(imagem: autoria desconhecida)
O Zen é Total
“Andando com as Duas Pernas”
O Zen é uma experiência única. Em geral, as filosofias adotam um partido, um ponto de vista, mas no Zen nada está partido, há o todo.
As diferentes opiniões incluem algo e excluem o restante.
Algumas pessoas gostam do frio, outras do calor, e por isso acabam tendo aversão pelo que é diferente do que gostam, entretanto na essência, frio e calor não são diferentes, são iguais. Um é o outro, e estão separados apenas na mente. Ou seja, essencialmente são os mesmos, como uma moeda, que é um único fenômeno, mas pode ser percebida por pontos de vista distintos (lados opostos).
Por isso o Zen não exclui. Não pode excluir, não discursa a favor e nem contra nada. Não é possível desejar uma das faces da moeda e descartar a outra, possuindo uma moeda ela será algo único, dividido em duas partes apenas na mente.
Como a moeda, a vida é aparentemente dual, mas só é possível viver se abraçarmos a totalidade da vida. Viver por inteiro e sem divisões é um grande desafio! Ser total nas experiências, absorvendo frio e calor, vento e sol, os diferentes momentos da própria vida, não criando conflitos, sem raiva e sem luta é a proposta do Zen.
Todo dia é um bom dia. Sol, chuva, frio e calor são um único todo. Tudo é bom e isso não pode ser diferente quando a mente e a realidade não estão separadas. O mesmo se dá quando nos relacionamos com os seres, saber que as diferenças são meras aparências, nos faz sentir a unicidade. Podemos agir como eles, mas nossas diferentes ações estarão baseadas na pureza da insuperável e indivisível Mente Única.
Foi dito que o Zen não exclui, mas absorve.
Cada ser senciente recebeu uma moeda mais valiosa que todo tesouro do mundo: a Vida. E certamente ela terá seus dois inseparáveis lados.
A mente comum exclui por isso as pessoas querem a vida e sofrem com a morte, desejam a riqueza e temem a pobreza, não enxergam que todo ganho traz alguma perda, e que toda perda traz algum ganho, por que para elas isso são duas coisas diferentes. Olham para a moeda que receberam e não a vem na sua inteireza, dividem-na em duas partes, desejando uma delas e rejeitando a outra.
“Quem se move no Zen, anda com as duas pernas.”
Mas como se livrar de um dos seus lados? Como isso não é possível, dai surge uma tensão que nunca terá fim. Não há nada a ser vencido, toda experiência deve ser aceita e TRANSCENDIDA.
Amaioria das pessoas acham que o Zen é a renúncia às coisas do mundo.
Há nesse pensamento um grande engano. Apenas devemos renunciar à mente mesquinha.
Aqui no Zen vive-se a vida tal qual ela é, essa é a única forma de vencermos a ilusão a limitação e termos uma experiência abrangente e ilimitada com o todo, sem conflito e luta.
O Zen é Total
“Andando com as Duas Pernas”
O Zen é uma experiência única. Em geral, as filosofias adotam um partido, um ponto de vista, mas no Zen nada está partido, há o todo.
As diferentes opiniões incluem algo e excluem o restante.
Algumas pessoas gostam do frio, outras do calor, e por isso acabam tendo aversão pelo que é diferente do que gostam, entretanto na essência, frio e calor não são diferentes, são iguais. Um é o outro, e estão separados apenas na mente. Ou seja, essencialmente são os mesmos, como uma moeda, que é um único fenômeno, mas pode ser percebida por pontos de vista distintos (lados opostos).
Por isso o Zen não exclui. Não pode excluir, não discursa a favor e nem contra nada. Não é possível desejar uma das faces da moeda e descartar a outra, possuindo uma moeda ela será algo único, dividido em duas partes apenas na mente.
Como a moeda, a vida é aparentemente dual, mas só é possível viver se abraçarmos a totalidade da vida. Viver por inteiro e sem divisões é um grande desafio! Ser total nas experiências, absorvendo frio e calor, vento e sol, os diferentes momentos da própria vida, não criando conflitos, sem raiva e sem luta é a proposta do Zen.
Todo dia é um bom dia. Sol, chuva, frio e calor são um único todo. Tudo é bom e isso não pode ser diferente quando a mente e a realidade não estão separadas. O mesmo se dá quando nos relacionamos com os seres, saber que as diferenças são meras aparências, nos faz sentir a unicidade. Podemos agir como eles, mas nossas diferentes ações estarão baseadas na pureza da insuperável e indivisível Mente Única.
Foi dito que o Zen não exclui, mas absorve.
Cada ser senciente recebeu uma moeda mais valiosa que todo tesouro do mundo: a Vida. E certamente ela terá seus dois inseparáveis lados.
A mente comum exclui por isso as pessoas querem a vida e sofrem com a morte, desejam a riqueza e temem a pobreza, não enxergam que todo ganho traz alguma perda, e que toda perda traz algum ganho, por que para elas isso são duas coisas diferentes. Olham para a moeda que receberam e não a vem na sua inteireza, dividem-na em duas partes, desejando uma delas e rejeitando a outra.
“Quem se move no Zen, anda com as duas pernas.”
Mas como se livrar de um dos seus lados? Como isso não é possível, dai surge uma tensão que nunca terá fim. Não há nada a ser vencido, toda experiência deve ser aceita e TRANSCENDIDA.
Amaioria das pessoas acham que o Zen é a renúncia às coisas do mundo.
Há nesse pensamento um grande engano. Apenas devemos renunciar à mente mesquinha.
Aqui no Zen vive-se a vida tal qual ela é, essa é a única forma de vencermos a ilusão a limitação e termos uma experiência abrangente e ilimitada com o todo, sem conflito e luta.