MEIO AMBIENTE - ESTA CAUSA É NOSSA

Estamos vivendo momentos de grande preocupação no que diz respeito ao meio ambiente, embora sendo nós culpados de todos os impactos negativos que vêm acontecendo à natureza, principalmente à fauna e flora brasileira, face as agressões que nós homens, temos praticado, devemos nos redimir dessa culpa e tentar reverter essa situação, iniciando pela conscientização a respeito da importância de preservação ao meio ambiente. Muito embora isso não aconteça do dia para noite, mas, mesmo em longo prazo, temos que fazer altos investimentos para mudar o quadro dessa situação.

É muito comum nos portarmos diante da Televisão, para assistir os noticiários e nos depararmos com sessão inteira de reportagem aludindo sobre as conseqüências trágicas causadas ao meio ambiente. E, para que o homem seja sensibilizado com o fato, nas reportagens televisivas, são mostradas fortes imagens da real situação do planeta. Por exemplo:

Queimadas excessivas, devastação da floresta, poluição do ar, das águas e do solo, aquecimento global, efeito estufa, destruição da camada de ozônio, reservas das represas energéticas com seus níveis abaixo do esperado, diluição das montanhas geleiras, fazendo com que o nível dos mares e oceanos seja elevado acima do normal, de forma que, as cidades litorâneas sejam invadidas com a fúria bravia do mar. E, muitos outros casos que presenciamos através dos noticiários jornalísticos, provocados por ações impensadas do ser humano.

O avanço acelerado da sociedade urbana e industrial, também tem provocado graves impactos ao meio ambiente. De fato, a poluição do ar, das águas e do solo, o desmatamento, o agravamento do efeito estufa e destruição da camada de ozônio, são alguns exemplos de problemas contemporâneos, cuja reversão do quadro, exige grandes investimentos do Estado e absoluta colaboração da sociedade em escala mundial.

O desmatamento da floresta amazônica – a maior floresta do planeta – tem preocupado sensivelmente as autoridades do mundo inteiro, a ponto de haver fortes boatos entre alguns setores de comunicações, de que os Estados Unidos pretendem tomar para si essa importante floresta que a natureza presenteou ao povo brasileiro. Aliás, há tempos, vem circulando na Internet, que o povo norte americano está ensinando nas escolas para os seus alunos que, a Amazônia pertence aos Estados Unidos, e mostram o mapa do Brasil sem essa área do seu território.

A estória é evidentemente revoltante, e não podemos aceitar atitudes semelhantes, mas, queiramos ou não, temos dado margem a esse tipo de notícia. As pessoas mais antigas ainda se lembram como era nossa região; a rodovia BR 010, conhecida popularmente como Belém-Brasíla, foi construída em nossa região, dentro de uma intensa floresta tropical, era tão intensa, que mesmo a qualquer hora do dia, não se via a luz do sol por causa da abóbada das árvores e, em apenas, pouco mais de uma quarentena de anos, aquela importante floresta desapareceu completamente do mapa, de forma que, não há quem possa avistar – mesmo de longe – qualquer indício de floresta nativa à margem da Belém-Brasília, e tem mais, essa nossa geração mais jovem, desconhece completamente de forma literal, como se constitui uma floresta. Seu conhecimento a respeito, está limitado apenas às imagens de televisão. E, toda essa devastação, indiscutivelmente, foi causada pelo homem. A legislação define como poluidor do meio ambiente, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direto ou indiretamente por atividade causadora de degradação ambiental. Mas, de que adianta todo esse elenco de informações se não é levado em consideração? É triste, mas isso é absoluta verdade.

Muitos acham que o governo agiu muito tarde no sentido de coibir o desmatamento de nossa floresta, mas, não é bem assim, existem Leis emitidas pelo Governo Federal, desde 1965, orientando a respeito, mostrando a importância da preservação da floresta, inclusive exigindo a preservação de reserva em cada propriedade localizada nessa região do Brasil, disciplinando ainda, sobre a mata ciliar, e qual a dimensão que deve ser mantida à margem de cada rio, por desrespeito a essas Leis, presenciamos importantes rios de nossa região pedindo socorro além de muitos que já não existem mais.

Recentemente, numa reportagem televisiva, foi abordada a situação do Rio São Francisco, um dos mais importantes rios do Brasil, considerado o maior rio genuinamente brasileiro e, conhecido também, como Rio da Integração Nacional, por banhar vários Estados do nordeste, em algumas partes praticamente intrafegáveis, tomadas por bancos de areia, levada pelas chuvas, justamente porque a mata ciliar, principal protetora do rio, foi totalmente devastada.

A Política nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental, definindo para isso ações específicas a serem realizadas pelo setor privado e/ou pelo setor público, incluído as instituições financiadoras. A Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605, de 12.02.98), estabelece sanções penais e administrativas aplicáveis a pessoas físicas e jurídicas responsáveis por crimes praticados contra o meio ambiente, mas, parece que isso não funciona em todo território nacional.

Entretanto, é bom que si diga, que o governo federal também, visando a reversão do quadro em que se encontra o meio ambiente, no que diz respeito a devastação de nossa floresta, criou programas e linhas de créditos junto aos Bancos oficiais, destinados a financiar projetos voltados para a preservação do meio, ambiente. Tais como: FNE-VERDE, PRONAF-Floresta e PRONAF – ECO. Podendo inclusive, em alguns casos, financiar tecnologias ambientais. As informações detalhadas poderão ser adquiridas junto as instituições federais de caráter financeiro.

Luís Gonçalves
Enviado por Luís Gonçalves em 15/01/2012
Código do texto: T3441864