LIDERAR: UMA PAIXÃO PERIGOSA E VICIOSA

Há tempos o homem vem se apaixonando por causas inalcançáveis, e uma das que mais fascinam os olhos de muitos é o desejo de melhorar a vida de outros e ter o nome marcado na história.

Esta vontade leva o homem a liderar e está à frente de muitos setores: privados ou públicos, O que este homem não imagina é que ele não é o primeiro e nem será o último a participar deste fascinante desejo.

O ciclo vicioso começa com a pessoa dando-se conta de defeitos e possibilidades de acertos, mal sabe ele que estes defeitos e possibilidades são os impnotizantes exalados por todo ato de liderar. Este impnotizante é a atração de mais uma vítima, de mais uma, sendo que já vieram várias. Como todo bom predador o “ato de liderar” deixa a vítima sempre esperançosa de que acertou aqui: de que deu certo ali: só esperança. Logo surge mais um defeito, mais um desespero, mais um desejo de acertar.

Sem se dar conta os anos vão passando e aquele homem antes jovem, agora não passa de um velho prestes a morrer e com uma missão irrealizada. E o “Ato de liderar”? Com certeza procurará outra vítima, apresentará o gosto de se consertar algo e dará continuidade a este ciclo.

Por Isaac Sabino