AME-O ou DEIXE-O

AME-O OU DEIXE-O!

Este foi um chavão da ditadura do Emilio G. Médici, entre os anos 69/74, período condenável de grande repressão a imprensa e outras medidas comuns em governos ditatoriais. Também foi um governo de ação progressista e o país, a custas de empréstimos do exterior, apresentou um louvável desenvolvimento, com política econômica dirigida pelo conhecido e ainda vivo, Delfim Netto. Como o Médici gozou de rígida formação militar da época, por outro lado filho de família tradicional de descendência italianos, imprimiu no seu governo um educação de absoluto respeito a pátria e a família, razão do chavão acima.

Ás vezes, ouvindo e lendo sobre os brasileiros falando mal de sua pátria e narrando as belezuras dos paises do primeiro mundo por eles visitados, diga-se de passagem, os centros de turismo onde se sobressaem as “roupas mais chiques”, eu sinto vontade de dizer-lhes: AME-O OU DEIXE-O!

Há no Brasil duas classes que se distinguem por suas particularidades: Dos xenófilos e dos xenófobos, para evitar a consulta ao Dicionário, esclareço: Xenofilia: Amor ou estima às pessoas e coisas estrangeiras. Xenofobia: É o contrario; aversão.

O que chama a atenção é o espírito contraditório dos xenófilos: Agem com exaltado civismo ou brio contra qualquer atitude contra o Brasil. Hipócritas!

Nesta crise mundial os filhos pródigos estão arrumando as malas para voltar ao lar da mãe pátria. Foram para as “estranjas” em busca do Eldorado. Passaram por toda sorte de discriminações, privações, trabalharam nas profissões mais humildes. Para ajudar sua pátria jamais se passariam por tão ofensivas condições.

Se essa gente houvesse batalhado com o afinco que fizeram os emigrantes alemães, holandeses, italianos, nipônicos, etc. e outras raças que vieram para o Brasil talvez sua pátria estivesse em melhor situação. Eles não se preocuparam em saber por que até a origem do índio americano é diferente da do Brasil, como é a do Peru, do México, da Austrália; não pesquisaram para saber da diferença de nível cultural da colonização do Brasil em relação ao nível cultural da colonização americana; nunca procuraram entender que o Brasil é um país novo e recebeu o rebutalho da civilização européia com o objetivo de levar o ouro para a nobreza européia, além de escravizar nossos índios importou as miseráveis populações do continente africano para escravizá-las na exploração das riquezas brasileiras. Que os reis que aqui aportaram foram, figurativamente,expulsos de sua própria pátria. O que é abjeto é essa gente sempre comparar o Brasil com os USA, a potencia mundial. Porventura ela sabe que a colonização americana foi devido a perseguição religiosa? Gente de alto nível cultural e religiosa (Quakers) e já possuidora de avançada tecnologia de evolução em 5.ooo anos de historia? Para eles saberem o que isso significa, podemos citar o exemplo aqui no Brasil. O nível de desenvolvimento alcançado em nosso país de imigrantes alemães, holandeses, italianos, japoneses, de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Por outro lado, a um fator que agravou tremendamente o desenvolvimento do país: as regiões secas do nordeste e somente exploradas por portugueses.

Compreendo que essa gente está certa até certo ponto. Falta-nos cultura, educação, disciplina, amor a pátria (há anos nas escolas não há aulas cívicas). Há um quase total desconhecimento das letras dos hinos cívicos. Nossos jogadores, no estrangeiro, se perfilam para ouvir e cantar o hino nacional, com as mãos cruzadas sobre a bunda. Alguns fazem que cantam, mas nota-se total indiferença ao ato.

Há 45 anos foi que elegemos indiretamente o primeiro presidente, esperança do Brasil como é hoje o Obama. Faleceu antes da posse. O vice assumiu e fez um governo de triste lembrança e neste ano o elegeram para presidente da Câmara Alta. A eleição direta foi do Collor de cuja presidência foi expulso. Palmas para a ação dos estudantes brasileiros que forçaram a situação. Naquele tempo ainda existia um pouco de brio dos brasileiros. Desde então, ao se eleger um parlamento de picaretas, na sua maioria, com os decentes mudos e surdos aos desmandos e dele participando, perdemos a vergonha. Não foi o sociólogo FHC ou no primário LULA que elegemos. Eles foram indiretamente eleitos pelos políticos que estão no Congresso e que formam os Partidos, que o indicaram para os mais altos cargos. Hoje, até o judiciário desmerece a confiança do povo. A imprensa livre tem prestado um serviço inestimável ao país. Há cerca de semanas ela denunciou o uso ilícito das passagens destinadas aos congressistas. Então surgiu um mea culpa e procuraram dar explicações se declarando pecadores inocentes, dispostos a se redimirem do pecado. Todavia, já existe um movimento por traz das cortinas para aumentar os seus subsídios para compensar. No final, é bem possível que a emenda saia pior do que o soneto. Eles irão legalizar o ilegal. Quê horror!

É essa gente que precisamos alijar do poder para conquistarmos e desfrutarmos o maravilhoso país continente que é o Brasil.

A mãe pátria recebe os filhos pródigos de braços abertos, porém espera que as lições que aprenderam nos paises civilizados, as apliquem aqui.

AME-O ou DEIXE-O! Em tempo: Os que desejarem deixá-lo é fácil. Basta procurar algum dos congressistas que eles teem passagens disponíveis, para eles, parentes e amigos, para as melhores capitais do mundo.

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 23/04/2009
Reeditado em 05/05/2009
Código do texto: T1554615