MÉDIUM

MÉDIUM

Os Médiuns são os intérpretes incumbidos de transmitir aos homens os ensinos dos Espíritos; ou, melhor, são os órgãos materiais de que se servem os Espíritos para se expressarem aos homens por maneira inteligível. (...) (Ref. 107, cap. 28, it. 9, p.397).

(...) É o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens: Espíritos encarnados. Por conseguinte, sem médium, não há comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, de qualquer natureza que seja. (Ref. 110, P. 2, cap. 22, it. 236, p. 300 e 301).

(...) é um ser nervoso, sensível, impressionável; tem necessidade de sentir-se envolto numa atmosfera de calma, de paz e benevolência, que só a presença dos Espíritos adiantados pode criar. (...) (Ref. 045, p. 3, cap. 23, p. 341)

Entende-se por médium o que serve de intermediário entre o invisível e a Terra, isto é, a pessoa pela qual os Espíritos se comunicam.

(...) é um ser humano ultra-sensível, de psicologia complexa, incumbindo de transmitir o pensamento de um desencarnado, mas está muito longe de ser mero aparelho mecânico de comunicação, como um telefone ou rádio, muito embora se fale em sintonia e em vibrações, quando a ele nos referimos. Suas faculdades sofrem influências várias, do ambiente, do seu estado de saúde, da sua problemática íntima, da sua fé ou ausência dela, do seu interesse no trabalho, que pode flutuar, da sua capacidade de concentração, da sua confiança nos companheiros que o cercam e, especialmente, no dirigente do grupo e, obviamente, dos Espíritos manifestantes. (...) (Re. 142, cap. 4, p. 205)

(...) Em todos os tempos, o médium tem sido o mensageiro dos Espíritos desencarnados, intermediários entre uma forma de vida e outra, entre um mundo e outro, entre uma faixa vibratória e outra. Os cuidados com esse delicado instrumento de comunicação devem ser os mesmos, para que não se perca nem o instrumento e nem o conteúdo da mensagem. (Ref. 143, v. 2, cap. 6, p. 257)

(...) ser médium é, sobretudo, viver o Evangelho, seguir os ensinamentos de Jesus, amando o próximo, perdoando e respeitando o semelhante, ajudando-o, inclusive, a crescer. (Ref. 192, Novos médiuns, p. 276).

Médiuns somos todos nós, nas linhas de atividade em que nos situamos. A força psíquica, nesse ou naquele teor de expressão, é peculiar a todos os seres, mas não existe aperfeiçoamento mediúnico sem acrisolamento da individualidade. (Ref. 243, cap. 1, p. 19)

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A MEDIUNIDADE E O CRISTIANISMO

Onde a mediunidade se nos mostra mais nítida é durante o ministério do Cristo. A própria escolha dos apóstolos parece ter considerado valores mediúnicos. A escolha se revela repentina como numa leitura áurica. Não parecem pessoas habilitadas para missão tão importante. Quando a mediunidade dos escolhidos se desenvolveu plenamente, com a língua de fogo penetrando-lhe o chacra coronário, desandaram a falar línguas estranhas, fenômeno classificado como de xenoglossia, a ponto de terem-nos julgados bêbados. Parece-nos que Pedro devia ser médium de efeito físico, pois, na sua presença os cadeados se abriram e ele se encontrava na transfiguração no monte Tabor, em que Elias e Moisés se densificaram em nosso nível. Paulo foi médium, a principio conturbadíssimo, movido talvez por espíritos inferiores e agressivos, que o levavam a caçar cristãos. A maravilhosa cena que se passou na Estrada de Damasco é mediúnica: vê e ouve vozes. Quem desenvolveu e orientou a sua mediunidade foi Ananias, conforme relato evangélico. A igreja primitiva era simplesmente uma “ecclesia”, assembleia, reunião, com acentuado mediunismo, o que levava o apóstolo Paulo a aconselhar: “segui a caridade, contudo aspirai aos dons espirituais, porém sobre todos ao de profecia” (I-Coríntios 14).

VOCÊ E A MEDIUNIDADE – M. B. TAMASSIA

Pedro Prudêncio de Morais
Enviado por Pedro Prudêncio de Morais em 19/09/2011
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