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Como seria fácil aos líderes poderem agir como agiu O Flautista de Hamelin (ou Hameln) ao livrar uma cidade medieval da Europa dos ratos que a infestavam. Realidade ou ficção é uma obra assinada pelos Irmãos Grimm e permite que possamos sonhar e quem sabe ser seguidos por nossos colaboradores sem que eles reclamem ou almejem qualquer oposição às normas.

Felizmente há muito tempo que um verdadeiro líder não age assim, apesar de muitos administradores continuarem no topo da pirâmide e os demais (clientes internos e externos) na sua base. Ditam normas, obedecem quem puder; quem não obedecer está fora.

Existem muita literatura sobre liderança e o meu amigo Raul Candeloro que o diga (http://www.vendamais.com.br/), mas realmente sabemos ser líderes aos nossos comandados? Será que ainda usamos da força ou da coerção, alavancada pelo poder que detemos?

Não tenho um conceito pré-definido sobre que é ser líder mas digo que somente serei um líder se for capaz de conduzir minha equipe de vendas ao cumprimento dos nossos objetivos se todos souberem o que estão fazendo, porque estão fazendo e como serão recompensados; não posso ser um pai que acolhe o filho, mas um que o ensina, treina, desenvolve e o deixe apto a seguir sem minha presença.

O líder, mesmo longe, deve ter o controle de tudo e de todos e isto não significa que ele deve fazer todas as tarefas; pelo contrário, se não souber delegar poderes, distribuindo equitativamente sem sobrecarregar ou beneficiar alguém. Ao cobrar resultados ter a decência de reconhecer os méritos e ao buscar os deméritos, analisar criteriosamente as causas (e jamais somente as conseqüências), procurando corrigir porque o elemento humano (endomarketing) tem muito o que aprender e quando aprende, tem que saber por em prática.

Tudo é em ciclo e se um líder não estiver preparado para as mudanças que acontecem em todos os cenários, deixa de ser líder e passa a gestão a outros, quando não perde ocupação dentro de uma organização.

Quem delega poderes, criando novos líderes, espera resultados e antes de qualquer investida junto a sua equipe, planeje e descubra por quais caminhos você vai conduzi-la e se têm todas as ferramentas ou meios para que isto aconteça. Sair à guerra somente com a vontade não dá vitórias, mas somente cria desmotivação e baixas irreparáveis.

O planejamento é arma de grande repercussão porque podemos pré-determinar as possíveis variações de cenários e aplicar outros planos, os quais podem ou não ser de conhecimento de todos. Isto vai depender da capacidade de absorção e de realização da equipe. Às vezes o plano B pode ser mais fácil de ser aplicado, mas com menores resultados. Por isto, pode acontecer acomodação por parte de alguns atores.

Oscar Schild, vendedor, gerente de vendas e escritor,

http://www.grandesvendedores.coom.br