O SOCORRISTA
Fernando, li seus apelos no celular da Ana, fiquei chocado com o seu desespero e não poderia ficar insencível diante da situação. Só não entendi porque você se dirigiu a Ana Flávia tão insistentemente, afinal todos nós sempre fomos amigos.
Quer conversar? Se abra comigo, estou disposto a ouvi-lo muito embora pouco possa fazer para mudar esse quadro que você pintou sobre sua vida familiar, todos nós somos reponsáveis pelos nossos atos e colhemos os frutos que semeamos.
Meu filho, é assim que eu e a Sueli sempre o consideramos, um filho... sentimentos nutridos por ti na ilusão de que eras o companheiro ideal para nossa filha Eliane, a quem amamos mais que tudo nessa vida e queremos ve-la feliz.
Infelizmente descobrimos que o quadro pintado por ti estampa outra reallidade, ela já não estava se sentindo feliz a seu lado, e sim ameaçada, cansada de esperar por uma atitude que lhe desse segurança, confiança, esperança no futuro.
Desconhecemos os motivos que a levaram a tomar a drástica decisão de abandonar você e o aconchego do lar. Não deve ter sido nada fácil pra ela, reflita sobre isso... Imagine o quanto ela deve estar sofrendo também, tendo que viver de agregada na casa do Marcelo, que como irmão não poderia negar-lhe apoio e dar-lhe abrigo.
Na vida quando caímos temos que ter forças para se levantar e seguir adiante, ninguém poderá faze-lo por nós, terá que ser por nossas próprias pernas.
Lembre-se, a mulher espera ter a seu lado um homem forte, determinado que lhe transmita a sensação de segurança e proteção, e perspectivas de futuro.
A meu ver esse será o único meio de re-conquistar aqueles que se decepcionaram com você, mostrando-se forte, erguendo a cabeça enfrentado a situação com lucidez, sem mostrar-se frágil e abatido, o pior sentimento que podemos esperar das pessoas que amamos é o sentimento de pena e compaixão.
Fernando se quizer conversar mais a respeito, as portas de nossa casa estarão sempre abertas, venha quando quizer,
mas evite se dirigir a Ana Flávia, ela é uma criança e seus lamentos e desabafos estão lhe fazendo muito mal.
Se você insistir nessa atitude iremos nos indispor com você e não queremos que isso ocorra.
Paranaguá, 10 de julho de 2013
Lorenzi Monteiro
Fernando, li seus apelos no celular da Ana, fiquei chocado com o seu desespero e não poderia ficar insencível diante da situação. Só não entendi porque você se dirigiu a Ana Flávia tão insistentemente, afinal todos nós sempre fomos amigos.
Quer conversar? Se abra comigo, estou disposto a ouvi-lo muito embora pouco possa fazer para mudar esse quadro que você pintou sobre sua vida familiar, todos nós somos reponsáveis pelos nossos atos e colhemos os frutos que semeamos.
Meu filho, é assim que eu e a Sueli sempre o consideramos, um filho... sentimentos nutridos por ti na ilusão de que eras o companheiro ideal para nossa filha Eliane, a quem amamos mais que tudo nessa vida e queremos ve-la feliz.
Infelizmente descobrimos que o quadro pintado por ti estampa outra reallidade, ela já não estava se sentindo feliz a seu lado, e sim ameaçada, cansada de esperar por uma atitude que lhe desse segurança, confiança, esperança no futuro.
Desconhecemos os motivos que a levaram a tomar a drástica decisão de abandonar você e o aconchego do lar. Não deve ter sido nada fácil pra ela, reflita sobre isso... Imagine o quanto ela deve estar sofrendo também, tendo que viver de agregada na casa do Marcelo, que como irmão não poderia negar-lhe apoio e dar-lhe abrigo.
Na vida quando caímos temos que ter forças para se levantar e seguir adiante, ninguém poderá faze-lo por nós, terá que ser por nossas próprias pernas.
Lembre-se, a mulher espera ter a seu lado um homem forte, determinado que lhe transmita a sensação de segurança e proteção, e perspectivas de futuro.
A meu ver esse será o único meio de re-conquistar aqueles que se decepcionaram com você, mostrando-se forte, erguendo a cabeça enfrentado a situação com lucidez, sem mostrar-se frágil e abatido, o pior sentimento que podemos esperar das pessoas que amamos é o sentimento de pena e compaixão.
Fernando se quizer conversar mais a respeito, as portas de nossa casa estarão sempre abertas, venha quando quizer,
mas evite se dirigir a Ana Flávia, ela é uma criança e seus lamentos e desabafos estão lhe fazendo muito mal.
Se você insistir nessa atitude iremos nos indispor com você e não queremos que isso ocorra.
Paranaguá, 10 de julho de 2013
Lorenzi Monteiro