Ficarão de fora... E, qualquer que ama e comete a mentira (Apoc 22:15).
È impressionante o quanto nos desviamos do caráter e da vontade de Deus nas mínimas coisas. Enganamo-nos ao pensarmos, que estas, por serem mínimas, não nos afetarão espiritualmente. Quantos de nós, mentimos e fazemos disto um vício... Não se espante! Não diga, que com você é diferente, pois, não é! Sabe aquelas mentirinhas, tipo: toca o telefone e você manda alguém atender... E, diz que não estar... Estando? O pior, é que, se não bastasse à nossa falha em omitirmos a verdade, induzimos e conduzimos, outros ao erro. Pois, ao mandarmos alguém afirmar a nossa ausência – disfarçadamente –, conduzimos pessoas a conivência com as nossas falhas. O que é conivente com o pecado se torna um com ele! Acaso, não seria sensato e correto dizer simplesmente estou ocupado (a); ligue outra hora? Ninguém é obrigado a atender e/ou receber, seja a quem for, sem que assim, o deseje! Não devo ser cativo aos meus quereres, porém, devo sujeitá-los a mim! Em verdade, precisamos treinar, o nosso caráter dia após dia. Muitas das vezes, conduzimo-nos ao desvio deste. Enganosamente... Pensamos serem estas, “pequenas falhas”. Infelizmente, hoje, tudo se nos apresenta, como que banal e assim, seguimos banalizando o pecado e a este transformando em “modernidade”! Não pense que estou fora! Tenho que lutar e me policiar a cada momento... Há pouco tive uma experiência... Comecei a postar em um portal literário. Destes que, para publicarmos uma matéria é necessário um “sistema seletivo.” Isso acontece, através de leituras e conseqüentemente de votos. Conseguindo um determinado número de votos, estará publicado! Caso não... Ficará constando no nosso perfil. Comecei a ler no dito portal, várias matérias... Deparei-me com autores, com um número consideravelmente grande de votos. Pensei... Eu poderia mover minha filha, e ela por sua vez, convocaria dezenas de colegas e amigos, no trabalho, faculdade; eu moveria minhas ovelhas, vizinhos etc.., e, todas as minhas matérias seriam publicadas! Isto me daria satisfação? Não estaria eu, me corrompendo? E, Deus? Como eu ficaria frente a ele? Não há vitórias na fraude! Tenho que exercitar o meu caráter! Há... Que bom! Entre poemas e artigos... Só consegui publicar três! Sem fraudar, sem apelar. Por quase nada...Não me corrompi! Dê-me licença!

EstherRogessi. Artigo:Por Quase Nada.Categoria:Poética.Mural dos Escritores.30/09/09.
EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 24/12/2008
Reeditado em 01/10/2009
Código do texto: T1351700
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