Organizações vistas como organismos.

MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. Tradução Cecília Whitaker Bergamini, Roberto Coda. Cap. 1 e 2. São Paulo: Atlas, 1996.

A natureza entra em cena – As organizações vistas como organismos.

Segundo Gareth Morgan em sua metáfora das organizações vistas como organismos, buscou mostrar as organizações e sua estrutura real, a de um organismo com influência do mundo externo. Ainda Morgan enfatizou sobre as necessidades organizacionais dando exemplo da parte de recursos humanos e o modelo sociotécnico, que na definição é a parte operacional da empresa e a informal, os seres humanos.

Assim Morgan enfatizou como o ambiente é importante como sistema aberto, citando além do ambiente externo da empresa os subsistemas intraorganizacionais.

Dentro do sistema aberto em Morgan existem tipos de organizações e tipos de ambientes que podem ser calmos ou turbulentos. Sendo assim, concluiu Morgan que a organização excelente é natural de sistema aberta e orgânica citando as organizações matriciais onde há grupos de trabalho que todos podem contribuir com o que sabem, e explanou ainda o darwinismo com a tese de que sobrevivam os adaptáveis ao meio, e a teoria da contingência que proporcionou o meio às empresas.

Mas o autor Morgan ressalta no fim que as organizações são agentes ativos de mudança, diferente do meio natural, pois, a organização é capaz de tomar decisões, dando um ar de limitação a metáfora orgânica. Para Morgan o principal foco das empresas é a sobrevivência traduzida em lucro, assim em sua definição (Morgan) proporciona a identificação das várias espécies de organizações, como evolui. Portanto Gareth Morgan conclui sobre a grande influência do sistema orgânico aberto, mas ressaltou de se transformar numa ideologia com conseqüências como na teoria científica, e falou das falhas, pois diferente dos componentes da natureza, o homem na organização trabalha para seus interesses e tem grande influência na decisão de seu destino.