REVOLUÇÃO FARROUPILHA
Teve início em 20 de setembro de 1835, com a chegada em
Porto Alegre de Gomes Jardim e Onofre Pires.
Terminou a Revolução em 28 de Fevereiro do de 1845, com
a assinatura da paz no acampamento de Ponche Verde.
A batalha se deu na Provincia do Rio Grande do Sul e em uma
parte de Santa Catarina.
A República Rio-Grandense foi proclamada em 11 de setembro
de 1836, por Antônio de Souza Neto.
Neste meio tempo as capitais Farroupilhas foram cedendo lugar
ao momento histórico: Piratini, foi a 1ª Capital Farroupilha de 10 de
Novembro de 1836 à 14 de Fevereiro de 1839; Caçapava, foi em 14
de Fevereiro de 1839 à 22 de Março de 1840, e Alegrete, foi capital
Farroupilha de 22 de Março de 1840 à ao término da Revolução.
As causas que motivavam a Revolução foram: as idéias de liberdade política; desejo de implantação do sistema Republicano no
Brasil, com a Federação das provincias; abandono da Provincia pelo
Governo Central; impostos abusivos, principalmente sobre o charque,
o couro e a terra, que eram as maiores fontes de arrecadação dos
homens; falta de estradas, pontes e escolas;dificuldades para o registro das pessoas físicas, pagamento de pedágio nos " passos reais "
justiça centralizada na corte, ocasionando demora na solução dos processsos.
COMO VEIO A PAZ
Os Rio-Grandenses indicariam um nome para assumir a Presidência
da Provincia; a dívida pública revolucionária seria paga pelo Governo Imperial; os oficiais republicanos, com exceção dos Generais, seriam, se o desejassem incorporados ao Exército Brasileiro, com o mesmo posto que ocupavam no Exército Republicano; seriam declarados livres
todos os escravos que houvessem prestado serviço militar na República; seria garantida a segurança individual em toda a sua plenitude; os prisioneiros revolucionários seriam postos imediatamente em liberdade; os soldados Republicanos ficariam isentos do recrutamento militar; os oficiais do Excército Brasileiro que tivessem lutado nas fileiras Republicanas, seriam amplamente anistiados, podendo retornar ao serviço.
OS SÍMBOLOS RIO-GRANDENSES - LEIS ESTADUAIS
Símbolos cívicos: pela Lei 5.213 de 05 de Janeiro de 1966, que dispõe sobre a forma e apresentação dos símbolos do Estado do Rio Grande do Sul, dá outras providências.
Símbolos Ecológicos: pela Lei 7.418 de 1º de Dezembro de 1980, institui como Ave-Símbolo do Rio Grande do Sul, o QUERO-QUERO
( Belonopterus Cayennensis ).
E pela Lei 7.439 de 08 de Dezembro de 1980, institui a ERVA-MATE
( Ilex Paraguariensis ), como Árvore Símbolo do Estado do Rio Grande do Sul.
QUERO-QUERO: ( Belonopterus Cayennensis ), espécie de ave da ordem dos caradriiformes, família dos caradriideos, encontra-se na campína úmida da América do Sul, ( Argentina, Uruguai e quase todo o Brasil ); tem um porte elegante e colorido geral; cinzento claro, com ornatos pretos na cabeça, no peito, nas asas e na cauda; o ventre é branco, como também as coberteiras maiores das asas, enquanto as menores apresentam um tom verde-metálico. O bico e as pernas são vermelhas. Tem penas compridas nas partes posterior da cabeça e um esporão encarnado no encontro das asas. Muito valente e brigenta, onde para brigar com outras aves é a coisa mais facil. Com voz de timbre metálico e os gritos incessantes deram origem ao nome. Para nós do Rio Grande do Sul ( do campo ) é um dos melhores guardiões que existe, pois anuncia os outros animais. Constroi o seu ninho de forma que parece uma panela rasa, normalmente nos brejos ou então, em lugar seco.
QUERO-QUERO
Letra e música de Barbosa Lessa
Quero-quero, quero-quero
quero-quero gritou lá em cima.
Quero-quero, quando grita,
É sinal que alguém se aproxima.
Quero-quero no meio da noite
Gritou quando viu alguém se aproximar.
Eu também, na noite da vida,
Encontrei esta luz que vem do teu olhar.
E agora, gauchinha,
Eu canto com todo fervor.
Quero-quero, quero-quero,
Quero-quero o teu amor.
ERVA-MATE
Ilex Paraguariensis, é um arbusto ou árvore da familia da aquifoliáceas de 6 a 8 metros de altura, de folhas alternas, lanceoladas ou elípticas, cariáceas e denticuladas. É de clima temperado quente, originário da América do Sul.Se sabe que sua origem é muito antiga, e o seu hábito deu-sed entre os índios guaranis.
Era um produto fundamental nos costumes alimentares do indígenas. Os Jesuítas depois de sentirem o uso da erva-mate, foram os primeiros a industrializar o produto; passou então este produto a ser comercializado para a Bolivia, Peru e Chile.
Os índios guaranis é que nos levaram a gostar da bebida. Tomar a erva-mate em infusão com água quente, o que nós passamos a chamar de " Chimarrão ".
Do escrevedor de versos: tabayara sol e sul
Este texto foi escrito, baseado nas histórias do Rio Grande do Sul.
Este especificamente, foi escrito por mim em meados de 1983, por saudades do Rio Grande do Sul. Morava em São Sebastião do Passé, Bahia - e vivia na residência da Petrobrás.