RESPONSABILIDADE SOCIAL E ÉTICA

Nesta crise de valores, que o mundo atravessa, o que está na moda é a Responsabilidade Social que se deve aplicar em todas as áreas da vida.

Durante minha carreira profissional ultrapassei barreiras em muitas áreas no mundo empresarial, principalmente como integrante econômico essencial de sociedade, especialmente como neste ciclo de recessão que as danações dos governos estão dizendo que teremos de atravessar nos próximos tempos.

No meu caso especificamente, em que se aliam idiossincrasias pessoais, cheguei num estágio, que só me resta perguntar o que as empresas podem fazer para a serem éticas e aumentar performances abrindo portas.

Acho perfeitamente pertinente a pergunta, e se estamos na era da globalização, porque não se globalizar o indivíduo dentro do contexto da empresa, já que ele é formador do conceito da mesma.

Racionalizar é o foco a ser perseguido por todos estes que detém o poder de construção de uma nova empresa, calcada em cima de valores que venham a ser justos a todos, e que não degenere condutas.

Na Ética e na Responsabilidade Social nas empresas está a força necessária.

Algumas idéias a propósito de um projeto como esse, devem ser compartilhadas, como conseqüência da forma como está organizada a nossa sociedade, para que raramente um indivíduo que aja sem princípios, que esteja enquadrado com uma moral elevada, consiga chegar a qualquer tipo de decisão.

O que se observa, é que a consciência com pouca capacidade ao nível do desenvolvimento da sua moral, está por isso mesmo perfeitamente adaptado para chegar a lugares de destaque, em posição de ditar as regras que regem atualmente a nossa sociedade.

No mundo empresarial como noutro qualquer, as características indispensáveis para se chegar a esses lugares, estão em conflito aberto com uma conduta acertada sob o ponto de vista doutrinário tradicional.

Mesmo em instituições de caráter social, se os seus mentores ou administradores não agirem de acordo com as regras estabelecidas, nunca terão condições de fazer vingar os seus propósitos.

No meu ponto de vista, não significa que muitos deles até não pensem em fazer… O que de fato acontece, é que não existem condições para que assim seja, fruto da evidente impossibilidade imposta pela correlação dos poderes instituídos.

É muito comum observar-se que, quando um empresário de sucesso chega ao topo de uma carreira, leva a cabo iniciativas de caráter social e humanitário, algumas em grande escala, ou mesmo a título póstumo e alguns em vida, criem condições para a criação de instituições de utilidade pública cuja fundação é exemplo.

Mas só mesmo nestas condições... Isto no geral, porque no particular, existem algumas honrosas exceções.

É muito difícil uma empresa trabalhar em moldes diferentes da maioria. A concorrência é feroz e não quer saber de assuntos ligados à ética. A ética é obter lucros a qualquer preço.

Mas realmente é difícil colocar em prática determinadas coisas.

A concorrência importa produtos sem declarações de conformidade. Logo, mais baratos.

Como proceder perante este fato? Como obter rendimentos para pagar os funcionários e que tais, se não entrar neste esquema algo fraudulento?

Muitas empresas já se queixaram às entidades competentes, mas parece que o governo não está muito incomodado com a situação, pois não se obtém respostas.

E isto é só uma das muitas situações fraudulentas que existem por aí.

Então para a firma se manter de pé forçosamente tem de entrar em determinados comportamentos que chocam com a Ética.

A meu ver o êxito surgiria se houvesse unanimidade de princípios éticos em todas as empresas.

Pensemos nisso, também.

Nilton Salvador
Enviado por Nilton Salvador em 10/12/2008
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