PENSAMENTOS... INCRÍVEIS...? SOCIEDADE SEM SONHOS. UTOPIA: SIM OU NÃO?

PENSAMENTOS... INCRÍVEIS...? SOCIEDADE SEM SONHOS. UTOPIA: SIM OU NÃO?

PENSAMENTOS...

Incrível!

A impunidade permanece imbatível.

Faz sangrar vidas,

Faz destruir sonhos,

Destruir ideais.

Em nome de um dinheiro sujo,

Em nome de um prestígio ilícito,

Em nome de seres inescrupulosos,

A impunidade permeia os mais diversos caminhos da sociedade.

As máfias, os colarinhos brancos, as propinas, as mortes “encomendadas”,

Será que essas ações são verdadeiras partes do nosso BRASIL?

Policiais mortos como se fossem bandidos.

Bandidos que agem como policiais.

Justiça pelas próprias mãos...

E quando esta justiça falha?

E quando cidadãos do bem morrem?

Uma justiça que não é igual para todos.

Uma justiça condenando inocentes e liberando criminosos.

Sociedade entregue as farsas.

Entregue à hipocrisia.

Este é o país que queremos?

Crianças metralhadas,

Crianças arrastadas por quilômetros em ruas movimentadas.

Crianças famintas,

Mulheres vendidas,

Homens mortos,

Idosos sem paz,

Fome, miséria, doenças, violência, desespero esta é a nossa ciranda social.

Onde está a família?

Onde está a justiça?

Este é o país onde os mortos não são respeitados, não são tratados com dignidade e não tem direito à paz. Nem no necrotério existe mais paz.

Todos os direitos já foram vendidos, violados e violentados.

Os que não se deixam comprar pelas organizações criminosas, os que preservam as palavras como: ética, cidadania, direitos humanos, justiça, igualdade social...

Ah! Estes? São mortos na porta de casa, são mortos nos bares, nos empregos. Seus familiares são atingidos, feridos, banidos da sociedade por pertencerem a um estado desprotegido.

Todos que defenderam a JUSTIÇA são caluniados, difamados em vida e depois de mortos são definidos como “otários”.

Suba o morro e desça o morro!

No morro você descobrirá que existem homens, mulheres, idosos e crianças que nunca mataram, nunca roubaram, nunca violaram lei alguma.

Suba os elevadores luxuosos! Sinta as fragrâncias caras... Veja os carros importados, as roupas caras, elegantes, os ternos, os relógios e os sapatos... Entre nas salas sofisticadas. Nelas também existem pessoas que nunca mataram, nunca roubaram, nunca violaram lei alguma.

Mas, o que fazer com o tal estigma?

O tal preconceito que ainda reina em nosso país?

Generalizam tudo, sim.

Pobre é pobre. Rico é rico. E a classe média que morra no esquecimento, engolida, engasgada, esmagada entre este rolo compressor ditado em regras de conduta onde o “SER” não vale nada.

As verdades ditadas nos confundem. As peças do jogo são lançadas e propagam entre as grandes rodas, círculos sociais que ricos não roubam, não matam, não caluniam, não difamam, e certamente já possuem um lugarzinho garantido na suíte presidenciável do céu.

Sim, o céu é para todos! A única diferença é o seu poder aquisitivo.

Ora! No céu também tem inflação, juros, taxas, julgamentos...

No céu também teria um banco 24h, grandes mercados, ar condicionado, internet, TV à cabo, carros altamente evoluídos, tecnologias avançadas, celulares que falam conosco pela manhã, pela tarde e pela noite. No céu teria tudo isto, sim.

Mas, só para aqueles terráqueos que conseguiram pagar uma taxa extra? Só para aqueles que não se incomodaram em serem usurpados e entraram na interminável ciranda do massacre social: Muito nas mãos de poucos e pouco nas mãos de muitos.

Eis a imbatível crueldade humana que ameaça todos os dias a vida dos seres que propagam o bem, a justiça, a igualdade social.

Destrói a nossa mente, corrói a nossa alma, tortura psicologicamente os nossos atos. Todos os dias somos ameaçados nesta selva de pedras, essas feras, que arrotam dinheiro, poder e só conseguem utilizar em cada frase o “ter” em meio a imperativos. Ex.: Eu tenho que matar aquele sujeito que é uma pedra em meu caminho! Eu tenho que ir ao mercado... COMPRAR a minha FELICIDADE!

ANDRÉA ERMELIN

SALVADOR-BAHIA/BRASIL

13 de Julho de 2008

Andréa Ermelin de Mattos
Enviado por Andréa Ermelin de Mattos em 14/07/2008
Reeditado em 26/01/2015
Código do texto: T1079119
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