Sobrevivendo aos conflitos conjugais

Em Gn 2.24, lemos que no casamento “deixará o homem pai e mãe, e une-si-a a sua mulher, e tomarão ambos uma só carne”. Aqui está um clássico texto que a muito é lido nos cerimoniais matrimoniais Collins evidencia nesse texto três ações importantíssimas. A primeira é “deixar”. Esse é um movimento de separação da família núcleo que caminha para uma união legal entre marido e esposa no casamento. Faz-se necessário essa separação para o desenvolvimento da família que se inicia. A segunda é “unir-se”. Quando não há essa união o casamento se torna vazio. União não só corporal mas emocional e espiritual. A terceira é corrolária da anterior “torna-se uma só carne”. Isso não implica em suplantar as individualidades, mas combiná-los para a completude do casamento.

Para Merval Rosa “A família, que todos os cristãos reconhecem como tem sido organizada por iniciativa divina, não deixa, por isso, de ser uma instituição altamente complexa e problemática em muito dos seus aspectos”. Complexa e problemática porque são dois mundos, duas realidades diferentes e interesses que se chocam.

Sabe-se que historicamente a família enfrenta uma serie de problemas que insurge contra-se a estabilidade sua harmonia e sua sobrevivência.

I. Problemas Conjugais: As origens

Segundo Collins, “O conflito no lar é quase universal. Antes do casamento, as pessoas que se amam tendem a enfatizar suas semelhanças e negligenciar suas diferenças (...) mas as tensões crescem e aparecem quando duas pessoas, vindas de ambientes diversos e com personalidades diferentes, começam a viver juntas (...) Os esforços mútuos para ajustar-se, disposição para transigir e a experiência de aprender como solucionar conflitos, tudo isso ajuda os casais a conviverem e moldarem um casamento cheio de amor e funcionamento relativamente bem.”

A não compreensão da diferença bio-psiquica-social por parte tanto do homem como da mulher, o querer que a mulher pensa e viva a partir da lógica masculina vice e versa, torna-se-a numa problemática no casamento que em muitos casos provocam a separação, contudo, superando, não suprimindo as diferenças supracitadas, poderia se ter um casamento frutífero.

Daí sugeri que:

“Seria de todo aconselhável que aqueles que pretendem casar-se fizessem uma avaliação honesta de suas disposições e inclinações pessoais e as comparassem com as do seu pretendente ao matrimônio. Isto poderia ajudar bastante, pois colocaria muitos dos problemas pessoais das relações maritais em plano diferente. A compreensão da natureza das diferenças individuais tornaria as relações marido e mulher menos conflitantes.”

(ROSA, Merval p47, 1979)

Os conjugues precisam a natureza dessas diferenças, reconhecendo-as como reais saberão trata-los com naturalidade e numa aprendizagem mutua saberão responder a elas com amor que os uni dessa forma as diferenças não serão forças de expulsão sem, de atração a ponto de “eu” e o “tu” se fundirem num “nós” espontâneo.

Outros pontos de origem para problemas conjugais são expressos por especialistas tais como:

1. Comunicação defeituosa: Para que haja comunicação é necessário que a mensagem seja compreendida não basta apenas ser enviada. Na maioria dos conjugues se preocupam com sua forma de se comunicar, mas é preciso entender como o outro é tocado na mensagem. Um presente para quem está dando pode representar “eu te amo”, porém quem recebe verbalizar “eu te amo” seria mais significativo. Os conjugues, numa aprendizagem mútua precisam compreender a melhor forma de se comunicarem.

A comunicação defeituosa pode ocorrer por uma contradição entre a mensagem verbal e não – verbal (Collins). Pode-se verbalizar algo, mas a tonalidade da voz dizer outra coisa ou uma outra coisa com a expressão corporal etc. Em algumas situações o “não” pode ser um desabafo. Caberá aos conjugues ler não só o discurso mais o contexto e as emoções do e no discurso. Quando intenso e constante esses problemas na comunicação acarretam sérios problemas à relação matrimonial.

