Assassino, Aborto e Suicídio
 

A palavra assassino, por si só já nos remete a um gravíssimo erro cometido por alguém em tirar uma vida, aos olhos da lei para que uma pessoa seja considerada um assassino, precisa que existam provas, corpos, confissões, evidencias ou testemunhas, sabemos que assassinato é um ato criminoso de matar alguém, que o assassinato é a interrupção de uma vida e por conseqüência a extinção de vidas futuras, em uma ordem cronológica, que se inicia a partir da primeira vida interrompida bruscamente, sendo lhes tirado o direito de ter seus próprios filhos, acabando com a possibilidade de dar continuidade a sua vida e a de seus descendentes.

O aborto seria a interrupção de uma vida ainda não nascida e nem vivida, uma vida que não aconteceu, só o fato de impedir que alguém venha a viver seria um crime sem precedentes, famílias que deixaram de se formar por causa dessa interrupção nos leva ao pensamento do tamanho da palavra interromper, seria menos grave do que a palavra assassino, mais ela tem um tamanho gigantesco, quando olhamos para o futuro longinquo da criação dessa vida se chegasse a ser concluída, a mulher grávida que resolve interromper sua gravidez, ela interrompe o inicio da criação divina, além de descontinuar com a formação do feto em seu próprio ventre, colocando em risco sua própria vida, impede o surgimento de uma vida que poderia ser maravilhosa também para ela, a mãe, sem o entendimento de que essa interrupção não a transformaria tão somente em uma assassina, inconscientemente e sem orientações, livre de arrependimentos, ela não tem a compreensão do tamanho da responsabilidade de sua ação, seu filho ou filha, iniciaria um circulo inimaginável por qualquer ser humano, sem a percepção de visualizar o futuro, ela ceifou não só a vida do seu filho e netos, mais uma geração inteira, matou a esperança no futuro
, após cometer esse ato monstruoso, essas mulheres vão se arrepender mais tarde e levar consigo por anos a fim essa ação em sua consciência.

Não podemos no entanto fazer julgamentos e nem condenar quem já praticou esse ato, devemos compreender a situação individual de cada caso, uma pessoa que se encontra em um grande abalo emocional por conta de um estrupo ou de um abandono de um amor não correspondido, essas pessoas não tiveram apoio dos seus familiares ou amigos, não foram acompanhadas nesse processo tão dificil, por profissionais que aplicam a medicina correta, por psicólogos, entidades de saúde, que pudessem apresentar outras opções, desorientadas elas  acabam recorrendo aos serviços de clinicas de aborto clandestinas, com médicos inescrupulosos que só pensam no dinheiro, pessoas sem nenhum arrependimento no ato brusco de exterminar ou não deixar o curso normal da vida prosseguir por miseros trocados, existem aquelas mulheres que buscam ajuda de amigo(a)s da mesma idade, quando são abandonadas pelo namorado ou amante, todos visualizando somente os problemas que essa criança traria no momento, aconselham a resolver da forma mais rápida e participam como cumplices, em nome da  amizade, movidas pelo sentimento de ajuda ao que estão visualizando, querem aliviar a dor da amiga imediatamente, sem pensar no ato por completo, a dor do sentimento com o tempo e amor passaria, o alivio imediato, pode trazer uma dor maior na consciência por maior tempo e privar uma vida de uma felicidade futura .


 

Se uma pessoa se acomete de suicídio, não deixa de ter o mesmo grau de responsabilidade de um assassinato cometido contra outro, uma vez que ele ainda pode ter famílias, mulheres, filhos, netos e dai por diante, impedindo que uma moça ou um rapaz venha a conhecer um descendente seu, que ele também não chegará a conhecer, quem comete esse ato de suicidar-se, acaba cometendo um crime contra outros, mesmo cometendo um ato brutal contra si, temos que compreender que a vida não pertence somente a nós, o tamanho da responsabilidade e zelo que devemos ter com outros, devemos ter conosco, não somos donos de nada, somos seres abençoados e convidados a passar um tempo nesse mundo, com bens materiais que não nos pertencem, se estamos portando pertences ou não, o que temos é para repassar a outros, devemos aproveitar esse tempo para aprender a fazer nossas escolhas, em prol do nosso crescimento como humanos, devemos amar e sermos amados, compreender até quando não somos compreendidos, temos que cumprir nosso destino e deixar os outros cumprirem o seu, se possível com nossa ajuda, até mesmo quem segue o caminho errado, merece ter tempo de mudar, nascer mesmo já vivo, transformando-se em uma nova pessoa, a esperança deve brotar em todas as pessoas mesmo que das cinzas, os bons pensamentos devem surgir mesmo da sombra mais nebulosa de nossa mente e surgir em cores para deslumbrarmos a beleza da vida nos dada para um proposito que não podemos deixar de cumprir.

 

 

Elivaldo Pereira
Enviado por Elivaldo Pereira em 17/03/2012
Reeditado em 25/03/2013
Código do texto: T3559416
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.