PERMISSIVIDADE

PERMISSIVIDADE

A violência sexual está a cada dia mais notório e visível, mas também aumentando a prática dos comportamentos desordenados na área da sexualidade. A sociedade tem se comportado cada dia mais permissiva, desvalorizando e animalizando-se.

O ser humano é feito de vontade, desejos e razão. A razão é constituída de valores, valores ou princípios são oriundos das crenças de cada um. Se uma pessoa crê que a sua origem é um macaco, bem, daí sairá um pensamento racional que ele pratica certos comportamentos porque seu ancestral mais antigo fez e faz, portanto é justificável, não é um desvirtuamento, não é uma perca de virtude, mas apenas o retorno ao princípio comportamental da minha espécie.

Hoje o comportamento permissivo é afirmado tendo como base a autoridade de fé. O credo da ciência entra em ação e muitos comportamentos são “justificados” e inocentados os exageros.

A geração hedonista tem um lema: Se você se sente bem, faça-o. Parece que esse comportamento sem controle e que leva a pessoa fazer o que deseja, tem muito a ver com suas crenças. O que leva uma pessoa mesmo sentindo desejo de praticar a pedofilia a se refrear e negar-se, buscando alternativa de mudanças? Não parece que é o estatuto da criança e do adolescente. Mas a base de fé que essa pessoa tem, do que é certo e o que é errado. Comportamento homossexual é justificado quando a pessoa olha e diz: “isso me dá prazer e me sinto bem, por isso me sinto livre para praticar pois o comportamento homossexual é praticado por todos os meus ancestrais. Você já observou esse comportamento em todos os animais e nas sociedades humanas primitivas? Por isso faço também”. O exagero do falso conceito de que eu comporto segundo meus sentimentos e desejos e não segundo uma norma racional superior continua nessa área da sexualidade, com estupros e violência de todos os tipos. Os praticantes justificam assim: “Esse meu comportamento existe em muitas espécies, você já viu os brutos, ele possuem sexualmente os parceiros (a) na marra, na força. O que tem demais eu comportar igual aos meus ancestrais primatas?”.

O homem substituiu o conservadorismo pelo permissivo. Está estabelecida a ditadura do prazer. Há uma política de fazer o que a natureza manda até nas medidas de “saúde” do governo. Precisa-se entender a posição do governo com relação à política de proteção a criança e o adolescente, pois se de um lado está o estatuto que diz que fazer sexo com adolescente é crime, por outro o próprio governo quer (está fazendo experimentalmente) distribuir preservativo em escolas públicas. O governo ensina que um adolescente pode praticar sexo, se for com outro adolescente, mas se um rapaz de dezoito anos fazer sexo com uma de dezessete é crime. Os adolescentes são incentivados pelo ministério da saúde a fazer sexo e o estatuto da criança e do adolescente quer frear, mas ambas as posições é do governo.

A permissividade está em toda sistema que nega os princípios de Deus. O estado é permissivo porque é laico, não só no sentido que não tem uma religião oficial, mas na crença humanista de que o homem é o centro e os valores humanos são divinizados, porque Deus não existe, na verdade cada ser humano é um deus e faz o que traz mais satisfação.

O homem que vive e tem Deus como fundamento, constrói seus valores e comportamentos, levando em conta o que Deus diz e não a sua própria vontade. Jesus na sua oração modelo diz: “Venha o teu Reino, faça a tua vontade” (Mt 6.10). Ao cristão cabe observar o que Deus diz na sua palavra, mesmo porque não há como ser cristão negando a Bíblia, negando seus mandamentos e seus princípios de vida e isso inclui também o comportamento sexual. Deus tem normas para a prática do sexo de maneira saudável e prazeroso e cada seguidor do Cristo precisa observar para que tenha uma vida com qualidade. A palavra de Deus tem instruções para todas as áreas da vida. Ela orienta como eu devo me relacionar com o dinheiro, com a comida, com o meu próximo... Por isso Jesus disse: “Porquanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã, e minha mãe” (Mc 3.35). Ao cristão o chamamento de negar-se a vontade e desenvolver prazer nos valores de Deus para a existência honrosa, sabendo que Deus existe e é Eterno, um dia prestaremos conta de todo comportamento praticado. Naquele dia uns receberão os bem vindos bendito de meu pai entrai no paraiso que está preparado desde a fundação do mundo. O imediatista ouvirá: Eu não te conheço, vai para as trevas exteriores de sofrimento. È preciso considerar a vontade do Senhor.

Que o Eterno nos ajude!