OBRIGADO PROFESSOR
No seu dia a única coisa que posso dizer a esta classe tão desmotivada, é MUITO OBRIGADO. Mesmo com as dificuldades do todo dia, continuam a postos em seu Sacerdócio, porque ser professor é um Sacerdócio.
Durante alguns anos por força de trabalho, percorri várias Escolas Rurais pelo interior do Nordeste e vi o esforço daquelas abnegadas Professoras. Duas salas de aula interligadas por um varandão. Em uma sala, as três primeiras séries do curso fundamental, na outra as séries seguintes e uma só professora se desdobrando para ensinar alguma coisa àquelas crianças pobres e famintas, que em geral só compareciam por conta da merenda que nem sempre era distribuída. Entretanto, a Professora lá estava majestosa e com uma boa vontade inquestionável.
Segundo a Imprensa, o salário médio hoje é de R$450,00 reais, mesmo assim com chuva ou sol, comparecem com sua enorme boa vontade.
Fui posteriormente transferido para o interior do Amazonas e lá não havia mudança considerável em relação ao que tinha visto pelo Nordeste, nas Aldeias Indígenas. Até embaixo de árvore, vi Professor dando sua aula. Pela manhã, assistia as crianças atravessarem o Rio Solimões com aquele volume incalculável d’água. Lá vinham chegando os alunos em suas canoas, que pareciam uma casquinha atravessando o Rio. A chuva, o sol, os problemas próprios da selva, nunca atrapalharam o Professor, que sempre estava ali pronto a passar seus conhecimentos para uma plateia que sabíamos, tinham um apelo maior pela merenda escolar, na maioria das localidades em que havia a presença do Exército, não faltava merenda.
Aqui no Rio durante muito tempo peguei carona no denominado trem das Professoras, que saia da Central às 5,50 da manhã e ia até Santa Cruz e lá estavam as Professoras neste horário ainda madrugada, a postos para não perderem a hora.
Aqui no Rio de Janeiro, um professor percebe de salário de R$ 700,00 reais e o Governo Estadual num rasgo de bondade concedeu um aumento de R$400,00 reais no máximo, que será pago em parcelas até o ano de 2012 .
Sempre vejo os políticos falarem em Saúde e Educação. Precisamos de EDUCAÇÃO, de Professores bem preparados através cursos de atualização, de um bom salário. Se estes abnegados Sacerdotes do Ensino conseguissem passar aos seus alunos que lavassem as mãos depois de ir ao banheiro, escovarem os dentes e se fossem preparados para também falarem sobre doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) , teríamos um enorme reflexo na saúde.
Não posso do alto de meus 65 anos, deixar de agradecer a minha primeira Professora, que tanto marcou minha vida, pelo seu exemplo. Foi uma grande disciplinadora sem ser autoritária. Passou seus conhecimentos e cobrava com terna energia. Meus eternos agradecimentos à Professora MARIANA, que na época, lá pelos anos 50, dava aulas no Grupo Escolar Menezes Vieira em Niterói. Mas ficam aqui meus agradecimentos e homenagem a todos os Professores, que são na minha visão Sacerdotes do ENSINO.
Para encerrar, OBRIGADO PROFESSORES, por tudo que fazem por este Brasil, apesar de tão mal remunerados e tão abandonados por aqueles, que são responsáveis pelo PODER.
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No seu dia a única coisa que posso dizer a esta classe tão desmotivada, é MUITO OBRIGADO. Mesmo com as dificuldades do todo dia, continuam a postos em seu Sacerdócio, porque ser professor é um Sacerdócio.
Durante alguns anos por força de trabalho, percorri várias Escolas Rurais pelo interior do Nordeste e vi o esforço daquelas abnegadas Professoras. Duas salas de aula interligadas por um varandão. Em uma sala, as três primeiras séries do curso fundamental, na outra as séries seguintes e uma só professora se desdobrando para ensinar alguma coisa àquelas crianças pobres e famintas, que em geral só compareciam por conta da merenda que nem sempre era distribuída. Entretanto, a Professora lá estava majestosa e com uma boa vontade inquestionável.
Segundo a Imprensa, o salário médio hoje é de R$450,00 reais, mesmo assim com chuva ou sol, comparecem com sua enorme boa vontade.
Fui posteriormente transferido para o interior do Amazonas e lá não havia mudança considerável em relação ao que tinha visto pelo Nordeste, nas Aldeias Indígenas. Até embaixo de árvore, vi Professor dando sua aula. Pela manhã, assistia as crianças atravessarem o Rio Solimões com aquele volume incalculável d’água. Lá vinham chegando os alunos em suas canoas, que pareciam uma casquinha atravessando o Rio. A chuva, o sol, os problemas próprios da selva, nunca atrapalharam o Professor, que sempre estava ali pronto a passar seus conhecimentos para uma plateia que sabíamos, tinham um apelo maior pela merenda escolar, na maioria das localidades em que havia a presença do Exército, não faltava merenda.
Aqui no Rio durante muito tempo peguei carona no denominado trem das Professoras, que saia da Central às 5,50 da manhã e ia até Santa Cruz e lá estavam as Professoras neste horário ainda madrugada, a postos para não perderem a hora.
Aqui no Rio de Janeiro, um professor percebe de salário de R$ 700,00 reais e o Governo Estadual num rasgo de bondade concedeu um aumento de R$400,00 reais no máximo, que será pago em parcelas até o ano de 2012 .
Sempre vejo os políticos falarem em Saúde e Educação. Precisamos de EDUCAÇÃO, de Professores bem preparados através cursos de atualização, de um bom salário. Se estes abnegados Sacerdotes do Ensino conseguissem passar aos seus alunos que lavassem as mãos depois de ir ao banheiro, escovarem os dentes e se fossem preparados para também falarem sobre doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) , teríamos um enorme reflexo na saúde.
Não posso do alto de meus 65 anos, deixar de agradecer a minha primeira Professora, que tanto marcou minha vida, pelo seu exemplo. Foi uma grande disciplinadora sem ser autoritária. Passou seus conhecimentos e cobrava com terna energia. Meus eternos agradecimentos à Professora MARIANA, que na época, lá pelos anos 50, dava aulas no Grupo Escolar Menezes Vieira em Niterói. Mas ficam aqui meus agradecimentos e homenagem a todos os Professores, que são na minha visão Sacerdotes do ENSINO.
Para encerrar, OBRIGADO PROFESSORES, por tudo que fazem por este Brasil, apesar de tão mal remunerados e tão abandonados por aqueles, que são responsáveis pelo PODER.
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