(ilustração: autoria desconhecida)
O Mestre Ecológico
Um discípulo perguntou ao seu mestre Ch´an (Zen):
-Como posso fazer com que as montanhas, os rios e a grade Terra me beneficiem?
Respondeu o mestre:
-Você deve beneficiar as montanhas, os rios e a grande Terra...
...
Em geral as pessoas contam com a sorte e esperam as bençãos divinas ou dos incontáveis Budas do universo.
Outras evocam a proteção dos espíritos do vento, do fogo, da terra e das florestas, desejando obter boa fama, fortuna, e imunidade contra as aflições advindas da fúria das águas, da terra, do fogo e dos ventos.
Mas de onde surgem a má fama, a miséria e os sofrimentos advindos da fúria da natureza?
Da mente, é claro.
O conjunto de seres humanos agindo sem consciência provoca os males que a coletividade sofre.
Cada um de nós afeta o todo de uma certa maneira, e o todo reage, de forma coerente a isso.
Dizemos que os rios estão sujos, que o ar está poluído e as matas estão devastadas, mas é a mente humana que está verdadeiramente poluída pela ganância e devastada pela raiva. O restante é apenas a consequência disso.
Buda ensinou a Lei de Causa e Efeito ou Lei de Ação e Reação. O que observamos hoje em dia é a natureza devolvendo a sujeira que, há muito tempo, temos lançado “contra sua face”.
No budismo, entendemos que a estamos submetidos a Lei dos Renascimentos, o carma advindo das nossas ações pode ser experimentado quase que instantaneamente, como quando colocamos as mãos no fogo, ou pode demandar o mesmo tempo que a luz das estrelas precisa para alcançar nossos olhos aqui na Terra.
O mestre C´han (Zen) da historia acima ensina que o ser humano decide o tipo de relação que terá com os quatro elementos, de onde ele mesmo ergueu-se no passado remoto, mas que, inevitavelmente, irá mover-se atrelado às consequências de suas ações.
Há que considerar ainda, que quem joga papel nas ruas ou promove pequenos desperdícios de todo tipo, age com o mesmo tipo de mente de quem mata os rios e as matas.
Somente o despertar da mente de compaixão e de sabedoria, e a generosidade com a “Mãe Terra”, nos fariam escapar, EM DEFINITIVO, da miséria e das aflições advindas da fúria das águas, da terra, do fogo e dos ventos.
O Mestre Ecológico
Um discípulo perguntou ao seu mestre Ch´an (Zen):
-Como posso fazer com que as montanhas, os rios e a grade Terra me beneficiem?
Respondeu o mestre:
-Você deve beneficiar as montanhas, os rios e a grande Terra...
...
Em geral as pessoas contam com a sorte e esperam as bençãos divinas ou dos incontáveis Budas do universo.
Outras evocam a proteção dos espíritos do vento, do fogo, da terra e das florestas, desejando obter boa fama, fortuna, e imunidade contra as aflições advindas da fúria das águas, da terra, do fogo e dos ventos.
Mas de onde surgem a má fama, a miséria e os sofrimentos advindos da fúria da natureza?
Da mente, é claro.
O conjunto de seres humanos agindo sem consciência provoca os males que a coletividade sofre.
Cada um de nós afeta o todo de uma certa maneira, e o todo reage, de forma coerente a isso.
Dizemos que os rios estão sujos, que o ar está poluído e as matas estão devastadas, mas é a mente humana que está verdadeiramente poluída pela ganância e devastada pela raiva. O restante é apenas a consequência disso.
Buda ensinou a Lei de Causa e Efeito ou Lei de Ação e Reação. O que observamos hoje em dia é a natureza devolvendo a sujeira que, há muito tempo, temos lançado “contra sua face”.
No budismo, entendemos que a estamos submetidos a Lei dos Renascimentos, o carma advindo das nossas ações pode ser experimentado quase que instantaneamente, como quando colocamos as mãos no fogo, ou pode demandar o mesmo tempo que a luz das estrelas precisa para alcançar nossos olhos aqui na Terra.
O mestre C´han (Zen) da historia acima ensina que o ser humano decide o tipo de relação que terá com os quatro elementos, de onde ele mesmo ergueu-se no passado remoto, mas que, inevitavelmente, irá mover-se atrelado às consequências de suas ações.
Há que considerar ainda, que quem joga papel nas ruas ou promove pequenos desperdícios de todo tipo, age com o mesmo tipo de mente de quem mata os rios e as matas.
Somente o despertar da mente de compaixão e de sabedoria, e a generosidade com a “Mãe Terra”, nos fariam escapar, EM DEFINITIVO, da miséria e das aflições advindas da fúria das águas, da terra, do fogo e dos ventos.