O HAITI É AQUI
Temos assistido à comoção generalizada sobre o terremoto do Haiti. Não pensem que sou contra, porque não o sou, acho que todos deveriam ajudar àqueles que hoje estão em situação difícil, passando fome e sede. O mundo conseguiu se unir ao menos na desgraça, para ajudar a um País paupérrimo, onde a fome já existia .
Com a queda da Ditadura, os militares que davam cobertura aos ditadores formaram gangues e tomaram conta de Porto Príncipe, não sendo permitida por eles a entrada de qualquer autoridade nas favelas e guetos controlados. Isto só mudou depois da chegada das Forças de Paz Comandadas pelo Brasil.
Tenho certeza que com esta movimentação a nível mundial, o Haiti será reconstruído e se quiserem mesmo resolver o problema, terão que investir em educação, incluindo a formação de mão de obra, de modo que os próprios haitianos reconstruam seu País e o administrem.
Mas eu acho que o Haiti é aqui e não lá. Se olharmos o País como um todo, vamos ver que é grande o número de brasileiros que vivem em miséria total e sem nenhuma segurança. Hoje por exemplo, alguns marginais provocaram um engarrafamento no trânsito e com quatro motos roubaram todos os carros que estavam no interior do Túnel que liga o centro a Zona Sul no Rio de Janeiro. Isto é apenas parte da total insegurança em que vivemos.
Vamos mudar de rota e ir à chamada Amazônia legal, lá encontramos tudo que se possam pensar, os Índios são corrompidos com cocaína e álcool, são roubados ou trabalham de forma quase escrava para os chamados cocaleiros.
A hanseníase é endêmica e os doentes se escondem em Ilhas que normalmente são formadas no Rio Solimões, Negro ou Amazonas, a lechimaniose e as doenças parasitárias, além da malária, são comuns na região. Haja visto o tipo de moradia bastante comum na Região .
A falta de higiene é comum os animais são abatidos sem nenhuma higiene nas barrancas do rio ou em matadores clandestinos.
As casas são construídas sobre palafitas e à medida que o Rio sobe e esta é a época do início da cheia, sobe ao piso da casa e na parte de baixo ficam os animais suínos aves etc. Em cima, a família faz suas necessidades e os animais se alimentam dos dejetos e dos restos alimentares quando existem.
A prostituição infantil é normal, pois as próprias mães vendem as filhas a quem passa nos barcos, em troca de alimentos, já que dificilmente circula dinheiro na região. A moeda existente é a troca de meninas, peixe salgado normalmente pirarucu (cuja pesca é proibida) ou tartaruga (também proibida).
A assistência médica só chega através as Forças Armadas. O Exército usando sua rede fixa de Hospitais em S Gabriel da Cachoeira Tabatinga etc. etc.e Postos em todos os Pelotões de Fronteira. A Marinha pelo Napaflu (Navio Patrulha Fluvial), que passa normalmente de seis em seis meses, e a FAB mantendo a parte Logística de levar material e retirar os doentes.
No nordeste nada muda, basta andar 100 km em direção ao interior e veremos a situação do povo que ali reside, fome, desnutrição prostituição de crianças, inclusive nas capitais e não se vê grandes saídas para o problema, pois isto passa por Educação, formação de hábitos de higiene e valorização da família.
Vou ficar por aqui para não me alongar, mas plagiando CAETANO VELOSO, O HAITI É AQUI.
É bom que não nos esqueçamos disso.
Temos assistido à comoção generalizada sobre o terremoto do Haiti. Não pensem que sou contra, porque não o sou, acho que todos deveriam ajudar àqueles que hoje estão em situação difícil, passando fome e sede. O mundo conseguiu se unir ao menos na desgraça, para ajudar a um País paupérrimo, onde a fome já existia .
Com a queda da Ditadura, os militares que davam cobertura aos ditadores formaram gangues e tomaram conta de Porto Príncipe, não sendo permitida por eles a entrada de qualquer autoridade nas favelas e guetos controlados. Isto só mudou depois da chegada das Forças de Paz Comandadas pelo Brasil.
Tenho certeza que com esta movimentação a nível mundial, o Haiti será reconstruído e se quiserem mesmo resolver o problema, terão que investir em educação, incluindo a formação de mão de obra, de modo que os próprios haitianos reconstruam seu País e o administrem.
Mas eu acho que o Haiti é aqui e não lá. Se olharmos o País como um todo, vamos ver que é grande o número de brasileiros que vivem em miséria total e sem nenhuma segurança. Hoje por exemplo, alguns marginais provocaram um engarrafamento no trânsito e com quatro motos roubaram todos os carros que estavam no interior do Túnel que liga o centro a Zona Sul no Rio de Janeiro. Isto é apenas parte da total insegurança em que vivemos.
Vamos mudar de rota e ir à chamada Amazônia legal, lá encontramos tudo que se possam pensar, os Índios são corrompidos com cocaína e álcool, são roubados ou trabalham de forma quase escrava para os chamados cocaleiros.
A hanseníase é endêmica e os doentes se escondem em Ilhas que normalmente são formadas no Rio Solimões, Negro ou Amazonas, a lechimaniose e as doenças parasitárias, além da malária, são comuns na região. Haja visto o tipo de moradia bastante comum na Região .
A falta de higiene é comum os animais são abatidos sem nenhuma higiene nas barrancas do rio ou em matadores clandestinos.
As casas são construídas sobre palafitas e à medida que o Rio sobe e esta é a época do início da cheia, sobe ao piso da casa e na parte de baixo ficam os animais suínos aves etc. Em cima, a família faz suas necessidades e os animais se alimentam dos dejetos e dos restos alimentares quando existem.
A prostituição infantil é normal, pois as próprias mães vendem as filhas a quem passa nos barcos, em troca de alimentos, já que dificilmente circula dinheiro na região. A moeda existente é a troca de meninas, peixe salgado normalmente pirarucu (cuja pesca é proibida) ou tartaruga (também proibida).
A assistência médica só chega através as Forças Armadas. O Exército usando sua rede fixa de Hospitais em S Gabriel da Cachoeira Tabatinga etc. etc.e Postos em todos os Pelotões de Fronteira. A Marinha pelo Napaflu (Navio Patrulha Fluvial), que passa normalmente de seis em seis meses, e a FAB mantendo a parte Logística de levar material e retirar os doentes.
No nordeste nada muda, basta andar 100 km em direção ao interior e veremos a situação do povo que ali reside, fome, desnutrição prostituição de crianças, inclusive nas capitais e não se vê grandes saídas para o problema, pois isto passa por Educação, formação de hábitos de higiene e valorização da família.
Vou ficar por aqui para não me alongar, mas plagiando CAETANO VELOSO, O HAITI É AQUI.
É bom que não nos esqueçamos disso.