Machismo puro: chega de futilidades, meninas

Vou escrever a pedido da minha namorada sobre todas as coisas que ela e o resto das mulheres fazem todos os dias e que deixam caras como eu (machistas, até pode ser…) de saco cheio. A raça feminina tem uma mania alucinante para futilidades, comprar, falar, ter, querer, ai chega a dar cansaço só de comentar os exemplos. E mesmo com todas essas manias a gente gosta delas, claro porque elas são exatamente o inverso da nossa personalidade.

Para muita gente é futilidade escrever, pensar e criar e formular teorias sobre temas banais ou interessantes. Escrever sobre futilidades então deve ser a maior perda de tempo, mas é engraçado. Levante a mão aí o cara que nunca se irritou com sua patroa que decidiu comprar uma bolsa que custava os olhos da cara, mas que tinha uma amiga que tinha igual (então, claro que ela também tinha que ter) ou então uma panela com antiderrapante. Poxa, eu nem sabia que panela derrapava. Ignorância minha mesmo, admito.

Mais situações, alguém entende por que o esporte preferido das nossas queridas é falar de festas e idiotices, da fulana que ficou com o namorado da outra e agora está com fama de galinha. Ai, ai… Será mesmo que elas não acham mais interessante falar de futebol? Ah, claro que não, uma vez flagrei um grupinho olhando um jogo, o único comentário era algo do tipo: “ai, menina, olha as pernas daquele goleiro”. Ufa, pelo menos ela sabia quem era o goleiro.

Outra coisa que me irrita e acredito que aconteça com o resto dos caras é essa falsidade delas. E não adianta nem tentarem me convencer que são amigas, que se ajudam porque na verdade são todas umas traíras. É incrível, mas percebam um detalhe. Duas ex-colegas que se reencontram travam um diálogo mais ou menos assim: “Nossa, menina, como tu está linda?”. Depois de se despedir da “amiga”, ela pensa: “Ai, como ela tá feia com aquela roupa, não acredito que ela não percebeu o quanto fica gorda com aqueles panos”. Só para comparar, dois amigos que se reencontrarem vão falar assim: “E aí, seu veado, que que anda fazendo?” – “Ah, seu corno, tô legal…”. Eles vão se despedir e pensar “Bah, esse cara é bacana”.

Para encerrar, mas não menos importante, as palavrinhas chatas e cheias de superlativos que elas usam. É de cansar ouvir aqueles “ais”, “nossa”, aqueles risinhos chatos e for a de hora e toda aquela ladainha… Mas a gente precisa disso, por incrível que pareça, e elas nem precisam começar com esses movimentos feministas chatos para nos convencer a gostar delas. Porque de movimentos delas, o que mais gostamos é o de quadris!