1- Decidi comentar algo sobre três programas globais.
 
Vale destacar que dois desses programas eu nunca assisti.
 
Apenas vi as propagandas eufóricas da emissora anunciando.
Também, muito rápido, durante a exibição, conferi pedaços.
 
2- É possível dar credibilidade a tais comentários?
As opiniões apresentam alguma profundidade?
 
O ponto de vista o qual vou abordar não se preocupa com o que ocorre durante a exibição dos programas.
Isso não é o mais importante na minha análise.
 
O que vou dizer não exige que a pessoa assista antes.
 
3- Peço licença, porém, para fazer uma observação importante.
 
Não é a minha preocupação oferecer opiniões profundas.
 
Eu destaco e tento esclarecer os pensamentos que nutro.
Vocês concordarão comigo ou não.
 
4- Gosto de expor os temas de forma descontraída.
 
Tento assim fugir da discussão tensa e inquieta.
A minha literatura sempre objetiva ser, acima de tudo, agradável.
 
Se alguém quiser profundidade, é melhor buscar outras leituras.
Preferindo o rigor da realidade, sugiro assistir Datena.
 
5- Desejo falar algumas palavras sobre três programas:
 
Encontro com Fátima Bernardes, Altas Horas e Esquenta.
 
Dos três, o único que já assisti é o Altas Horas.
Apenas fiz o esforço de passar os olhos nos outros dois programas.
 
6- Sobre o triste “encontro” com a chata Bernardes, eu imagino que as dondocas da vida devem adorar o programa.
 
É aquele tipo de atração que ocupa um horário sem ocupar.
Se começasse outra hora, nenhum efeito causaria.
 
Debate isso, aquilo e um pouquinho mais, todavia nada diz.
 
Enfim, é um programa inútil destinado ao público desocupado.
 
7- Há aquele aspecto falso de seriedade, uma certa ilusão de utilidade, porém bastam dois minutos para você não resistir e desligar a TV.
 
A Fátima se esforça.
Ela dança.
Ela impõe a opinião que vai prevalecer.
Ela pensa que é sexy.
 
Mas não dá!
 
Citei dois minutos, no entanto, até hoje, o meu recorde foi um minuto.
Argh!
 
8- O Altas Horas é bastante interessante, entretanto pretendo criticar um ponto o qual atrapalha demais o programa.
 
Num espaço de duas horas, o Serginho almeja fazer milagres no quesito “quantidade”.
 
Há, no mínimo, dois destaques musicais.
Isso não impede, contudo, a presença de outras bandas e cantores.
 
É quase impossível não perder a concentração.
 
O apresentador alega que quer ser eclético, mas termina oferecendo uma mistura esquisita e exagerada.
 
9- Já vi grandes talentos consagrados dividindo o palco com as Anittas que os patrocinadores modernos não cansam de inventar.
 
Fica estranho!
 
Além disso, muita gente é convidada.
Existem as rodadas de perguntas nas quais somente uma pessoa desperta atenção, porém os jovens são obrigados a indagar bobagens a indivíduos irrelevantes e desconhecidos.
 
10- Assistimos também a apresentações de grupos artísticos.
 
Temos humor e orientação sexual, que é muito legal.
 
Há idas ao Japão, entrevistas com famosos, reportagens especiais.
 
Não faltam propostas nem conteúdos.
Falta tempo, falta espaço e, não poucas vezes, falta selecionar quem merece estar ali, evitando ameaçar o quesito “qualidade”.
 
11- Se nós consideramos bem excessivo o número de participantes do Altas Horas, vamos ficar estupefatos assistindo ao Esquenta.
 
As pessoas que aparecem no programa nunca cessam de surgir.
Às vezes esquecemos quem está apresentando a atração.
 
No meio de tanta gente, num espaço tão reduzido, bombardeado por besteiras sem fim, o telespectador termina atordoado.
 
12- Para relaxar, eu proponho ignorar os programas citados e conseguir finalmente conquistar a vizinha charmosa.
 
Motivados pelas coxas da gata, seduzidos por sua incrível abundância e entusiasmados pelos olhares convidativos da moça, com paciência e dedicação, marcaremos um inesquecível "encontro com a gostosa”.
 
Após a doce noite, uma criança dengosa, alcançar a fase adulta, nós estaremos curtindo “altas horas” ao lado da fofa.
 
Desfrutaremos amassos animados no mais caloroso “esquenta”.
 
13- Essa programação eu recomendo.
 
Vale a pena não perder nem sequer um segundo.
 
Não é necessário usar controle remoto.
À moda antiga, escolhemos o que almejamos ver usando só as mãos.
 
Uau! É uma delícia!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 05/09/2013
Reeditado em 05/09/2013
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