“Foi sugerido que a falta de comunicação ocasional entre os cônjuges é inevitável – talvez até 20%. Mas quando essa falta começa a superar a comunicação o casamento corre perigo e provavelmente vai piorar, pois a má comunicação tende a gerar mais folhas nesse sentido. É preciso acrescentar que a comunicação é uma interação aprendida. Aquilo que não é bom pode ser transformado e aperfeiçoado.” (Collins)

2. Atitudes egocêntricas defensivas – ocorrem pelo medo que um dos conjugues tem de ser ferido ou que o outro conheça seus medos, inseguranças e fraquezas. Certas pessoas expressam esse medo, permanecendo emocionalmente distante. Algumas tornam-se criticas, afastando assim o companheiro. Querendo proteger-se e manter uma posição predominante, menospreza e manipulam o conjugue, gerando tensão e discórdia conjugal.

3. Tensão inter-pessoal – quando duas pessoas se casam trazem para o casamento suas experiências de vida, formação, valores e expectativas distintas. São dois mundos diferentes as vezes opostos . essas diferenças podem ser resolvidas mediante tolerância e síntese, mas as vezes há má vontade em modificar-se tornando-as em pontos de conflitos tais como:

3.1. Sexo – as origens dos problemas sexuais incluem falta de conhecimento correto, expectativas irreais, medo de um mal desempenho no ato, diferenças no impulso sexual, atitudes repressivas quanto ao sexo e privacidade insuficiente além da impaciência, frigidez e a infidelidade talvez os três problemas sexuais mais comuns.

3.2. Papeis de gênero – com a libertação feminina advindo do movimento feminista provocou uma reavaliação dos papeis do homem e da mulher não só na sociedade, mas na família. O resultado muitas vezes é a discórdia, ameaça e competição.

3.3. Religião – “A religião pode ser uma força unificadora e forte no casamento, mas pode igualmente mostrar-se destrutiva”. Quando a mesma não é partilhada pelo casal.

3.4. Valores – como supracitado os indivíduos ao casarem já tem valores cristalizados que podem ser conflitantes por que revelam com as pessoas se relacionam com a vida em todos os aspectos. Demonstrando a que importante e/ou insignificante.

3.5. Necessidades – são inerentes a condição existencial do homem e da mulher que vão desde das necessidades básicas (alimentação, descanso, ar, libertação do sofrimento) às psicológicas (segurança, amor, proteção...). mas há necessidades peculiares como a de controlar, dominar, possuir. Essas concretizam conflito quando quer dominar e outro também.

3.6. Finanças – abarca a maneira como os conjugues lidam com os recursos financeiros do casal. O descontrole das finanças por ambos ou por um dos conjugues pode acarretar conflitos insustentáveis.

3.7. Temperamentos – são aspectos da personalidade que ditam o modo de ser de cada pessoa. Hipócrates distinguiu quatro temperamentos: sanguíneo, colérico, fleumático e melancólico. O temperamento é refletido no comportamento criando hábitos significativos ou não. No cotidiano do casamento comportamentos e hábitos nocivos a saúde da relação marital entram em choque quando não modificados ou extintos paulatinamente mediante intenso conflito, degeneram o casamento.

3.8. Limites – se existe algum relacionamento em que os limites podem ser conflitos, é o casamento, no qual já na criação homem e mulher “serão os dois uma só carne”. Os limites promovem a separação. O casamento tem como um de seus objetivos desistir da separação torna-se, em vez de dois, um. Deixar o eu e o tu para ser um nós. Mas essa união (nós) pode ser propicia para a confusão para quem não tem limites bem definidos. Casamentos fracassam por falta de limites.

