O nosso desejo consciente é um reflexo do nosso desejo que foi reprimido

Freud, disse que a repressão dos instintos (desejos) era algo extremamente necessário para que os homens pudessem construir seus laços afetivos, propiciar uma segurança efetiva para todos, e assim viver em comunidades. Porém, um bom Filósofo deve analisar no que essa repressão dos instintos, (a qual é imposta pelo homem para controlar a sua animalidade) vai implicar. Além de tudo é mister que se analise até que ponto toda essa repressão dos instintos pode acontecer legalmente, sem ser caracterizada como uma repressão desnecessária, a qual poderia ser plausível de aceitação de maneira que não afetasse negativamente o convívio do homem em sua sociedade.

Se nosso inconsciente é formado por nossos desejos que são reprimidos, desejos esses, que constituíram nossa felicidade, podemos dizer que estamos reprimindo nossa felicidade, e de certa forma agimos impulsionados por esse desejo que foi reprimido, simplesmente por não sabermos, como reagir a essa situação, transformamos isso em algo patológico. Isso quer dizer que o homem está emocionalmente doente e que cada individuo precisa fazer algo para mudar essa situação. Deve ficar consciente que sua realização para ser completa e indestrutível deve ser igual à realização de todos os outros indivíduos. Deve-se comportar de acordo com uma relação ativa (masculino) e passiva (feminino) ao mesmo tempo. Na medida, em que o principio masculino é quem decide o que se deve fazer, e o principio feminino é quem promove meios para que tal decisão aconteça sempre da melhor maneira possível, para com os outros e consigo mesmo.

gilbertodetoledo
Enviado por gilbertodetoledo em 15/10/2008
Reeditado em 26/08/2011
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