Simplesmente Mulher
Todos ali, alheios a Beleza dos quadros, perdidos nos próprios pensamentos, comendo meio o contra-gosto o prato preparado no buffet.Indiferentes.Quando de repente a porta se abre. Ela entra e como um dia de sol, clareia tudo!
Discretamente senta-se.Olhares curiosos a acompanham quando
Leva o copo à boca respirando fundo como uma criança, ou quando de um jeito enigmático, abandona o copo, pondo-se a escrever apressadamente alguma coisa num envelope ao lado da mesa.
Tudo isto acontecendo e eu ali ligado no piloto automático, tomando distraidamente meu chope.Completamente só no meu canto, mas agora, intensamente envolvido pela presença dela.
Gente! Que muher é essa?Por que sofregamente, corre a caneta sobre o papel como se o mundo estivesse preste a acabar-se?
Meus pensamentos voam quando, para o meu deleite a estranha mulher, levanta-se devagar, escondendo delicadamente seus escritos sob o guardanapo.
Caminha com firmeza e elegância em direção ao buffet.Ao passar por mim, tremo de emoção ao contempla-la!
Sou aquele amante à moda antiga, por isso literalmente, morro de alegria, extasiado como um adolescente, acompanhando os passos daquela mulher, simplesmente normal e estranhamente bela! Silicone? Não!São naturais.Botox? Nem pensar! Barriga tanquinho?Nem reparo. Não sei de mais nada, tomado por um desejo louco de possuí-la, ali mesmo, talvez.
Sou homem prático, guiado pela razão.O que faço agora? Melhor pagar a minha conta e sair. Enlouqueci! Fico ali como um bobo pensando como nos dias de hoje, pode uma mulher ser tão bonita, assim sem artifícios, plena e segura dentro da sua meiguice e naturalidade.Fixo meus olhos nela, não me importando com o resto do mundo, olho-a descaradamente.Há um instante, (juro!) que nossos olhares se encontram!
Respiro fundo no meu canto.Apressado chamo o garçom. Pago a Conta.
Tremendo dos pés a cabeça deixo o restaurante.
Agora, todas as noites sigo um ritual. Entro no restaurante à mesma hora daquele dia, sento no mesmo lugar, para nada dar errado. Peço o meu chope aguado.Ansioso, olhando para o relógio, espero por ela.
Insano, perco a noção das horas.
Até hoje, não sei se aconteceu mesmo ou se sonhei.
Mas, quando a porta abre-se e de repente entra uma mulher sozinha e senta-se no mesmo lugar, fico todo aceso! Emocionado, tremendo, baixo os olhos.A Magia dura só o tempo da mulher pêra, maçã, ou melancia dirigir-se ao bufet para fazer o prato.
Todos ali, alheios a Beleza dos quadros, perdidos nos próprios pensamentos, comendo meio o contra-gosto o prato preparado no buffet.Indiferentes.Quando de repente a porta se abre. Ela entra e como um dia de sol, clareia tudo!
Discretamente senta-se.Olhares curiosos a acompanham quando
Leva o copo à boca respirando fundo como uma criança, ou quando de um jeito enigmático, abandona o copo, pondo-se a escrever apressadamente alguma coisa num envelope ao lado da mesa.
Tudo isto acontecendo e eu ali ligado no piloto automático, tomando distraidamente meu chope.Completamente só no meu canto, mas agora, intensamente envolvido pela presença dela.
Gente! Que muher é essa?Por que sofregamente, corre a caneta sobre o papel como se o mundo estivesse preste a acabar-se?
Meus pensamentos voam quando, para o meu deleite a estranha mulher, levanta-se devagar, escondendo delicadamente seus escritos sob o guardanapo.
Caminha com firmeza e elegância em direção ao buffet.Ao passar por mim, tremo de emoção ao contempla-la!
Sou aquele amante à moda antiga, por isso literalmente, morro de alegria, extasiado como um adolescente, acompanhando os passos daquela mulher, simplesmente normal e estranhamente bela! Silicone? Não!São naturais.Botox? Nem pensar! Barriga tanquinho?Nem reparo. Não sei de mais nada, tomado por um desejo louco de possuí-la, ali mesmo, talvez.
Sou homem prático, guiado pela razão.O que faço agora? Melhor pagar a minha conta e sair. Enlouqueci! Fico ali como um bobo pensando como nos dias de hoje, pode uma mulher ser tão bonita, assim sem artifícios, plena e segura dentro da sua meiguice e naturalidade.Fixo meus olhos nela, não me importando com o resto do mundo, olho-a descaradamente.Há um instante, (juro!) que nossos olhares se encontram!
Respiro fundo no meu canto.Apressado chamo o garçom. Pago a Conta.
Tremendo dos pés a cabeça deixo o restaurante.
Agora, todas as noites sigo um ritual. Entro no restaurante à mesma hora daquele dia, sento no mesmo lugar, para nada dar errado. Peço o meu chope aguado.Ansioso, olhando para o relógio, espero por ela.
Insano, perco a noção das horas.
Até hoje, não sei se aconteceu mesmo ou se sonhei.
Mas, quando a porta abre-se e de repente entra uma mulher sozinha e senta-se no mesmo lugar, fico todo aceso! Emocionado, tremendo, baixo os olhos.A Magia dura só o tempo da mulher pêra, maçã, ou melancia dirigir-se ao bufet para fazer o prato.