“JULGAMENTO E/OU PRÉ-JULGAMENTO” OS MAIORES VÍCIOS DA HUMANIDADE!

Um dia desses fui vítima do pré-julgamento de uma pessoa. Ela “se achou” no direito de criticar uma atitude minha, a qual, no seu ponto de vista, era errada.

A princípio fiquei chateada e com uma vontade danada de dizer: “Quem é você para me julgar? Já que Deus é o único Ser que tem esse direito e, ao invés de exercê-lo, prefere, amorosamente, fazer com que eu mesma perceba o meu erro?”.

Percebi, mais tarde, que eu também tenho esse terrível defeito. O de pré-julgar as atitudes das pessoas, sem saber o verdadeiro motivo para tal atitude, pois, às vezes, nem mesmo a própria pessoa o sabe. Simplesmente faz o que lhe convém em nome do seu direito de liberdade, o que é verdadeiro, embora de modo impensado. E, por incrível que pareça, todos nós fazemos isso o tempo todo! Quem disser que nunca fez e não faz, que atire a primeira pedra!

Vejamos um exemplo simples que demonstra o quanto julgamos e pré-julgamos a todos e a nós mesmos: Já pararam para perceber quantas vezes o julgamento e o pré-julgamento é utilizado em um simples bate-papo informal, em família ou entres amigos? Comecem a anotar todas as vezes em que frases como as seguintes, tidas como triviais, são ditas por vocês e pelos demais: “Você viu como a fulana engordou? Será que está grávida ou deprimida?”; “Olha só o carrão que ele comprou! Deve estar nadando em dinheiro ou roubando.”; “Como você fez uma loucura dessas?!” (dirigindo-se a uma pessoa que acabou de bater o carro). Essas são apenas algumas dentre tantas outras frases que são, aparentemente, inofensivas e das quais nem os homens escapam: “Ele só conseguiu o cargo de chefia porque dormiu com a chefe.”; ou ao ouvir sua esposa dizer que outro homem é lindo: “Só pode ser gay!”; “Porque você fez isso???” (dirigindo-se ao filho pequeno que acabou de quebrar um copo).

Acrescento, ainda, o mais comum e não menos pernicioso, de todos os casos de pré-julgamento ofensivo, geralmente através de frases proferidas por crianças nas escolas, ao se depararem com um coleguinha de quem não gostam, cujos exemplos nem me atrevo a citar, uma vez que todos nós sabemos muito bem quais são e até as consideramos igualmente inofensivas, afinal “são apenas crianças”! No entanto muitos adultos carregam consigo traumas adquiridos na escola, na época em que também eram crianças! E isso, aparentemente, ninguém leva em consideração.

Já perceberam a quantidade de julgamentos e pré-julgamentos que fazemos o tempo todo sem nos darmos conta? E o pior... Como se isso fosse normal. Triste, não?

Foi neste dia que resolvi olhar as pessoas como espelhos. Espelhos das falhas que cometo, dos erros de educação pré-conceituosa vinda de nossos ancestrais e da sociedade hipócrita em geral, que ditou normas de convivência social, baseadas em seus próprios interesses e pontos de vista. E “ai” de quem não seguir essas regrinhas!!! É considerado um alienado, esquisito e até louco. Ou seja, fomos criados para obedecer “sem pensar” e muito menos questionar, assim como no regime militar. Caso contrário somos denominados “anti-sociais” e excluídos do convívio social.

Sei que nós, humanos, necessitamos de regras de conduta e, a meu ver, isso já consta nos 10 Mandamentos de Deus. Alguém lembra de todos eles? Acredito que a maioria não lembra, e se lembra, não entende verdadeiramente o que eles significam.

No entanto, se colocássemos em prática os 10 Mandamentos, não necessitaríamos de leis, Constituições federais ou estaduais, normas municipais, regras de etiqueta social e, nem mesmo de governantes. Pois, as Leis Divinas são muito claras e amplas em todos os sentidos. Haveria amor e respeito por tudo o que Deus criou, ou seja, pessoas, animais e a natureza em si. Haveria também paz e solidariedade. Utopia??? Não! Apenas a vontade expressa de Quem nos criou para sermos felizes: Deus.

Não quero, com isso, dizer que sou diferente de todos; pelo contrário, sou tão “viciada” nesta “armadilha” quanto qualquer ser humano. A única diferença é que consegui enxergar esta minha enorme falha de caráter e, a partir de agora, pretendo mudar isso em minha vida.

“Não julgueis para não serdes julgado” – Jesus Cristo.

Encerro com as 10 Leis Divinas, para quem não lembra mais.

Os 10 Mandamentos da Lei de Deus são:

1. Amar a Deus sobre todas as coisas.

2. Não tomar Seu santo nome em vão.

3. Guardar domingos e festas.

4. Honrar pai e mãe.

5. Não matar.

6. Não pecar contra a castidade.

7. Não furtar.

8. Não levantar falso testemunho.

9. Não desejar a mulher do próximo.

10. Não cobiçar as coisas alheias.

BEA

BEA
Enviado por BEA em 07/03/2007
Código do texto: T404197