PASSOS E CAMINHADAS

DO LIVRO DO AUTOR LUZIRMIL: "ANTES E DEPOIS DO MUNDO"

Há quem diz que, para o homem andar a pé pelas estradas tendo ideais humanos, porém sem metas definidas, é-se necessário um treinamento.

Isto é certo, em razão de que, para toda experiência existe alguma informação antecedendo-a; também para se fazer caminhadas no sentido de peregrinar há a necessidade do homem, pelo menos, medir as conseqüências a serem enfrentadas.

Andar a pé longas distâncias, sem definir metas, não é simplesmente dar passos horas e horas, porém é uma espécie de aventura, sujeita a muitas interferências. Tais interferências, tanto podem ser boas ou ruins.

O caminhante tem que considerar que o corpo humano tem um limite para seus exercícios, o que já é um princípio que não pode ser ignorado.

É evidente que os limites para qualquer aventura podem ser estendidos, desde que haja recomposição de energias, tanto na forma de descanso como de alimentação.

Para um ambientalista, cuja esperança da continuidade da vida, e de um planeta habitável, faz parte de suas aventuras, encontrou nas peregrinações, uma forma de exercício, retratados nas reportagens dos lances, sempre revestidos de coragem e fé.

Caminhando, sempre visitando pequenos arraiais, instruindo e apresentando pontos de vistas para a saúde de seus habitantes, fez parte das tarefas difíceis de um peregrino ambientalista, incompreendido, tanto pelos seus ideais, cristãos, quanto por seu proceder em favor do meio ambiente saudável. Mas valeu a pena andar por entre as montanhas centrais de Minas Gerais.

COIMBRA “O PEREGRINO DE LUZIRMIL”