INTERCESSÃO DA MENTE COM O CORPO

Você é o ponto de intercessão da mente repleta de memórias com o corpo. Deixe seu corpo ficar completamente à vontade, não lute contra ele.

O processo intelectual de aprendizagem tinha a razão como elemento positivo e exclusivo na compreensão da inteligência. Relegava às emoções um papel secundário e sem importância. Estas eram vistas como fraquezas e incluídas como características de subdesenvolvimento. Com truques a sociedade amordaçava o hemisfério cerebral onde reinam as emoções.

Hoje, já não se pode ignorar mais a presença das emoções na vida das pessoas, influindo a todo instante no desempenho destas, daí a necessidade de se entender a avalanches de estímulos emocionais, mudando tanto diante do indivíduo, tão rapidamente quanto às imagens de um aparelho de TV.

O convívio social é uma fonte de emoções variadas. Por um lado oferece-nos oportunidades emocionais para a permanente edificação da personalidade. Do outro, funciona como pressão inibidora que impele ao individualismo.

O primeiro grande passo dado em direção à Inteligência Emocional, deu-se com a Drª Candace Pert, neurobióloga, que na década de oitenta, descobriu os chamados “neuropeptídeos”, ou seja as substâncias químicas do cérebro vinculadas aos sentimentos, e que são também encontradas no sistema imunológico, como as glândulas linfáticas e o baço.

O conhecimento das emoções imanentes tornou-se tão importante quanto senti-las. A forma racional de se estudar e entender as características psíquicas do ponto de vista emocional é a Inteligência Emocional, que se não é ainda uma ciência, é uma vertente no estudo do comportamento humano, voltado para o aspecto emocional e conta entre as suas aptidões com: a capacidade de lidar com os sentimentos e entendê-los, tanto os próprios quanto dos outros; a capacidade de resposta adequada a estímulos, recebido internamente e ou externamente.

Interessa-nos as convergências interdisciplinares com orientações para a educação do humano em geral.

Ora, uma doutrina do humano enquanto ser no ambiente, não pode estar desconectada da sua própria origem. Falar de coisas específicas e próprias, mas com a intenção de tocar naquilo que podemos reconhecer enquanto comum.

Falar sobre o caminho do homem.

O homem comum, não vê a educação emocional enquanto área específica. Dizemos que é preciso, por dentro da orientação de educação emocional, para este homem comum, uma reflexão de religiosidade no trato com a causa. Não uma religião específica, mas a religiosidade que a causa requer, moldada à fé e as crenças de origem do indivíduo.

Cada um deve atentar para qual caminho puxa o próprio coração, em seguida, deve escolher esse com toda sua força.