O PEDREIRO DE LUZIÂNIA E OS PADRES DA BANDA PODRE - MONSTROS DA PEDOFILIA.

Duas notícias sobre pedofilia têm dividido as manchetes dos jornais nestes últimos dias. Trata-se da prisão do serial killer goiano que matou seis jovens entre 13 e 19 anos desde o fim de 2009, o pedreiro Admar de Jesus e dos desdobramentos da enxurrada de acusações de pedofilia contra padres e bispos em diferentes regiões do mundo, todos ligados a alta cúpula da Igreja Católica Apostólica Romana. No caso do “pedrófilo” a polícia o identificou como sendo o autor de todas as 6 mortes, antecedidas por abuso sexual, dos meninos de Luziânia. Depois de preso, ele ajudou a polícia a localizar os corpos das vítimas. Com isso, mesmo parecendo discreto e gentil com os vizinhos, ficou provado que Admar matava sem piedade. O laudo psiquiátrico feito em agosto - após Admar ter cumprido pena de 4 anos por abuso infantil - revelou que o pedreiro de 40 anos era de fato um psicopata "perigoso", e que deveria ser "isolado". Mesmo assim ele foi libertado. Penso que quem também deveria ser julgado e preso com os desdobramentos deste caso, é o juiz que o mandou soltar. Em 23 de dezembro, Admar deixou a cadeia da Papuda, em Brasília, com um alvará assinado por um juiz, é claro, porque, segundo avaliação do Juizado de Instrução Penal, já havia cumprido um terço da pena e tinha direito à progressão de regime. Ele ainda estava na primeira semana da liberdade condicional quando, em 30 de dezembro, fez a primeira vítima, Diego Alves Rodrigues, de 13 anos. Imagino que os pais deste menino devam estar se perguntando até agora se o tal juiz que soltou este monstro também tem filhos adolescentes? Creio que se tivesse, talvez não o teria colocado em liberdade! E a igreja, que vergonha! Quanto mais o vaticano tenta se justificar, mais se afunda no poço das suas contradições. A última agora foi a declaração feita nesta terça-feira (13/04), em Santiago do Chile, pelo cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado do Vaticano, o segundo homem na hierarquia da Igreja. Ele disse que “Muitos psicólogos e psiquiatras demonstraram que não há relação entre celibato e pedofilia, mas outros demonstraram que há entre homossexualidade e pedofilia”. Apesar de isso ser uma meia verdade, creio que o celibato também é outro grande vilão. No meu ver, ainda pior do que dar esta declaração em público, é aceitar que alguns padres são gays. Que vergonha! Será que ele já se perguntou sobre o que leva alguns membros do clero optar pela homossexualidade? Tudo isso poderia ser resolvido se os pobres padres tivessem direito a uma vida normal, como a dos apóstolos e pastores da igreja primitiva, uma vez que, umas das condições “Sine qua non” para se abraçar o ministério naquela época era justamente que o bispo fosse marido de uma só mulher (1ª Tm.3:2). E pra apimentar um pouco mais essa polêmica, eu pergunto: Se Pedro foi o primeiro Papa, como a igreja Romana ensina, e foi casado (pois Jesus curou a sogra dele), porque não permitir que seus sucessores também o sejam? Em pleno século 21, o celibato obrigatório na igreja é uma das maiores aberrações e hipocrisias que ainda resistem ao tempo de mudanças em que vivemos. Acho mesmo que o celibato é sim a raiz, não só do problema da pedofilia como também o é do problema da homossexualidade na igreja, e segundo a santa sé, um leva ao outro. Voltando ao “pedrófilo”, a boa noticia é que ele, por enquanto, está preso de novo, desde o ultimo sábado de manhã. Mas, como da nossa justiça pode-se esperar de tudo, oro para que dessa vez ele permaneça guardadinho lá atrás das grades, até porque Admar mesmo confessou os crimes e até ajudou a polícia a encontrar os corpos. Agora é só esperar pra ver os desfechos desses dois casos. Que Deus tenha misericórdia de nossos filhos e guarde as crianças de nosso país.

No amor de Cristo,

Pr. Antônio Ramos