A Esperança é a última que morre

A Esperança é a última que morre

Entre as infinitas combinações das sílabas do nosso alfabeto, o que mais me seduz é a formação da palavra Esperança. É a última que morre. Ela resiste. Encoraja-nos. Oxigena-nos. Com ela nada está perdido. Ela transcende os povos, as culturas. Ela é igual aqui e ali. Às vezes se torna uma Deusa. Cristo, a Esperança de redenção entre os pobres e oprimidos. A mim não interessa sua etimologia e sim o que representa. Ela caminha com os que querem e com os que não desejam. No mundo contemporâneo ela está mais do que nunca, presente no Iraque, no Iêmen, na Índia, no Paquistão, no Afeganistão, na Palestina, em Cuba, em Israel, no Haiti, na Corea do Norte e em toda África. Ela está nos enfermos e nos sadios. Nos jovens e nos idosos. Ela está nos crédulos e incrédulos. No Brasil está com os quase duzentos milhões de pessoas. Clamam contra a corrupção generalizada. Clamam por melhores homens públicos. Clamam por cidadania. Amém.