Choque de Gestão X Crise Global

CHOQUE DE GESTÃO X CRISE GLOBAL

Choque de Gestão – Modelo de Gestão que vem sendo aplicado na Administração Pública em Minas Gerais. Em linhas gerais significa um chocoalhar nas estruturas existentes. Arrecadar mais e gastar menos – Ser eficiente e objetivar resultados positivos – monitorar com freqüência as ações previstas – Estar atento ao ambiente interno e externo – Criar pilares sólidos (projetos estruturadores) – Criar ambiente que desfavoreça a acomodação – Comprometer e preparar o patrimônio humano na elaboração e execução das metas previstas – Estabelecer critérios de remuneração contemplando o desempenho e os resultados. Tudo isto vem acontecendo. A primeira meta atingida foi o choque nas finanças que culminou com o zeramento do déficit corrente. Existem recursos para investimentos. O passivo, antes impagável, encontra-se sob absoluto controle. Os precatórios, sonhos utópicos, viraram realidade. Outros choques, também, são sentidos. É só observar os indicadores que mensuram os avanços na educação, saúde, segurança, habitação, cultura e esporte. A criação do Conselho Estadual de Ética e das Comissões Setoriais de Ética veio moldurar o retrato da seriedade, moralidade e do respeito que vem se travando na condução da coisa pública Portanto, em síntese, o modelo aplicado no Estado tornou-se um eficaz antídoto contra a ineficiência, acomodação e um positivo exemplo para todo o país.

Crise Global – Capitalismo em xeque. Bolha explodindo. Ausência de lastro. Ativos superestimados. A maior crise do Sistema Capitalista. Estávamos acostumados com crises localizadas. A do México, Argentina, Rússia, entre outras. Não se causava grandes estragos. Agora a coisa ficou séria. A crise de liquidez foi total. Instituições financeiras, tradicionalmente sólidas, sentem seu patrimônio ruindo. O Estado interveio. Socorrer, com oceanos de dinheiro, para o sistema não desmoronar de vez. Redução generalizada nas importações. Revisão das taxas de crescimento são as frases de ordem em todo o mundo. Economias antes fechadas, como a da China, há muito de pé no acelerador, inicia um processo de reversão – Pé no freio. E, este gigante freando, todo o resto globalizado, também, tem que brecar, senão, veremos um dominó sem nenhum controle. Isto sem falar no mega gigante USA que, em recessão duradoura, não será difícil prever os resultados.

E o Brasil como fica? Certamente não estará imune. Seria muita pretensão. Não somos oásis neste mar de incertezas. É certo que estamos mais estruturados. Temos riquezas singulares. Clima, terras férteis como ninguém Um mercado interno acrescido, além de confortáveis reservas cambiais. Entretanto, esta crise mundial poderá ser avassaladora. Teremos que ver para crer em até que ponto suportaremos. Agora, a União abalada, inexoravelmente, os Estados sentirão o tranco. Os nossos tradicionais erros, portanto, não podem ser repetidos. Confisco de ativos financeiros, pacotes econômicos, rigidez de créditos, entre outros, não poderão ter espaço. Minas, com sua máquina administrativa azeitadinha, certamente, não deixará que a escassez de dinheiro provoque indesejáveis reflexos na indústria e comércio, ou seja, deverá injetar recursos suficientes. Deverá pinçar quais investimentos poderão sofrer retardos. Na questão tributária exercerá algum tipo de flexibilização. O Estado colherá o que plantou. É o que se espera

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