TENHO VERGONHA DO MEU CORPO

Não consigo ficar com ninguém porque tenho vergonha do meu corpo. Sou obesa e nem me imagino tirando minhas roupas na frente de alguém! Então eu prefiro ficar só, já que não me resta alternativa. Até paquero, mas só pela internet e, é lógico, com o nome e a foto falsos, uma “fake”.

Olá queridos leitores!

Conheço muitas pessoas que pensam e agem assim, e isso é um dos fatores predominantes da timidez e da ausência de autoestima. Também convivi com pessoas que eram obesas e completamente extrovertidas e portadoras de um alto astral contagiante, porque, então, essas diferenças tão marcantes de comportamento entre essas pessoas: timidez, ansiedade, depressão e o fator mais marcante a falta de iniciativa para mudar esse estado de coisas.

Em primeiro lugar, gostaria de sugerir às pessoas tímidas e obesas, depressivas e que vivem sem autoestima, pessoas que não se deram conta da importância que elas têm dentro de seu meio social, do apreço pela qual são distinguidas de outras pessoas; reserve um tempo só para vocês! Um tempo para poderem cuidar de si mesmas, momentos de autoconhecimento, não de isolamento somente. Todos nós temos o direito de amar e sermos amados, independentemente de deficiências físicas, mentais, diferenças étnicas, obesidade ou magreza, timidez ou extroversão, pertencer a determinada classe social ou não, nada disso importa.

Em segundo lugar, vou lançar um desafio a vocês, tímidos e obesos: quem de vocês está realmente disposto a tentar mudar de qualidade de vida? Tenho certeza que muitos! E as dicas que posso dar a vocês são muito simples: “coragem” para tentar mudar seu modo de encarar a vida e seus desafios; “boa-vontade” para tomar os rumos de suas vidas em suas mãos (isso exige alguns sacrifícios, mas comparados aos benefícios que vocês obterão com eles, irão perceber as diferenças); “humildade” para reconhecer seus limites e também para pedir ajuda (existem muitos grupos de apoio, é só procurar na internet e vocês acharão), não existe atitude pior que a prepotência, ainda mais nessas situações!

Sei que não será fácil (e não é mesmo) abdicar de tantas coisas as quais vocês estão habituados e que lhes traz tanto prazer, mas é necessário. Quando as dúvidas surgirem e a vontade de retomar os velhos hábitos – que os levaram a situações de desespero, baixo astral, agonia, depressão, ansiedade, decepção, vergonha de si mesmos, etc. – é só pedir ajuda. Não desistam nunca de procurar o melhor para suas vidas, e isso leva tempo, requer paciência, mas valerá a pena. Podem ter certeza disso!