Apresentar-se limite não como demarcação geográfica dentro do casamento (“Na cozinha quem manda sou eu” ou “Na sala de TV sou eu”), ou de bens (“Aquilo é meu”. “O som é seu.”), ou quem deve se responsabilizar pela contabilidade da casa e as tarefas em geral. Todos esses deveres podem ser realizados conforme as habilidades, interesses e disponibilidade de cada conjugue. Os limites podem ser confundidos e conflitantes quando se referem as características pessoais,s presente na alma no ser de cada conjugue.

“O problema surge quando um invade a área das características pessoais do outro, quando um cruza a linha e tenta controlar os sentimentos, as atitudes, e os comportamentos, as decisões e os valores do outro. Somente o próprio individuo pode controlar essas coisas. Se o conjugue tentar fazer isso, estará violando os limites do outro... Nosso relacionamento como Cristo, assim como qualquer outro relacionamento bem sucedido, baseia-se na liberdade.” (Henry e John 1999)

4. Pressões externas – são as tensões conjugais muitas vezes estimuladas por pessoas ou situações externas ao casamento. Todas essas tensões podem e devem ser resistidas por constituírem uma ameaça a harmonia do casal.

O casal pode evitar as pressões externas da seguinte maneira:

1ª. Cortando o cordão umbilical não as relações, sim a ascendência sobre o novo. A bíblia afirma deixará pai e mãe e se tornará uma só carne.

2ª. O melhor amigo do esposo é a esposa e dessa é o esposo se os conjugues devem ouvir alguém um ao outro.

3ª. Não permitir que as exigências profissionais, do clube de anjos, da associação etc. interferem na qualidade do tempo e na saúde matrimonial dos cônjuges.

4ª. Cuidar para que as necessidades dos filhos não interfiram nas necessidades do casal.

5. Tédio – acontece quando o casal se estabelece na rotina se acostumando na mesmice cotidiano fazendo desaparecer o prazer da vida a dois.

Assim como no item 4 o tédio pode ser evitado pelo casal desde que:

1º. O homem e a mulher compreendam que o casamento não é o troféu recebido por ter “conquistado o outro” acomodando-se, mas, que a conquista do outro deve ser vivida diariamente no casamento;

2º. O romantismo não seja uma simulação para se conseguir um casamento, mas elemento constituinte e construtivo do casamento;

3º. O casal não torne o ato sexual em obrigações conjugais, mas em expressão de amor surpreendendo os conjugues e sendo criativo;

4º. Realizem coisas juntos não com pesar, sim com o prazer de estarem juntos não importa se é uma faxina, um passeio pela praça ou uma viagem, o que importa é estarem juntos;

Os problemas supracitados quando não resolvidos pelo casal podem gerar confusão e desespero, afastamento, abandono bem como o divorcio. Quando um casal cristão está passando por isso devem buscar orientação no seu pastor.

II Aconselhamento pastoral

1. Aconselhamento pastoral

Para Clinebell o aconselhamento pastoral é a utilização de uma variedade de método de cura para ajuda as pessoas a lidar com seus problemas e crise de uma forma mais conducente ao crescimento e, assim, a experimentar a cura de seu quebrantamento. É uma função reparadora.

Reinhold Ruthe afirma ser uma ajuda para a vida, e envolve a pessoa como um todo. A ajuda para a vida é mais do que para a vida eterna. Abrange as necessidades da alma e do corpo, e o ser humano em sua fé diária, suas duvidas, fraquezas, sofrimento e medo, em suas preocupação e desespero...

O próprio Deus estabelece a definição de aconselhamento pastoral, que tem o mesmo pressuposto dos supracitados cuida da alma necessitada, ao dizer que Ele “como pastor apascentará o seu rebanho: os seus braços recolhera os cordeirinhos, e os levará no seu rejaço as que amamentam, ele guiará mansamente.” (Ss. 40:11).

