Esposa-meretriz

Mulher que se casa por motivação de interesses financeiros é mais nociva que uma meretriz, afinal, uma mulher que se prostitui fazendo programas não constitui família ou gera filhos com os clientes (a menos que ocorra algum imprevisto), além disso, evita os desdobramentos tão sérios e significativos de um matrimônio.

A prostituta costuma ficar saciada pela "transação comercial", enquanto a esposa-meretriz é vazia e não se sente preenchida, por mais recursos financeiros e vantagens que venha a amealhar por intermédio da "negociata matrimonial".

Mulher que se casa por causa de finanças é corrompida por excelência, infiel latente e inconsequente mediante o vínculo contraído. Normalmente tais casamentos são relacionamentos potencialmente descartáveis se vierem a tornar-se economicamente inviáveis...

É próprio da natureza feminina zelar pelo "ninho", se a mulher eticamente planejar e reunir condições mais favoráveis para a futura prole, isso será positivo e louvável, mas a índole decaída e a ganância deformam o papel feminino de algumas mulheres a ponto de torná-las "alpinistas sociais" mesquinhas e ardilosas.

Na sociedade ocidental, onde a liberalidade excessiva reina, os relacionamentos são subvertidos e banalizados frequentemente, então está configurado um vasto campo de atuação para as esposas-meretrizes. Esse "business" tem ganho proporções alarmantes, constituindo um dos grandes fatores detonadores da ruina de famílias, algo sem precedentes e com reflexos sociais desastrosos. As origens estão enraizadas nas índoles, formação familiar, contextos sociais liberais, adolescência deteriorada, etc.

Chegará o dia em que haverá cotação, quantificação financeira, uma "Bolsa de Valores Matrimonial"?

Espero que não...

Carlos Augusto de Matos Bernardo

Florianópolis - 2005

Augusto Matos
Enviado por Augusto Matos em 10/02/2009
Reeditado em 11/07/2011
Código do texto: T1431352
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