que um Ex-Venerável Mestre ou um pequeno grupo desses busca concentrar o poder de tomada de decisão em uma Loja.

Assim, a camada mais jovem, com comportamento mais questionador, aponta suas insatisfações em relação aos "donos de Loja", "reuniões sem conteúdo" e "desinteresse dos irmãos". Já a camada mais velha aponta suas insatisfações em relação aos "profanos de avental", "desvalorização das opiniões" e, pasmem, "reuniões demoradas".

Por fim, analisando os dados da pesquisa do Ir∴ Ismail em conjunto com o relatório da CMI, podemos notar que a Maçonaria brasileira vem seguindo os prognósticos outrora trazidos pelos estudiosos e historiadores maçônicos, ou seja, se nada for feito para inverter o quadro atual, em 15 anos a Maçonaria brasileira experimentará uma queda vertiginosa na quantidade de seus membros, ocasionando o fechamento de diversas Lojas e Potências.

Os pesquisadores maçônicos sérios são unânimes em afirmar que ainda há muita desvalorização dos Aprendizes e Companheiros em Loja, os quais são relegados a "escorar" as paredes das Lojas nos extremos Norte e Sul, sem um planejamento de preparação, capacitação e desenvolvimento dos recém iniciados.

Geralmente são ministradas as instruções obrigatórias e nada mais.

Vamos planejar o futuro da nossa Ordem. Você também é responsável!

-_-_-_-_-_-_-

Muito interessante as colocações. O que realmente temos visto em Loja e se me permitem o fator financeiro também está associado.

Vemos, por parte de alguns Irmãos, uma inadimplência financeira muito grande, o que dificulta o andamento de alguns programas e pagamentos de contas das Lojas.

-_-_-_-_-_-_-

Pesquisa da CMI (Confederação Maçônica Interamericana)

Por Kennyo Ismail

- Feita com 12.818 maçons brasileiros entre fevereiro e março de 2018.

- Concentração de idade: 57 anos.

- 49,6% com mais de 10 anos de ordem.

Fatores de Insatisfação

1º) Conflitos entre Obediências

2º) Brigas por poder em Loja e Obediência

3º) “Profanos de Avental”

4º) Donos de Loja

5º) Desinteresse geral dos Irmãos

6º) Falta de conteúdo das reuniões

7º) Custo alto para pouco benefício

8º) Falta de preparo dos dirigentes

Pontos de Atenção

1º) Melhor seleção de membros

2º) Educação Maçônica de Qualidade

3º) Caridade e Ações Sociais

4º) Uso de novas tecnologias

5º) Socialização com as Famílias

Resultados Gerais

- Menos de 5% dos maçons brasileiros sabem o que é maçonaria.

- Estão cansados dos problemas morais e administrativos na Ordem.

- Comprovado o conflito silencioso entre gerações. Ordem...A Maçonaria ...Para refletirmos:

Qual será o futuro da Ordem Maçônica?

Abaixo, algumas informações sobre a Maçonaria no Brasil.

Obs. 1: 51% dos Maçons brasileiros tem acima de 60 anos.

Obs. 2: apenas 1/3 dos Maçons brasileiros tem menos de 46 anos de idade.

Obs. 3: Há um choque de gerações na Maçonaria brasileira entre os Maçons com menos de 46 anos e os de mais idade. A geração sub 46 foi educada por metodologias de ensino pós freireanas e piagetianas (a partir de 1970), nas quais se incentiva o questionamento, o exercício da antítese, o que parece ser, de certa forma, mal visto pela geração mais velha. A geração mais jovem também apresenta características mais críticas, tem uma média maior de nível de escolaridade e de hábito de leitura.

(fonte: relatório da CMI).

Ainda segundo o relatório da CMI, os anseios dos Maçons mais jovens divergem essencialmente dos anseios dos Maçons idosos. Como estes são a maioria nas Lojas brasileiras, aqueles acabam por perder o interesse nos assuntos maçônicos, desligando-se, assim, dos quadros das Lojas.

Outro fator citado pelo relatório da CMI são as insatisfações apontadas, as quais ficaram em terceiro e quarto lugares, respectivamente, quais sejam os chamados "profanos de avental", como são conhecidos no Brasil os maçons que não têm comportamento maçônico; e os chamados

"donos de Loja", fenômeno em que um Ex-Venerável Mestre ou um pequeno grupo desses busca concentrar o poder de tomada de decisão em uma Loja.

Assim, a camada mais jovem, com comportamento mais questionador, aponta suas insatisfações em relação aos "donos de Loja", "reuniões sem conteúdo" e "desinteresse dos irmãos". Já a camada mais velha aponta suas insatisfações em relação aos "profanos de avental", "desvalorização das opiniões" e, pasmem, "reuniões demoradas".

Por fim, analisando os dados da pesquisa do Ir∴ Ismail em conjunto com o relatório da CMI, podemos notar que a Maçonaria brasileira vem seguindo os prognósticos outrora trazidos pelos estudiosos e historiadores maçônicos, ou seja, se nada for feito para inverter o quadro atual, em 15 anos a Maçonaria brasileira experimentará uma queda vertiginosa na quantidade de seus membros, ocasionando o fechamento de diversas Lojas e Potências.

Os pesquisadores maçônicos sérios são unânimes em afirmar que ainda há muita desvalorização dos Aprendizes e Companheiros em Loja, os quais são relegados a "escorar" as paredes das Lojas nos extremos Norte e Sul, sem um planejamento de preparação, capacitação e desenvolvimento dos recém iniciados.

Geralmente são ministradas as instruções obrigatórias e nada mais.

Vamos planejar o futuro da nossa Ordem. Você também é responsável!

-_-_-_-_-_-_-

Muito interessante as colocações. O que realmente temos visto em Loja e se me permitem o fator financeiro também está associado.

Vemos, por parte de alguns Irmãos, uma inadimplência financeira muito grande, o que dificulta o andamento de alguns programas e pagamentos de contas das Lojas.

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Pesquisa da CMI (Confederação Maçônica Interamericana)

Por Kennyo Ismail

- Feita com 12.818 maçons brasileiros entre fevereiro e março de 2018.

- Concentração de idade: 57 anos.

- 49,6% com mais de 10 anos de ordem.

Fatores de Insatisfação

1º) Conflitos entre Obediências

2º) Brigas por poder em Loja e Obediência

3º) “Profanos de Avental”

4º) Donos de Loja

5º) Desinteresse geral dos Irmãos

6º) Falta de conteúdo das reuniões

7º) Custo alto para pouco benefício

8º) Falta de preparo dos dirigentes

Pontos de Atenção

1º) Melhor seleção de membros

2º) Educação Maçônica de Qualidade

3º) Caridade e Ações Sociais

4º) Uso de novas tecnologias

5º) Socialização com as Famílias

Resultados Gerais

- Menos de 5% dos maçons brasileiros sabem o que é maçonaria.

- Estão cansados dos problemas morais e administrativos na Ordem.

- Comprovado o conflito silencioso entre gerações.

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 11/03/2022
Reeditado em 11/03/2022
Código do texto: T7470181
Classificação de conteúdo: seguro
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