SOLIDÃO E DEPRESSÃO


Muito se escreve sobre esse sentimento terrível que é a solidão. Uma pessoa solitária tende a isolar-se, sente grande dificuldade em comunicar-se com outro, além de sentir-se totalmente vazia.
Ficar sozinha por escolha é, muitas vezes, agradável e necessário. Jà quando a solidão não é voluntária a pessoa sente que está separada do mundo ao seu redor, rompe-se o link.
O pior é que devido a essa distância de pessoas e ninguém vive sozinho,  pode surgir ainda um mal bem pior que é a depressão, e já é uma doença.  A pessoa depressiva sofre muito, e nem sempre sabe explicar a razão.
Com sentimento de fracasso, de inutilidade, surge uma completa sensação de negativismo, como o de não poder ser amada, acaba toda a auto estima.
Esses sentimentos podem surgir por causas as mais variadas: um casamento mal sucedido, uma pessoa querida que falece, uma amor perdido, um destino todo diferente do sonhado.
O sentimento de abandono pode vir desde o tempo de criança, que poderá na idade adulta desencadear a depressão, principalmente quando  doente, somem amigos, dando lugar a decepção, a uma grande tristeza que não tem explicação.
É possivel sentir depressão mesmo entre muitas pessoas, pois o deprimido com dificuldade de entrosamento não permite uma aproximação.
Pode-se falar romanticamente sobre solidão, há muitos textos bonitos a respeito, mas sentir de verdade, ficar a mercê de uma depressão, não é nada romântico. É dificil de digerir tanta dor.
Quem é doentemente triste, depressivo ou solitário precisa de ajuda psicológica e medicamentos para controlar esse mal.
Depressões profundas que abalam uma pessoa intensamente pode levar a morte.
Acredito que nao seja um fato tão comum, mas eu conheci uma senhora que foi se deixando liquidar e faleceu de depressão após a perde de seu filho.
Mas isso daria outro artigo e não gosto de lembrar disso, ela era professora na mesma escola que eu.
Esse fato procuro esquecer, e uma forma de me libertar dessa lembrança é escrever.
naja
Enviado por naja em 30/08/2009
Reeditado em 03/01/2011
Código do texto: T1783737