“A perdida buscarei, a desgarrada tornarei a trazer, a quebrada ligarei e a enferma fortalecerei.” (Ez 34:16)

2. O aconselhamento na atividade pastoral

A atividade pastoral múltipla, contudo o cuidado, a cura da alma é prioritário e primordial, pois Jesus chamou Pedro para apascentar suas ovelhas. Mas essa tarefa tem sido relegada a segundo plano, muitos pastores tem se preocupado com a administração da Igreja, com planejamento visando o crescimento da Igreja. A questão é o que eles chamam de crescimento. Igreja superlotada de pessoas doentes e vazias? Eles precisam compreender que o crescimento numérico se dá naturalmente quando a Igreja cresce na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

Eugene Peterson em O pastor contemplativo afirma que o pastor deve descobrir o significado das Escrituras, desenvolver uma vida de oração e guiar o Corpo de Cristo ao crescimento em direção a maturidade para ele...

“Esta é a tarefa pastoral historicamente chamada de cura de almas. O principal sentido de cura em latim é cuidado, com nuanças de recuperação. A alma é a essência da personalidade humana. A cura de almas é então o cuidado dirigido para as Escrituras cuidado em forma de oração... é uma determinação de trabalho no centro das coisas, de concentrar-se no essencial.” (Eugene P. 2004)

Um pregador inglês de muita influencia no século XVII, observou acertadamente: ”O pastor não deve ser somente um pregador publico, mas deve ser conhecido também como conselheiro de almas, assim como o medico é para o corpo.” (Hoff). Paul Hoff ressalta que o aconselhamento pastoral torna eficiente e significativa outros aspectos da atividade pastoral.

“A assistência pastoral também tem um grande valor par ao pastor. Conhecendo seus membros e seus problemas, ele tem a oportunidade de preparar sermões mais compreensíveis, práticos e profundos. Os membros poderão receber, através das mensagens, mais ajuda para enfrentar os seus problemas, e se sentirão mais perto do seu pastor... Além de enriquecer o ministro pastoral, o aconselhamento proporciona muitas oportunidades de se levar almas angustiadas aos pés de Cristo.” (Hoff, 2004)

3. Habilidades e cuidados necessários ao pastor

O aconselhamento de casais não é uma tarefa simples requer do pastor alguns cuidados e habilidades para o êxito de sua primordial tarefa.

Segundo Collins (1998)

1º. Observar a si mesmo – qual a sua atitude quanto aos problemas conjugais? Você é critico, inclinado a condenar, a tomar partido, teme que o aconselhamento provoque ansiedades? Sente-se nervoso, temendo que o aconselhamento termine em fracasso?

2º. Ficar aberta em relação a pontos especiais – os aconselhamentos conjugais podem despertar questões de procedimentos que não se apresentam em outros tipos desse trabalho.

3º. Determine alvos de aconselhamento – os atores do aconselhamento (Pastor, marido e esposa) iniciam ambos com expectativas e alvos. Quando os objetivos são claros, realistas e aceito por todos, o aconselhamento conjugal tem inicio com um alto potencial para ser bem sucedido.

4º. Concentrar-se nas pessoas devido à fantasia da solução racional. As soluções racionais muitas vezes falham, mesmo quando apresentadas a aconselhados sensatos. A análise lógica e racional deixa de surtir efeito porque os fatores emocionais e de personalidade interferem e impedem as pessoas de agirem a fim de adotar soluções praticas.

5º. Concentrar-se nos problemas – os problemas são os principais sintomas que indicam haver algo de errado. Ao pedir o marido ou a esposa que descrevam incidentes específicos de conflito, o conselheiro fica capacitado para compreender não apenas as fontes de dissensão, como também o sentimento de rejeição, ira, magoa, frustração e auto-estima destroçada que acompanham cada incidentes.

Hoff (2002) considera alguns requisitos indispensáveis para o aconselhamento eficaz.

