APRIMORANDO AS ESCOLHAS (II)

APRIMORANDO AS ESCOLHAS (II)

Pensar ou não pensar

é uma escolha pessoal.

Logo, você decide.

Duas situações básicas determinam a nossa necessidade de auto-estima: a primeira, é a de que para vivermos melhor e nos colocarmos de maneira afirmativa no meio em que vivemos, dependemos da nossa capacidade de racionalização; a segunda, é a de que o bom uso do nosso poder de escolha depende do desenvolvimento de nossa capacidade de auto-responsabilidade, ou seja, da responsabilidade pessoal. Em síntese, nossa mente e nossa vontade racionalizada são instrumentos básicos da nossa sobrevivência saudável.

A depender do uso que você faz da sua mente e da sua vontade, você pode ser o seu melhor bem feitor ou seu pior algoz. É você quem decide se quer viver de maneira consciente ou inconsciente; se quer viver na luz ou na obscuridade; se quer agir respeitando ou rejeitando a verdade; se quer ser perseverante ou entregar-se ao abandono do esforço; se quer viver com amor ou entregar-se à dor; se quer abrir-se a novos conhecimentos ou manter a sua mentalidade fechada; se quer desenvolver a boa vontade para corrigir os próprios erros ou permanecer nos desacertos; se quer ser honesto consigo mesmo ou viver de disfarces; se quer viver com autonomia ou ser submisso...; se quer ser justo ou injusto consigo mesmo.

Quando fiz referência ao fato de que você pode ser bom ou mau consigo mesmo, isso pode até ter soado estranho, mas, na vida, é real. Mesmo que você seja daqueles que costumam culpar os outros pelos seus infortúnios, saiba que, em última instância, é você, consciente ou inconscientemente, o responsável pela escolha. Aliás, é bastante cômodo culpar os outros pelos seus insucessos, só que isso não resolve nada. O que resolve é fazer escolhas conscientes em qualquer circunstância.

Quem quer investir em sua auto-estima e, de modo prático, realizar boas escolhas para a sua vida tem que inevitavelmente fazer a opção por uma maneira afirmativa de viver, não pode entregar-se a ações inconscientes; não pode, também, deixar-se levar pelas opiniões alheias, submetendo-se ao cumprimento das expectativas dos outros. Tem que ser fiel às suas próprias convicções. Dizer não para o que lhe causa desconforto ou mal estar, é responsabilidade de toda pessoa, é uma questão de integridade. É isso: seja integro com você mesmo! Escolha dizer sim para o que é bom e prazeroso em sua vida, para o que lhe faz ou fará feliz.

Boa reflexão e viva consciente.