O segundo mandamento: Fazer pelos outros

O segundo mandamento: fazer pelos outros

Uma pessoa bem sucedida não é aquela que consegue realizar todos os seus projetos de vida, mas aquela que ajuda os demais a alcançar os seus. Fazer pelos outros, eis a regra de ouro das pessoas bem sucedidas. Fundamenta-se no segundo grande mandamento de Deus: “amarás o teu próximo como a ti mesmo”, o qual é o objeto estabelecido para a presente reflexão (Mt 22:39; Jo 13:34)

1. A preocupação com o outro. É princípio de Deus. Segundo o Criador, não era bom que o homem vivesse só; este necessitava de uma companheira, a qual lhe foi providenciada. Ao se preocupar com a vida do homem, Deus estabeleceu um princípio, o qual é destacado em diversas partes da Bíblia. Deus quer que nós tenhamos a mesma atitude. Normalmente nós somos egoístas e só pensamos em nós mesmos. Deus deseja que nós mudemos o nosso entendimento e que tenhamos amor pelo nosso próximo tanto ou até mais do que temos por nós mesmos. Um exemplo é o que nos foi deixado por Noé. Enquanto ele construía a arca, ele proclamava a justiça de Deus. O tempo da construção foi o período de longaminidade (paciência) de Deus para com os homens daquele tempo. (Gn 2:18-23; 4:9-10; 2 Pe 2:5; 1 Pe 3:20).

2. A salvação dos homens é decorrência do amor de Deus por eles. Apesar da rebeldia do homem, ao longo dos séculos Deus nunca deixou de dispensar ao mesmo os seus cuidados. Ainda no Éden, pode-se ver a manifestação dessa preocupação do Criador. Já naquele tempo Ele promete um Salvador, que haveria de esmagar a cabeça da serpente, o símbolo do pecado. Tal profecia foi cumprida na pessoa de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, conforme testemunhou João Batista, no primeiro momento e, segundo o próprio Jesus, por diversas vezes outras (Gn 3:15; Jo 1:29; Mt 9:1-8; 26:28; Rm 5:12).

3. A morte de Jesus foi a prova maior do amor de Deus por nós. O ponto culminante do segundo mandamento foi marcado pela morte de Jesus em substituição à nossa própria morte. Nós deveríamos morrer por conta de nossos pecados, mas Jesus veio ao mundo e morreu em nosso lugar, cumprindo a sentença que pesava sobre nós. Essa foi a maior prova do amor que Deus tem por nós (Jo 3:16; Rm 5:8). Por outro lado, o próprio Jesus diz que não existe amor maior do que este, de dar alguém a própria vida em favor de seus amigos (Jo 15:13).

4. Nós somos chamados a imitar o amor de Jesus. O princípio da preocupação com o próximo e destacado pelo Senhor Jesus como o segundo grande mandamento. Por outro lado, ao instruir seus discípulos, Jesus lhes deu um novo mandamento, dizendo-lhes que amassem uns aos outros e que essa seria a característica do discípulo. Jesus foi bem sucedido em sua missão porque fez o que deveria fazer em favor da humanidade. Nós seremos bem sucedidos quando também fizermos o nosso melhor em favor de nossos semelhantes. E todos farão o que Deus deseja, se derem ouvidos às suas instruções e à Sua Palavra, principalmente no que diz respeito à aceitação do sacrifício de Jesus.

Conclusão. Diante de tudo o que foi exposto sobre o amor ao próximo e sobre o exemplo de amor de Deus Pai e do Deus Filho, a nossa atitude não pode ser outra que não seja a de imitá-los. Jesus cumpriu os mandamentos de Deus Pai e pede que nós, se de fato somos seus amigos, também façamos o que Ele nos manda fazer. Essa é a reflexão (Jo15:12-14,17). Que ela sirva para a vida.