A BELÉM-BRASÍLIA DE JK E OS BELENENSES

Sérgio Martins Pandolfo*

“O pecado da omissão é um pecado que se faz

não fazendo". Pe. Antônio Vieira

Brasília comemorará festivamente dia 21 de abril próximo (que coincidentemente é também o Dia de Tiradentes) o cinquentenário de sua inauguração, obra magna do governo Juscelino Kubitschek. E a Belém-Brasília, concluída em seu traçado pioneiro alguns dias antes da nova capital federal não terá, ao que se vê, nenhuma solenidade ou festividade, por parte dos parauaras, para concelebrar seu primeiro cinquentenário. Não consigo entender! Nosso estradão de integração nacional tirou-nos do isolamento multissecular que nos oprimia e limitava, tendo, ademais, propiciado o desenvolvimento rápido, por onde passou seu traçado, de cidades como Castanhal, e dado origem a muitas outras, como é o caso, só para pôr exemplo, de Paragominas.

A construção dessa rodovia foi colocada como meta prioritária do imorredouro médico-presidente Juscelino que, no entanto, até a presente data, não recebeu do povo desta terra (ao contrário de todas as outras capitais) que a estrada tanto beneficiou, uma única homenagem: um logradouro, uma edificação, um beco sequer que o faça lembrado por esse ciclópico feito. Não seria essa a oportunidade de ouro de repararmos tal injustiça, dando, por exemplo, seu honrado nome à prolongação da Av. João Paulo II (antiga 1º de Dezembro), já aberta a pleno tráfego, que vai da rotunda com feição de minipraça, no cruzamento com a Dr. Freitas, até ao Entroncamento?

-----------------------------------------------

(*) Médico e Escritor

Res. Av Gov. José Malcher, 960 – ap. 1101 – Nazaré – Belém.

E-mails: serpan@amazon.com.br e sergio.serpan@gmail.com

Sérgio Pandolfo
Enviado por Sérgio Pandolfo em 20/03/2010
Reeditado em 20/03/2010
Código do texto: T2148918
Classificação de conteúdo: seguro