1. O pastor – conselheiro deve ser tratável, social e acessível.

2. Compreender os demais, ser sensível às suas necessidades e entender os seus desejos, problemas e frustrações.

3. Entender os motivos da natureza humana e os de sua conduta.

4. Entender-se a si mesmo e reconhecer suas imperfeições e sua condição de ser humano.

5. Dominar seus próprios desejos, seus sentimentos de culpa, sua ansiedade, seus ressentimentos, sua sexualidade e suas frustrações.

6. Deve conhecer as técnicas do aconselhamento pastoral.

7. Deve estar disposto a dedicar tempo ao aconselhamento.

8. Deve saber guardar segredos.

Alem desses podemos acrescentar:

1. Não tirar conclusões precipitadas.

2. Ouvir não só o dito, mas o não dito as emoções.

3. Imparcialidade no ato do aconselhamento conjugal.

4. Evitar o aconselhamento uniformizado como se todos os casais reagissem da mesma forma aos problemas conjugais.

III Aconselhamento pastoral e os problemas conjugais

Quando os casais não conseguem resolver os conflitos devem recorrer a ajuda de um pastor que possa orientá-los objetivando a solução para os problemas bem como o enriquecimento matrimonial para que a mais íntima das relações humanas, o casamento, possa se fazer satisfações aos conjugues evitando que se transforme numa fonte de frustração e miséria.

O pastor é o conselheiro cristão capacitado que compreende o ensino bíblico e sabe empregar as técnicas de aconselhamento e está melhor qualificado para ajudar os casais a atingirem o ideal bíblico para o casamento, para tanto lança mão de alguns recursos.

No primeiro contato com o casal o pastor deve:

1. Comunicar calor humano, demonstrar solicitude e disposição para ajudar.

2. Descobrir como cada um se senti por se encontrarem ali, descobrir o porquê, a motivação de buscarem ajuda.

3. Ajudar a motivar o parceiro menos motivado, despertando esperança realista.

4. Descobrir o tempo da crise.

5. Proporcionar oportunidade para cada pessoa descrever os problemas, seus sentimentos e as mudanças que precisam ocorrer.

6. Descobrir o que cada um ainda aprecia no outro e no casamento, pontos fortes e potenciais que tenham para fortalecer o matrimonio.

7. Ajudar o casal a realizar as tarefas a serem efetuadas em casa entre sessões.

8. Após essa primeira sessão perceber como se sentem.

9. Somente uso de recursos religiosos quando for apropriados para o casal em questão.

No aconselhamento pastoral as metas são várias.

A seguir algumas:

1. Ajudar os conjugues a avaliarem objetivamente a si mesmos e um ao outro, e em seguida ajudá-los a detectar as causas de seus problemas.

2. Ajudar as esposas a aprenderem a se comunicar mutuamente.

3. Ajudar os conjugues a se relacionarem.

4. Ajudá-los a se afastarem das coisas destrutivas que produzem rixas e distanciamento.

5. Ajudar a encontrar soluções e colocá-los em prática.

6. Ajudar a desenvolver sua vida espiritual e a fazer uma consagração profunda a Cristo.

7. Ajudar a crescerem e se desenvolverem de forma que possam tomar decisões que sejam adequadas para elas.

Mesmo com a ação planejada do pastor, para John Vayhinger, o casal aconselhado precisa manifestar algumas qualidades e atitudes para que o aconselhamento matrimonial se torne eficaz:

a- Ter paciência, ou seja, ser capaz de perseverar.

b- Estar disposto a expor seus pensamentos.

c- Estar disposto a fazer experiências para solucionar seus problemas.

d- Estar disposto a aceitar os muitos aspectos contraditórios de si mesmos.

O propósito de Deus para o casamento é a satisfação, a realização, a felicidade, contudo muitos casais não conseguem superar os desafios da existência quando surgem os conflitos os quais não tratados fazem os casais se desviarem do propósito de Deus. Porém, apresentamos recursos e pessoas que podem auxiliar os casais a superarem os conflitos e viverem o propósito de Deus para o casamento