Organismo mecanizado

MORGAN, Gareth. Imagens da Organização. Tradução Cecília Whitaker Bergamini, Roberto Coda. Cap. 1 e 2. São Paulo: Atlas, 1996

A mecanização assume o comando – As organizações vistas como máquinas

Segundo Gareth Morgan em “A mecanização assume o comando – As organizações vistas como máquinas”, desde os tempos antigos o homem busca aperfeiçoar seus métodos de trabalho, para obter um ganho maior na sua produtividade, ganho que se contrasta com a degradação do lado humano que fica à margem da satisfação e identidade com o ofício como diz o texto em relação a história do viajante chinês que deu uma idéia para uma velho produzir melhor, e o velho repudiou alegando que “aquele que produz com máquina torna seu coração uma máquina, perde sua simplicidade e segurança nas lutas de sua alma” (MORGAN, Gareth. Imagens da Organização) .

Para Morgan, as maiores transformações vieram a partir da revolução industrial com a introdução de máquinas na produção, modificando totalmente a participação do homem na mão de obra, que antes participava de todo o processo, e agora apenas de uma etapa a produzir. Para Morgan essa visão mecanicista buscava rotinizar os processos para não haver variações nos resultados esperados.

Segundo Morgan eram estipulados os padrões de produção que eram seguidos à risca, como no funcionamento de um motor, por exemplo. Todo esse aparato descritivo tinha pó consecução alcançar os fins desejados (Gareth Morgan). Uma das principais características das organizações formais é a divisão do trabalho (como já foi citado um exemplo no segundo parágrafo).

A abordagem mecânica da administração teve contribuição de vários especialistas destacando Taylor autor da teoria científica da administração que estudou a eficiência a partir do nível operacional; Henry Fayol que preconizava uma boa administração pelos princípios de cúpula como planejar, controlar, executar etc.; e Max weber o autor da burocracia.

Gareth Morgan buscou através da metáfora “máquina” apresentar as organizações de sistema fechado, quais suas origens conseqüências para o lado humano.

murilo oliveira
Enviado por murilo oliveira em 12/03/2010
Reeditado em 14/12/2015
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