Ninguém tem sangue de barata
É interessante quando alguém se ira. A primeira coisa que sai de sua boca depois de tudo se normalizar é, ninguém tem sangue de barata.
A ira é uma explosão forte de sentimentos maldosos que nos leva a tomar atitudes impensáveis, é como se estivéssemos cegos. Naquele momento esquecemos tudo que conquistamos com muita luta, todos os esforços que tivemos para estarmos ali ou alcançarmos aquela posição, o nosso poder de raciocínio torna-se abafado por um sentimento meramente passageiro, e esse só nos levará a dois caminhos satisfazer o ego e jogar fora tudo que conquistamos até ali.
Bom isso é a mais pura verdade, mais tem coisas que tira qualquer um do serio, que irritam pra valer.
Quem nunca pensou nessas horas em chuta o balde, mandar tudo pra escanteio, extravasar tudo que ficou entalado na garganta.
É sempre neste momento que o indivíduo coloca tudo a perder.
Quando se ira, alimenta-se o que conhecemos como orgulho ferido, é aquele orgulho que alguns trazem consigo quando estufam o peito e dizem “Eu não levo desaforo pra casa”.
Não se trata do que aceitamos ou não, e sim dos valores por que lutamos, acreditamos e defendemos.
Não tem uma receita de como se controlar apenas se não o fizermos, estaremos colocamos tudo em risco, e teremos que começar tudo outra vez, se tivermos outra oportunidade.
É como diz um provérbio chinês; há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada, e a oportunidade perdida.