MULHER DO LAR OU DO MERCADO DE TRABALHO?

Toda pessoa um pouquinho mais antenada com a história sabe que a mulher e o homem quase sempre foram diferentes em relação ao trabalho externo e o interno (do lar).

Enquanto eles, por exemplo, saiam para caçar ou algo do gênero, elas ficavam em casa cuidando dos afazeres domésticos e dos filhos (embora muita das vezes o trabalho manual/artesanal reunia toda a família em um mesmo local). Mas fato é que a tarefa de sair para o trabalho era quase que exclusivamente masculina.

No entanto, tudo mudou (pelo menos do ponto de vista ocidental) quando a revolução industrial passou a ser o modus operandi social. Trabalhando 10, 12, 18 ou até mais horas nas máquinas e ganhando míseros salários, muitos homens não tinham condições para sozinhos sustentar a família e assim, uma migração feminina para o mercado de trabalho passa a vigorar entre muitas famílias.

Homens e mulheres à partir desse momento começam a dividir as despesas domésticas (infelizmente até hoje muitos homens ganham mais do que muitas mulheres mesmo exercendo a mesma função).

Se antes, portanto, a figura paterna já não era mais presente, agora tem-se também outro agravante: o da mãe ausente. Passa-se então a terceirizar à educação (valores e princípios) dos filhos para, por exemplo, os avós, tios, empregados, babás, celulares e porque não dizer a televisão.

Recentemente nas redes sociais começou-se uma critica por partes de algumas feministas dizendo que cada vez mais às mulheres (mães) estão deixando o mercado de trabalho para voltar a cuidar do lar. Para elas, isso seria um grande absurdo já que rebaixa a mulher novamente a condição de doméstica ou empregada de filhos e maridos.

Entretanto, o que esses grupos não entendem é que agindo assim erram por duas vezes. Primeiro pela própria contradição. Oras, não é o movimento feminista que diz que a mulher pode ser, fazer ou estar onde quiser? Sim! E segundo, quem disse que a mulher que cuida do lar e principalmente dos filhos e do marido é inferior as que estão chefiando grandes empresas e construindo belíssimas carreiras? Não são! Porque cuidar dos filhos principalmente quando são valorizadas pelos maridos (sim, infelizmente muitos homens vagabundos não valorizam é isso também deve ser veementemente criticado) e sozinhos podem bancar financeiramente toda a família, é uma dádiva que toda mulher ao invés de lamentar deveria exaltar!

Danilo D
Enviado por Danilo D em 03/05/2024
Reeditado em 03/05/2024
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