“Na corda bamba de sombrinha”

Sim. Já estamos acostumados a suportar em nossas cabeças uma massa em torno de uma tonelada que literalmente nos empurra para baixo – quase tudo na vida tende a ser acostumável. Fora certos objetos indiretos que vêm se acumular diante desse “monte”, tendendo-nos ao desequilíbrio, contribuindo para nossa queda.

De certo modo, quando algumas coisas ficam corriqueiras á nossa volta, deixamo-nos levar por elas, e ás vezes nem questionamos por as acharmos normais. São objetos indiretos adjuntos ao nosso nome inclusos nos apostos. Aposto que ainda assim cada chamamento e cada letra de nosso nome têm, ou deve ter um (certo) imposto (certo). Claro, porque pra você ter seu nome, ele tem que ser seu, e pra ser seu - como tudo hoje, você tem que pagar por ele; e em toda compra, uma porcentagem bem rentável é destinada aos impostos. Ás valorosas rendas, que por lei (Deve ser cumprida) se destinam aos projetos do governo. Projetos e não projéteis.

É gente... A gente trabalha e não pode comprar o que quer. A mais-valia, séculos depois de ser "denunciada" pelo tio Karl ainda não foi investigada pelo KGB, FMI, NASA, CIA ou outros órgãos que se definem como sendo fiscalizadores? Oras, "faça alguma coisa Mutley!”.

Não somos incapazes de rebelar (ao menos os franceses não!). Mas até hoje, como o brasileiro deu seu jeitinho, com certeza o "show" não vai parar. Ele sempre tem que continuar, porque ainda existem espectadores batendo palma diante dessa apresentação de circo chamada vida.

Melissa de Andrade
Enviado por Melissa de Andrade em 12/10/2009
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