Aos amigos(a),Recantistas...

Aos amigos (a), Recantistas,leitores,confesso não estou gozando de boa saúde

Nasci com uma bronquite hereditária, não foi fácil para minha mãe, pois, eu tinha crises,

Constantes durante toda a minha adolescência, e com o passar do tempo fui aprendendo,

A conviver com a doença, quando o meu organismo se adaptava há Um determinado tipo,

De medicamentos, daí era necessário substituí-lo, e assim os dias seguiam, os tempos foram,

Passando eu carregava comigo esse fardo que pesava mais e mais, mesmo assim eu levava,

Uma vida normal, no hospital onde trabalhava eu corria de um lado para o outro.

Havia uma escala, a cada mês você era designado a um determinado setor, eu realizava,

Todas as minhas funções sem nem um problema, centro cirúrgico era considerado bem mais puxado.

Quem fazia plantão a noite era também responsável pela recepção, Pediatria também exigia muita,

Atenção, a clinica médica onde se concentrava o maior numero de pacientes, éramos três no plantão.

Eu amava a minha profissão, aqueles pacientes eram como se fosse os meus filhos amados, eu cuidava,

Com muito carinho e dedicação, também me sentia muito querida por todos eles, eu me doava àquela gente,

E fui me esquecendo de mim, e de repente fui percebendo que eu estava muito doente, apresentando,

Desconfortos respiratórios intensos, e me perguntava o que é isso o que eu tenho?Nunca havia tido aqueles,

Sintomas antes, quase sempre a mesma coisa, eu chegava recebia o plantão e logo a seguir teria que ser,

Medicada, e dar continuidade a minha missão, e assim os dias seguiam, os médicos diziam ser broncoespasmo.

Eu me perguntava como pode ser um simples broncoespasmo os medicamentos de nada resolvem.

Passaram-se um ano, eu continuava me arrastando para a vida, para o final de cada plantão, eu preciso trabalhar,

Aquela gente necessitava de meus cuidados, ao deixar o plantão já não conseguia chegar em casa,na metade do,

Caminho ligava para o meu filho pedindo ajuda, eu disfarçava ao máximo que podia, pois não queria que as pessoas,

Visse-me naquele estado, a não ser os médicos e alguns colegas de trabalho, eu queria ser igual a todos, não podia fraquejar.

Mas não deu, um dia cheguei para mais um plantão e só então percebi não conseguia deambular, fui dominado,

Por uma insuficiência respiratória constante, imediatamente acionaram o médico de plantão, fui internada as presas, e submetida,

A uma série de exames, e não se chegava há conclusão alguma, a partir daquele momento começaria o meu drama.

Fui encaminhada ao hospital do câncer em Barretos, e durante a viagem tive uma crise terrível quase perdi a vida.

Tive que ser medicada na cidade de Monte Alegre de Minas-e só assim dar continuidade a viagem chegando à cidade de Barretos,

Fui imediatamente atendida graças a Deus todas as suspeitas foram descartadas, eu teria que procurar um hospital de base.

Retornei para casa, a secretaria de saúde tentava desesperadamente uma vaga, uma consulta na cidade de Uberaba.

Em uma determinada noite despertei-me desesperada não conseguia respirar, liguei o inalador e fui sumindo, como se estivesse,

Afogando-me nas águas de um Rio, só consegui gritar pelo meu filho,quando dei por mim, estava deitada sobre uma maca ao meu,

Lado enfermeiros e médicos, aos pouco fui me lembrando daquela sena de terror onde eu poderia ter perdido a vida.

Fui encaminha ao hospital de Uberaba, meu filho me conduzia em uma cadeira de rodas, eu chorava tamanha a minha dor,

Eu mesma sentia pena de mim, já não me reconhecia, já mais imaginei me ver ali naquele estado critico.

É logo veio o diagnostico, eu tinha Asma Persistente Grave, e piorava dia apos dia, passei a usar uma série de medicamentos,

Enchi-me de esperança eu iria me curar e retomar a minha vida normal, cada mês ou cada há 15 dias eu retornava aquele hospital,

Melhorei pouca coisa, tenho crise 24 horas por dia, 365 dias do ano, às vezes mais leves, outra hora são intensas.

Tento realizar pequenas caminhadas, tenho que ficar só dentro de casa, sair nunca, algumas vezes com meus filhos.

Olho lá longe, busco uma resposta e não encontro; faço uso de uma série de medicamentos: Seretide 50mcg/250mcg,

Symbicort:12/400mcg, Fluir,:nikkho.vac sublingual, Duovent:0,04mg, Esse é de meu uso diário, como se fosse água.

Além do mais, também faço uso de corticóides, hidrocortisona; 20 mg. E já estou sentindo os efeitos colaterais, dores nos,

Membros inferiores, mas tenho que usa-lo mesmo assim, mesmo com todos esses medicamentos tenho que ser levada,

As presas ao hospital de minha cidade, quase todas as noites.

Queria sair dessa, retomar minha vida, ainda me considero muito jovem, quero caminhar com minhas próprias pernas,

Tenho a esperança que sairei dessa, faço um apelo a todos vocês, se alguém já teve um caso idêntico a esse, ou conheça,

Alguém que já tenha passado por isso, mande-me um e-mail, ou deixe-me uma mensagem na minha escrivaninha, ficarei,

Eternamente grata, no fundo sei que há uma solução para o meu caso em algum lugar desse mundo, e vou batalhar.

Vou correr atrás da sorte, da minha vida.

Flor de minas
Enviado por Flor de minas em 17/09/2008
Reeditado em 17/09/2008
Código do texto: T1182903
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