AS USINAS ATOMICAS X BOI DORMINHOCO
Não!...Terminantemente e categoricamente, não!!! É quase impossível crer que os homens amem aos seus semelhantes e a si próprio, como ama o dinheiro e os bens materiais, que com ele vier auferir. A lógica, é apenas uma fantasia e perde o sentido, quando os fatos e situações, são tão ilógicos, que chegam as raias do absurdo e do inimaginável. E não venham me falar de sentimentos humanitários dos governantes, quando há vultuosas cifras envolvidas.
Como entender, por exemplo: a criação de 'usinas nucleares', num país como o Brasil de ventos constantes, grandes rios, bacias hídricas,carvão a flor da terra, e etc. Vejo, lamentavelmente, interesses escusos e muito dinheiro envolvido; dinheiro que, outra vez, é a mola mestra nos interesses de alguns, com a falsa premissa do beneficio coletivo.
O país mais desenvolvido em tecnologia do planeta foi quase arrasado por um, “acidente” natural. Falo, é claro, do Japão no ultimo tsunami e nas conseqüências, ainda incalculáveis, das radiações provenientes de sua usina nuclear em Fukushima. No caso do Japão ainda tem a desculpa da ausência de outras alternativas, como temos no Brasil.
Mas culpar apenas os nossos ambiciosos governantes, seria muito simplista da minha parte, pois um povo que vota nos seus interesses próprios, sem convicção ideológica, e não no bem coletivo; Que aceita ser roubado, por que os outros roubaram também; Que fica quieto quando os seu direitos de aposentado são surrupiados; Que cala-se quando alguns governantes enriquecem como passo de mágica; Que aceita a esmola e não se importa com a procedência. Esse povo realmente não tem amor próprio, não tem memória, não tem vergonha e certamente merece, não apenas o circo, mas o risco da construção de, muitas outras: "Usinas de Maracutaias Atômicas". E que Deus tenha piedade de nós, porque com certeza: Nós não temos.
PS: Depois não venham dizer que foi uma fatalidade da natureza e que isso não podia ter acontecido face as providências tomadas. “Não sou boi dorminhoco”, prá ouvir : 'Conversas prá boi dormir'.