A UNIÃO FAZ A FORÇA... SEMPRE.

Hoje por incrível que pareça, mesmo sem tempo para ver TV, parei por mais de uma hora frente a uma que fica em minha sala. Quando liguei a dita, estava passando um filminho para adolescentes. Isso mesmo! Um filme para adolescentes... Nortes Americanos. Precisamente dos Estados Unidos da América.

Apesar de ser um filme aparentemente idiota, não o é. O filme se trata de concorrência desleal entre alunos de uma escola de ensino médio. No filme, um casal de adolescentes luta contra as maldades de um casal de irmãos, cuja finalidade é deter a ascensão do outro.

Estas duplas, formadas por uma garota inteligente e por um atleta igualmente inteligente, educado e cavalheiro. E do outro lado, um garoto não adepto do esporte e de sua irmã ambiciosa e com muita inveja.

Mas o que me importa neste momento, ou seja, às 14:59 do dia 03 de dezembro de 2006, é que o ano está terminando. Para ser mais direto: O ano terminou e nosso país continua praticamente no mesmo lugar com relação ao comportamento das pessoas que aqui moram.

Continuamos a lamentar, a julgar culpa em nosso presidente, em nossos pais, em nossos amigos. Enfim, sempre tentamos encontrar os culpados por nossos males.

Voltando ao dito, no final, a perseverança e a vontade de mudar ganham corpo e conspiram para que tudo termine como tudo deve ser neste mundo. O trabalho e a força de vontade vencendo a inveja e a falta de amizade (verdadeira) é claro.

Refletindo a respeito do filme, chego a seguinte conclusão: Em nosso país precisamos acabar com a cultura do negativismo, com a cultura de ficar invejando os outros, tanto quanto a um país quanto a uma pessoa. Precisamos criar vergonha e partir para o trabalho sério. E nesta jornada, jogar tudo que não presta fora, isso mesmo: fora! Inclusive os políticos que nada fazem por nosso povo, por nossa nação. Devemos jogá-los fora. E não estamos fazendo a lição de casa corretamente.

Não iremos a lugar nenhum se não partirmos para um trabalho sério e isso incluem deixar de lado nossa ignorância política, nossa inveja com relação às outras pessoas. Devemos ter em mente, que somos uma grande nação. Temos um grande povo, mas nos falta uma direção a ser seguida. Se não temos políticos que fazem isso, devemos tomar consciência de que podemos mudar nosso meio; porque não uma nação?

Voltando ao filme, o trabalho e a união vencem a falta de amor ao próximo e com o grupo. Isso precisa ser feito aqui entre nós. Mas podem dizer: Mas como este cara está falando de um filme? Que devemos seguir o que diz um filme idiota? Bem, é mais ou menos isso. Devemos deixar de lado nossa mania de ficar olhando o que o outro esta fazendo e passarmos a olhar nossos objetivos pessoais, sem no entanto esquecer, que fazemos parte de um todo. Fazemos parte de uma grande nação que quer crescer e prosperar. Não somente como país, mas como seres humanos de verdade.

Vamos acabar com a inveja, com a maldade entre nós. Vamos ter mais amor ao próximo, vamos tratar melhor nossas crianças. Hoje temos uma legião de párias em todas as capitais. Mas se analisarmos que são os culpados, veremos que somos todos nós. Sim, somos culpados. Nossas elites não se importam com o que acontece com os pobres deste país, e igualmente, acontece entre as outras classes. A não se importa com B, B não se importa com C. E assim caminhamos para um “estado” de calamidade pública onde o crime está tomando conta.

Devemos ter companheirismo, patriotismo, nacionalismo! Dar mais valor às famílias necessitadas. Devemos investir no amor e no carinho para com todos ao nosso redor sem, que para isso tenhamos que ter inveja, desejar o pior para nosso semelhante.

Na verdade o que falta, é a união de todos os brasileiros em torno de um só objetivo: A união e a força para que possamos sair de nossa condição de coitadinhos, coisa que não somos. Não temos motivos para nos sentirmos uma sub-raça nem como povo de segunda categoria.

Bem, escrevi tudo isso apenas impulsionado por ter visto um simples filme para adolescentes. Gostaria que cada brasileiro pudesse ver este “simples” filme para adolescentes. Quem sabe assim, não nasceria em cada habitante deste enorme país o senso critico, o espírito de amor e carinho.

Não posso dizer que isso é utopia, pois podemos alcançar isso com a contribuição de cada um de nós. Basta querer. Este seria um bom presente de Natal. Natal em que pensamos apenas em nosso próprio estômago.

Um dia quem sabe, poderei ver isso. Bem, eu não, mas quem sabe meus netos?

Beijos e abraços para todos que de alguma forma estão em meu coração.

Geraldo Magela Rosa.

Belo Horizonte, 03 de dezembro de 2006.