Jaques Wagner e seu governo sem educação

Um estado em que à educação não é priorizada, como a exemplo esta sendo no Estado Bahia, e os relaxos ipso jure são de responsabilidade do governador, não pode ser um governo de educadores, portanto estamos vivendo um governo sem educação. Escolas públicas estaduais que deveriam iniciar as aulas no dia 16 de fevereiro, já atrasadas em relação aos dias letivos nos calendários municipais foram transferias para o dia 02 de março, e agora não mais se iniciarão neste dia.

Diretores de escolas estaduais de grande porte, a exemplo do João Durval, Luis Viana, Luis Eduardo Magalhães (que é só modelo no apelido) e Idalice Nunes, isto na cidade de Guanambi, cidade base do nosso jornal Vanguarda Bahia, anunciaram que somente abrem as portas após terem os funcionários suficientes para o funcionamento. De quem é a culpa? Sem quere ser juiz, dou sentença: A Secretaria de Educação do estado da Bahia.

Por conseqüência o governo Jaques Wagner que tem nomeado seus partidários, mesmo sem qualificação, para os cargos. Faço espaço para mostrar, por exemplo, o chefe da 16ª Ciretram desta mesma Guanambi, que acumula cargo e que tendo apenas o primário – quando a Lei diz que não pode – exerce o cargo de Chefe de Ciretran, mas foi presidente do PT local e é membro do partido. Onde está a moralidade tão falada? Bem, isto é público e notório; não têm! E pensar que um dia, em 2002, deixei me fotografar vestido com uma camiseta do PT!

Os diretores – o que também aconteceu em outros municípios - informaram através das emissoras de radio que as aulas nas unidades não começarão dia 02 de março, não precisaram o retorno, mas pelo andar da carroça que deve acontecer lá pelo dia 15, com um pessoal todo ainda a ser capacitado. Os diretores esclareceram que em dezembro o Governo Jaques Wagner dispensou todo o pessoal que prestava serviços pelo PST - Programa de Serviço Temporário, e que essas vagas ainda não foram supridas inviabilizando o início do ano letivo. Só um dos colégios perdeu vinte funcionários.

A decisão tomada pelos dirigentes foi comunicada a Diretoria Regional de Educação e Cultura - DIREC, que por sua vez já comunicou a Secretaria de Educação do Estado, onde os de confiança do governo petista devem ter se perguntado. O que fazer? Arrumar as trouxas e ir embora! Porque não dão lugar aos que tenham competência, e sabedores que para cumprir os duzentos dias/aula legais, tirando os tantos feriados que a Bahia tem, os alunos deveriam estar em sala de aula pelo menos em 09 de fevereiro, que assim mesmo assim alcançaria o dia 16 de dezembro.

Para fingir que os professores deram aulas é esperar para ver; os alunos terão que sair ao sol, segurando faixas, em passeatas de protesto para que os “educadores” digam ter sido aula de civismo! E não adianta vir com a conversa de aulas ao sábado. Aluno não vai, professor falta, diretores vão para a praia na tarde das sextas, diretorias de educação e própria secretaria de estado não funcionam aos sábados; é a escola que vai funcionar? Por hora minha adrenalina baixou após este protesto. Em falar nisto já ensinaram aos nossos filhos o que adrenalina? E como faz mal a gente ter um governo assim!

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(*) Seu Pedro é Pedro Diedrichs, pai de aluna da rede pública, que estudava pelo estado e agora é aluna (respeitada) pelo município. Editor do Vanguarda Bahia, impresso e virtual www.vanguardabahia.com.br na cidade de Guanambi - Bahia