TECNOLOGIA ASSISTIVA E SEU USO EM SALA DE AULA

TECNOLOGIAS ASSISTIVAS DENISE PAZ NUNES- SÃO BORJA

A tecnologia está inserida em nossa vida de uma forma que não podemos nos imaginar sem computador , telefone, celular, entre outros. Tem função de facilitadora de nossas tarefas .

A educação inclusiva já é uma realidade, alunos com necessidades especiais estão batendo à nossa porta exercendo seus direitos a educação em sala regular, cabe a comunidade escolar adaptar-se para atendê-los e proporcionar um ensino de qualidade, aperfeiçoando-se para possibilitar ao educando meios para que se sinta inserido ao grupo e produzindo, tendo suas dificuldades se não superadas, minimizadas.Estando preparadas para a integração social e cidadania, utilizando-se da TA.

Consciente disso a OMS ( Organização Mundial de Saúde) entende que o uso da mesma por deficientes poderá amenizar seus problemas de integração social devido as sua limitações, proporcionando a participação efetiva delas em tarefas antes impossíveis sendo isso um direito que os assiste.

A Tecnologia Assistiva é pouco conhecida, mas é tida como facilitadora da inclusão.A OMS nos propõe conceitos que nos ajudam a entender a função das Tecnologias Assistivas na vida das pessoas deficientes, tornando-as capazes de participar ativamente na sociedade exercendo assim seu direito à cidadania.A OMS coloca conceitos(CIF) Classificação Internacional de Funcionalidade e Saúde baseados ( CIDID ) Classificação Internacional de Deficiências , Incapacidades e Desvantagens. O atuAl vem dar uma visão mais positiva, uma mudança de paradigma , avaliando as condições de vida com o fim de promover políticas de inclusão social, sendo utilizada não só pela educação como pelos diversos setores da saúde e todos os que compõe a sociedade. Espera-se que esses conceitos sejam adotados por todos os segmentos da sociedade com o fim de promover a participação social de todos os seus membros exercendo assim os seus direitos à cidadania.Este conceito surgiu para interagir a saúde do individua com as questões sociais.

Procura-se assim vencer as limitações impostas aos indivíduos, considerando as funções estruturais de seu corpo e as restrições à participação social.

O uso da CIF, embora já bastante utilizada, deve ser mais explorada quanto a sua aceitabilidade e seu impacto na saúde, seu potencial ao medir o estado funcional dos pacientes.

A legislação apresenta as tecnologias com o termo “Ajudas Técnicas” a AT é entendida como recurso para o usuário e não como recurso profissional, tendo em vista que serve a uma pessoa que necessita desempenhar funções no cotidiano de forma independente, ex: óculos, bengala etc. De acordo com a legislação TA é sinônimo de AT no que se refere a recursos a pessoas com deficiência.Para seu uso necessita de profissionais de várias áreas como saúde, educação e outros. Sua característica é interdisciplinar agregando profissionais como: terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, educadores, engenheiros, arquitetos, designers, médicos, assistentes sociais e psicólogos.

A Educação Especial ainda possui um modelo de ensino em separado pautando-se nas incapacidades e não nas possibilidades de aprendizagem dos alunos.

A escola e professores para implantarem esse novo sistema devem rever seus conceitos e ações enquanto profissionais.

Os decretos 3.928/99 e 5296 /04 apresentam elementos que permitem compensar as limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais possibilitando uma plena inclusão social.Todo o artigo 19 do primeiro decreto lista recursos que garantem a autonomia pessoal, total ou assistiva.

O dec. 5296/04 apresenta regulamentações que possibilitam às pessoas com necessidades especiais devido as deficiências ou velhice. Lança os conceitos de Desenho Universal para atender a realidade da diversidade humana, não precisando fazer adaptações e sim levar em conta o atendimento de todos independente de idade, tamanho, condição física ou sensorial.

“O propósito do desenho universal é atender às necessidades e viabilizar a participação social e o acesso aos bens e serviços a maior gama possível de usuários, contribuindo para a inclusão das pessoas que estão impedidas de interagir na sociedade e para o seu desenvolvimento. Exemplos destes grupos excluídos são: as pessoas pobres, as pessoas marginalizadas por sua condição cultural, racial, étnica, pessoas com diferentes tipos de deficiência, pessoas muito obesas e mulheres grávidas, pessoas muito altas ou muito baixas, inclusive crianças, e outras, que por diferentes razões são também excluídas da participação social”. (CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE DESENHO UNIVERSAL, CARTA DO RIO, 2004)

Embora esteja se estruturando as escola tem muito a fazer, precisando:

• Utilizar a criatividade para possibilitar ao aluno a realização de suas tarefas, encontrando meios para que o aluno possa interagir de acordo com suas habilidades.

• Criar novas alternativas para a comunicação, escrita, mobilidade e leitura.

• Utilizar o computador.

• Desafiar o aluno a construir novos conhecimentos individual ou coletivamente dando-lhe o papel de ator e não de mero expectador.

• O professor da sala de recursos deve interagir com o professor da sala de aula estudando alternativas favoráveis, pois ele possui várias dúvidas ao se deparar com aluno portador de necessidades especiais.

A TA significa “resolução de problemas” funcionais.Implementar essa prática requer criatividade e disposição de encontrar com o aluno e a equipe alternativas de vencer as barreiras que os impeçam de estar incluídos em todos os espaços e momentos da vida escolar.

respostA de um fórum de EDUCAÇÃO ESPECIAL -DE UM CURSO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA DO E-PROINFO, QUE ESTOU PARTICIPANDO.

Denise Paz
Enviado por Denise Paz em 14/10/2008
Código do texto: T1228754
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