DEMOCRACIA DIRETA

Na democracia direta, o povo, através de plebiscito, referendo ou outras formas de consultas populares, pode decidir diretamente sobre assuntos políticos ou administrativos de sua cidade, estado ou país. Não existem intermediários (deputados, senadores, vereadores), segundo compilado no site: Suapesquisa.com.

Esta forma não é muito comum na atualidade, pois exige muitas consultas e acaba trazendo uma enxurrada de decisões, que podem atrasar a prática das necessidades. Porém seria determinante em assuntos que dizem diretamente ao modo de vida da população, que ao se ver acuada, precisa concentrar-se em manifestos, que quase sempre trazem desgastes físicos e até violência repressora.

Como agir? Creio que o correto e único modo viável, seria pela melhora da educação, criando consciência política, ao contrário de só falar nos 'Dons Joãos' do passado.

Não recrimino o estudo da História, mas agrego a informação obrigatória do conceito do por quê é estudada, demonstrando a evolução/involução de certos processos políticos.

Creio que Política Administrativa seria uma cadeira obrigatória, mesmo que associada ao estudo da História.

O maior problema que encontramos em qualquer tentativa de modificações do ensino são os exemplos vindos dos 'legisladores' e pessoas de renome na mídia, que demonostram cultura zero, levando aos jóvens algumas questões: "Para que 'ralar' nos estudos, se esta turma tem sucesso financeiro sem saber nada?" "Vamos viver, drogar e beber, já que o dinheiro é difícil e podemos viver no paraíso!"

Dos desvios criados, surgem doenças, aproveitamento político com compras de votos, até com o fornecimento de drogas e bebidas, como tem sido flagrado pela mídia.

Os pais podem estar se perguntando: "Como eu devo criar meus filhos?". A resposta não é difícil: "Mostrando a eles que não há coisa melhor para se vencer corretamente as dificuldades, que obtendo cultura!".

Parece difícil de ser aplicado, mas creio que assim se consegue a Democracia Direta; em casa, com lucidez e responsabilidade.

Vou mais longe, acho que sonhar não adianta, quando se trata deste assunto, mas creio que um bom remendo pode ser o voto distrital. Melhor seria se com mandatos determinados pela atuação do representante, e reposições quando perdermos a confiança nele. "Sonhar, não custa nada!", parar de tentar nos faz mal.

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rdletras@drmarcioconsigo.com

Nota: Desculpem por eu ter publicado o artigo incompleto anteriormente, pois a NET caiu, como cai sempre por aquí.